segunda-feira, 30 de maio de 2011

Santarém: corridas a 10 e 12 e grande acontecimento a 25 de Junho

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Duas grandes corridas de toiros a 10 e 12 de Junho compõem este ano a tradicional Feira do Ribatejo/IV Feira Internacional do Toureio a Cavalo na Monumental de Santarém.
A empresa "Aplaudir", de João Pedro Bolota, projecta ainda um grande acontecimento taurino, incluindo outra corrida de toiros, para dia 25 de Junho, data limite para reunir as 100 mil assinaturas na petição de Moita Flores "Em Defesa da Festa Brava" - esta jornada será oficialmente apresentada em Santarém pelo empresário Bolota numa conferência de imprensa agendada para a manhã do próximo dia 10.

Octávio Chacón triunfador ontem á tarde no Montijo


O matador sevilhano Octávio Chacón foi o grande triunfador da corrida realizada ontem á tarde na Monumental do Montijo, primeira organizada pelos Bombeiros Voluntários locais em parceria com Abel Correia e que registou meia entrada de público.
O valoroso toureiro espanhol, recém chegado de uma triunfal campanha em praças do Perú, actuou como único espada lidando um único toiro (de boa nota) da ganadaria de António Macandro (divisa espanhola), com que deixou o público em delírio, justificando em pleno a sua repetição em arenas portuguesas.
O espectáculo começou antes da corrida, com a chegada do toureiro à praça numa limusine!
Apoderado em Portugal pelo empresário António Nunes, Octávio Chacón já fez tocar por várias vezes o telemóvel do seu "manager": outras empresas querem contratar o toureiro.
Os cavaleiros Luis Rouxinol, Gilberto Filipe e Manuel Lupi completavam o cartel frente a toiros de José Lupi, destacando-se apenas o primeiro.
Tarde regular para os três grupos de forcados.

Foto D.R./Arquivo

Arruda, 11 de Junho: Concurso de Recortadores com toiros em pontas

Ontem em Córdoba: Leonardo outra vez em ombros


Depois do apoteótico triunfo no sábado em Madrid, Leonardo Hernández repetiu a dose ontem á tarde em Córdoba, cortando três orelhas (duas no primeiro toiro e uma no segundo) e voltando a sair em ombros.
Pablo Hermoso obteve também três orelhas e saíu igualmente em ombros e Diego Ventura desta vez ficou-se por ovações no final das suas duas actuações.
Lidaram-se toiros de La Castilleja, que cumpriram na generalidade e estavam bem apresentados.
Na foto, Leonardo ontem em Las Ventas.

Foto Paloma Aguilar/www-las-ventas.com



João Moura Caetano dormiu sábado em Madrid e só esta manhã rumou a Portugal, já se encontrando neste momento em casa, em Monforte, ainda mal refeito da azarada tarde de Las Ventas em que perdeu, vítima de colhida, o melhor cavalo da sua quadra, o "Passapé".
O cavalo teve que ser morto no páteo de quadrilhas da Monumental de las Ventas, após sofrer uma cornada que lhe provocou hemorrogias internas e dupla fractura do fémur - lesão que segundo o veterinário da praça muito raramente tem recuperação. Foi o resultado de um toureiro de verdade e de muita entrega de Caetano, que dignificou e marcou pela diferença a sua presença - digníssima - ontem em Madrid.
A cabeça do cavalo deverá ser embalsamada e trazida depois para a herdade do cavaleiro, perpetuando assim a memória de um dos melhores cavalos toureiros dos últimos anos.
O "Passapé" tinha 12 anos e, tal como a maioria dos cavalos da quadra de João Moura Caetano, tinha o ferro da prestigiada coudelaria de seu Pai, Paulo Caetano.
Depois do drama vivido ontem à tarde em Madrid, Moura Caetano regressa às arenas já na próxima quinta-feira no Campo Pequeno, para participar na quarta corrida nocturna da temporada lisboeta, um confronto de gerações com seis jovens cavaleiros de dinastia.
Na foto da esquerda, o jornalista Pedro Pinto, director da revista "Ruedo Ibérico" e responsável pela assessoria de imprensa da candidatura de Paulo Caetano às eleições de 5 de Junho, assistindo ontem em Madrid à corrida de rejoneio.

