Amigo Joaquim Gonçalves,
A tua partida foi como toureiro grande, como sempre foste. Entraste no hospital andando, sem dar importância à morte, que, sem saberes, estava tão próxima. Sempre com esse sorriso sincero.
Tinhas estado no teu e no nosso ambiente taurino, como sempre, em Sousel, rodeado de amigos - estou convencido que não tinhas inimigos - desfrutando depois da corrida de um maravilhoso petisco.
Estavas orgulhoso do teu filho e dos teus sobrinhos. Orgulhoso, sobretudo, de teres conseguido convencer teu sobrinho Pedro a deixar de ser forcado e passar a ser, como bem dizias, uma figura dos bandarilheiros.
Viveste a vida como quiseste, sempre respeitando os demais e ajudando a todos com esse espírito humanitário que era património do teu coração.
Que sabem os políticos dos sentimentos dos toureiros, os que proíbem corridas e esses que te castigaram um dia, como se fosses uma criança, só porque ainda tiveste coração e alma para dar uns capotazos a uma vaca?
Somos amigos há muitos anos e graças ao Pedro Gonçalves pudemos desfrutar juntos e lembrar histórias de antigamente, nos últimos tempos, na sua tertúlia em Almeirim. Onde sempre serás lembrado.
Enquanto vivam os teus amigos, jamais te esqueceremos como toureiro e como pessoa. Que bom foste, Joaquim! Que saudades já tenho, meu Deus!
Ricardo Relvas
A tua partida foi como toureiro grande, como sempre foste. Entraste no hospital andando, sem dar importância à morte, que, sem saberes, estava tão próxima. Sempre com esse sorriso sincero.
Tinhas estado no teu e no nosso ambiente taurino, como sempre, em Sousel, rodeado de amigos - estou convencido que não tinhas inimigos - desfrutando depois da corrida de um maravilhoso petisco.
Estavas orgulhoso do teu filho e dos teus sobrinhos. Orgulhoso, sobretudo, de teres conseguido convencer teu sobrinho Pedro a deixar de ser forcado e passar a ser, como bem dizias, uma figura dos bandarilheiros.
Viveste a vida como quiseste, sempre respeitando os demais e ajudando a todos com esse espírito humanitário que era património do teu coração.
Que sabem os políticos dos sentimentos dos toureiros, os que proíbem corridas e esses que te castigaram um dia, como se fosses uma criança, só porque ainda tiveste coração e alma para dar uns capotazos a uma vaca?
Somos amigos há muitos anos e graças ao Pedro Gonçalves pudemos desfrutar juntos e lembrar histórias de antigamente, nos últimos tempos, na sua tertúlia em Almeirim. Onde sempre serás lembrado.
Enquanto vivam os teus amigos, jamais te esqueceremos como toureiro e como pessoa. Que bom foste, Joaquim! Que saudades já tenho, meu Deus!
Ricardo Relvas
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