segunda-feira, 12 de abril de 2010

Que foi feito da aficion da Cuba?


Para surpresa nossa, tendo em conta que o GFA Cuba é conhecido por ter sempre grande massa de seguidores por onde actua, a sua corrida e em que se anunciava em solitário com novilhos-toiros de S. Martinho (de regular apresentação e jogo, destacou-se o quarto de elevada nota, tendo regressado ao campo) registou pouco mais de ¼ de lotação preenchida.

Corrida integrada num fim-de-semana taurino, que envolve sempre a população local e de arredores e onde o teatro e as outras artes se juntam sob o tema taurino. Para além de bonita homenagem que foi prestada pelo grupo actual a um outro, que por breve período existiu na localidade, com os elementos desta formação a serem homenageados individualmente na arena, pelos da actual.

A terna de juventude quis animar o ambiente e compor a tarde, nem sempre o conseguiu, mas pelo menos tentou e aproveitou a oportunidade para apronto com vista a compromissos maiores.

João Moura Caetano, esteve regular em ambos, preocupou-se em bregar muito e tentar andar sempre “em cima” dos oponentes. Não foi a melhor tarde a cravar e os melhores momentos surgiram no seu segundo, o melhor de todos, em que deixou algum entusiasmo. Embora nos pareça que se tivesse aproveitado a nobre e bonita investida do oponente, dando-lhe maior vantagem, o resultado teria sido de maior impacto e triunfo.

Marcos Bastinhas apareceu dominador, com critério, entendeu bem os seus dois oponentes e pôs a alegria que estes não tinham, duas actuações correctas, muito semelhantes e rematadas com bonitas “Rosas”. Foi o triunfador da tarde.

Tiago Carreiras mostrou ofício em ambos toiros, o seu primeiro foi o mais difícil da tarde, sempre com a cara por cima dificultava a reunião, com asseio deu a volta ao “assunto”. No seu segundo mais cómodo andou diligente e fácil, culminando a tarde com o espectáculo do Quirino a pedido do público. Agradou-nos confirmar que tem conhecimentos dos toiros e seus terrenos e pode em curto tempo, tornar-se “independente” do Quirino, para triunfar.

Os Amadores de Cuba pegaram pela primeira vez seis reses numa só corrida. Actuação positiva, aqui e ali pontuada por altos e baixos. É certo que os S. Martinho foram bons parceiros de festa, mas seis são sempre seis… Eduardo Mimoso (atabalhoado á primeira), Óscar Fitas (1ª), Célio Santos (2ª, na primeira não mandou no toiro), Valter Guerreiro (muito bem à 2ª, depois de uma primeira em que, também esteve magnifico e foi mal ajudado), Miguel Sousa (3ª, depois de não consentir o toiro nas duas anteriores) e fechou com uma pega exemplar o cabo José Horta.

Dirigiu António Garçoa, com auxilio do Dr. João Infante e embolação e ferragem de Gastão Miguéns.

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