Fotos Ricardo Relvas e Paloma Aguilar/www.las-ventas.com

Estável o estado de Ortega Cano


É estável, mas ainda grave, o estado do antigo matador Ortega Cano, vítima de acidente de viação no sábado á noite próximo de Sevilha e que está a reagir bem à segunda operação, que durou seis horas e foi realizada esta manhã.
Frente ao Hospital Virgen de la Macarena, em Sevilha, onde o diestro continua internado nos Cuidados Intensivos, aglomeram-se familiares, amigos, simples aficionados e muitos jornalistas à espera de notícias da equipa médica que o assiste.

Foto D.R.

Hoje em Las Ventas: Ferrera enorme com as bandarilhas


António Ferrera esteve enorne ontem á tarde em Las Ventas, Madrid, sobretudo com as bandarilhas, levantando o público das bancadas. Os toiros de Samuel Flores, uma estampas de apresentação, não facilitaram a vida aos toureiros. O matador extremenho foi silenciado nos dois toiros, mas deixou em Madrid a constância do seu muito valor e entrega.
Juan José Padilla foi assobiado nos dois toiros e César Jiménez, aplaudido no primeiro, está neste momento a tourear o último.
Em breve, a reportagem do nosso correspondente Ricardo Relvas.

Foto D.R.

Novo matador português: Casquinha em ombros na alternativa


Nuno Casquinha tomou ontem á tarde a alternativa na praça fronteiriça de Villanueva del Fresno e saíu em ombros, envolto numa bandeira portuguesa, juntamente com Javier Solis, padrinho do seu doutoramento.
O jovem diestro de Vila Franca de Xira tornou-se assim o 37º matador de toiros de Portugal.

Foto D.R./Arquivo

domingo, 29 de maio de 2011

Paco Ojeda regressa às arenas

Pavo Ojeda com Inácio Ramos Jr. este ano no C. Pequeno



Paco Ojeda regressará este ano às arenas, confirmando-se assim os rumores que andavam há meses no ar - anunciou hoje o sogro do toureio, José Luis Marca, numa entrevista em Madrid ao Canal Plus Toros.
O diestro de Sanlúcar de Barrameda, que depois de abandonar a carreira de matador se estreou como rejoneador, chegando a receber em Santarém a alternativa de cavaleiro tauromáquico, vai tourear seis corridas de toiros, três a pé e três a cavalo, não se excluindo a hipótese de uma destas ser em Portugal.
Fotos D.R.

Ortega Cano em estado crítico


O matador retirado Ortega Cano continua em estado crítico na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Virgen de la Macarena, em Sevilha, depois de esta manhã ter sido submetido a uma segunda intervenção cirúrgica que durou seis horas.
O toureiro sofreu ontem à noite um grande acidente de automóvel, quando acabava de deixar a filha em casa de uma amiga e se dirigia para a sua herdada Yerbabuena, próximo de Sevilha. O seu automóvel embateu de frente com outro, cujo condutor teve morte imediata.

Foto D.R.

Palha e Vigouroux vencem concurso em Évora

Os ganadeiros vencedores, João Folque (Palha) e Pedro Canas Vigouroux
João Pedro Sousa, dos Amadores de Alcochete (melhor pega da noite) com Duarte Leal da Costa (vinhos Ervideira)

Os toiros de Palha (apresentação) e Canas Vigouroux (bravura) venceram o 52º Concurso de Ganadarias realizado sexta-feira em Évora e que registou pouca afluência de público na renovada praça. A corrida foi a primeira transmitida este ano pela RTP - que na próxima 5ª feira transmite também em directo a corrida do Campo Pequeno, quarta nocturna da temporada lisboeta, um confronto entre seis jovens cavaleiros de dinastia.
João Pedro Sousa, ex-forcado de Tomar, hoje uma das vedetas dos Amadores de Alcochete, venceu merecidamente o troféu para a melhor pega, que lhe foi entregue por Duarte Leal da Costa, da empresa de vinhos Ervideira, que patrocinou o espectáculo, apoiando a Festa Brava - louvável.
Os Amadores de Évora estiveram "por cima" dos de Évora, que se estreavam na temporada e a quem coube os toiros mais difíceis. Uma única pega ao primeiro intento pelo cabo Bernardo Patinhas e tarefa mais dificultada para os valentes António Alfacinha e Manuel Rovisco Pais. Pelos de Alcochete, mais duas grandes pegas por intermédio de Fernando Quintela (à primeira) e do cabo Vasco Pinto (à segunda).
Vitor Ribeiro foi o cavaleiro mais destacado, em noite de maestria do veterano João Moura e em corrida azarada para Marcos Bastinhas, a quem coube o pior lote, não desiludindo contudo.

Fotos João Dinis

Crónica Concurso de Ganadarias

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Eu não sei que falta em Évora...

Já não é a primeira vez que começo uma crónica, como hoje vou começar esta. Mas a verdade é que fazer crónicas de corridas televisionadas é muito comprometedor. A grande maioria dos aficionados viu a corrida pela televisão e, apesar de muitas vezes, a caixinha mágica só mostrar o que lhes interessa, cada um pode tirar as ilações que quiser, obviamente condicionado pelas imagens e comentários. Mas para os que não tenham podido assistir à corrida via televisão e façam fé daquilo que escrevo, atrevo-me a mais um artigo de opinião sobre o que foi o 52º Concurso de Ganadarias.

O facto de ser hoje aficionada, mais não é que resultado de uma vivência num ambiente onde Corridas de Toiros, eram algo tão natural e habitual, como comer é necessário para sobreviver. Diria até que, cresci a viver tão intensamente a Tauromaquia, que creio não poder mesmo viver sem o toureio.

Desde que me recordo como aficionada, que há uma série de datas tradicionais que marcam a minha ‘formação’, duas delas passavam-se em Évora: o Concurso de Ganadarias e a Corrida de S. Pedro. Eram corridas que raramente não enchiam por completo, com os preços de bilheteira mais caros aqui da região, cartéis quase únicos e tudo isto, numa praça que nos últimos anos era…desconfortável.

Foi recuperada a praça em 2007. Totalmente remodelada, adaptada aos tempos modernos. São esses mesmos tempos, que por variados factores, lhe têm vindo a roubar história e vida, a essa que hoje carrega o nome de Arena d’Évora, e que parece talhada ao título de Catedral do Forcado.

Verdade seja dita que o que se passa na Arena d’Évora, passa-se também noutras praças. Pouca afluência de público, reflexo de uma crise económica. Mas sinceramente, não pode ser só isso. Perdeu-se afición em Évora? Não creio. Pelo contrário, em Évora desacreditou-se do mau toureio. Não se come gato por lebre, nem admitem areia nos olhos com os triunfos de ‘loja dos trezentos’, que se vão vendo neste nosso Portugalzinho das ‘toiradas’, e que em tantas outras praças são tidos como tardes e noites de glória.

Pena é, que em Évora o desagrado pelo toureio de pouca qualidade se manifeste pela ausência de público, e não em praça, protestando in loco contra o que haja de pouco interesse. A Arena d’Évora merecia assim um voto de confiança por parte dos aficionados.

Ser o 52º Concurso de Ganadarias já era por si um marco histórico. É o concurso mais antigo e dos que sempre foi tido como de maior prestigio. Mas a partir do momento em que as corridas de toiros, passam a ser vistas como algo comercial e não como algo que se ama e que eu considero um espectáculo de ‘arte’, o prestígio desce de patamar. E digo isto, desta vez não para criticar toureio…mas sim, o toiro. O Toiro de Lide, principal figura da Festa. A matéria-prima que tanto tem sido lapidada e moldada ao longo dos anos, ganhando em ‘manipulação’, o que perdeu em pureza. É que na grande maioria, os toiros hoje em dia não são ‘produzidos’ para serem lidados, mas sim para serem vendidos.

No 52º Concurso de Ganadarias, onde se avalia Bravura e Apresentação, estavam representados toiros de seis das ganadarias que mais se têm distinguido no nosso país. E sabendo de antemão que bravura não se adivinha, pelo menos em apresentação, para um concurso deste nível, podia ter havido mais brio. Desde bizcos, avacados, sobreros de outras corridas…um pouco de tudo havia. Mas se pensarmos em tanto do que se vê noutras praças…

Há quem possa achar que esteja a ser dura e exigente, mas porque não hei-de exigir qualidade na Tauromaquia em Portugal? Mas vamos resumidamente aos factos.

O toiro de Palha, com 610 kg, tinha em peso o que não tinha em cara. Mas cumpria na apresentação e isso valeu-lhe o troféu. Tocou em sorte a João Moura que o recebeu com boa brega e lhe administrou uma lide ao seu estilo, que resultou bem conseguida, aproveitando-se de um toiro, que ainda que pouco codicioso, foi colaborador. No entanto a actuação ecoou fria nas bancadas.

O toiro de Fernandes de Castro, com 555 kg, foi esperado por Vítor Ribeiro à porta gaiola. De cara alta, avacado, demonstrou-se inicialmente desinteressado, mas foi crescendo conforme o cavaleiro se foi arrimando, com quiebros acentuados na cara do toiro. Houve disposição por parte do cavaleiro que fez soar as primeiras ovações fortes da noite.

O Murteira Grave, com 550 kg, tinha sentido, e o ‘bailarico’ que por vezes se vê tanto na trincheira como nas bancadas, aguçava ainda mais essa característica. Notou-se que humilhava bem no capote do peão de brega, mas foi mais reservado ao cavalo. Marcos Tenório optou por uma actuação mais de adorno, estando já ao terceiro curto a tentar cravar um ferro violino, que no entanto resultou sem sucesso. Destaco o segundo curto, de frente e com poder. Culmina com o par de bandarilhas, herança por parte do pai, que o público já se vai habituando a exigir-lhe.

O toiro de Passanha, com 606 kg, córnea aberta, foi nobre e não trazia consigo grandes complicações para ser lidado. Moura é que, talvez certo de mais confiança nesta rês, acabou por complicar. A começar pelo primeiro curto, cravado (espetado) tal qual uma seta, e a resultar na…barriga do toiro. Bem o terceiro ferro curto, de alto a baixo. E depois de adornar com dois palmitos, insiste, já ‘avisado’, em ladeios que já não acrescentavam nada à lide... e o público protestou.

O toiro de Pégoras, bonito,estava no tipo da ganadaria, castanho, com 560 kg, e foi logo recebido com ferro à porta gaiola por Vítor Ribeiro. Adiantava-se ligeiramente à montada, mas o cavaleiro voltou a ter uma actuação de arrimo, aguentando as investidas e indo acima do toiro para cravar. Ainda que nem sempre a ferragem resultasse regular.

O Canas Vigouroux foi talvez o animal mais completo. Nem tão bem apresentado, nem tão bravo, mas o que reunia mais equilibrado as duas características. Pesou 500 kg e foi um toiro que podia ter mais para sacar. Pena o ter descaído duas vezes para tábuas. Marcos começou por apostar num toureio mais frontal e mais pensado e deixou bem três ferros curtos. Borrou a pintura quando no ‘toureio de adorno’, com um palmito de violino, que só conseguiu deixar à terceira tentativa. Voltou a encerrar função com um par de bandarilhas. Este toiro foi premiado com o Prémio Bravura.

No que tocou às pegas, pelo Grupo de Évora abriu funções o cabo, Bernardo Patinhas que pegou à primeira sem problemas; António Alfacinha à segunda com as ajudas muito carregadas depois de um forte derrote no primeiro intento; e Manuel Rovisco à terceira, também já com muita ajuda. Pelo grupo dos Amadores de Alcochete foram à cara dos toiros, Fernando Quintela que consumou à primeira; João Pedro de Sousa também ao primeiro intento, consumando a melhor pega da noite, e que lhe valeu o troféu por isso mesmo, onde a coesão do grupo e a preciosa função do primeiro ajuda foram indispensáveis; e o cabo Vasco Pinto à segunda, depois de um primeiro intento em que quase ficou debaixo do toiro e ainda se temeu o pior, quando o forcado se levanta e trazia uma bandarilha cravada na jaqueta (tanto se fala em ‘proteger’ a figura do Forcado, mas depois, pouco ou nada se faz).

Faço ainda dois reparos que aos telespectadores passaram ao lado. Um negativo, e ainda hoje me pergunto, porque só entrou público na praça, dez minutos antes da corrida ter início? E outro positivo, antes e durante o intervalo, demonstração de toureio de salão por parte dos alunos da escola José Falcão. Finalmente toureio a pé em Évora…como nos bons velhos tempos e dos quais não tenho mesmo memória, nem vida, mas que reza a História, a existência de toureio a pé na praça de Évora.

Dirigiu sem problemas o sr. Agostinho Borges, assessorado pelo veterinário Matias Guilherme, numa corrida que apesar de ter resultado agradável, ficou marcada pela ausência de público, e onde faltou um pouco mais dos toiros já que era não ‘um’, mas ‘o’ concurso de ganadarias de maior prestígio. Onde faltou também, como na grande maioria dos espectáculos, que os toureiros entendessem que é o toiro o objecto principal de uma corrida e que é dele que se deve tirar partido, e sacar ao de cima as suas qualidades, ao invés de tentarem procurar exibir-se noutras perfomances.

Sinceramente, não sei o que se passa em Évora…mas tenho pena.

Revista de imprensa espanhola sobre a corrida de Rejoneo de Madrid, festejo onde Moura Caetano Perdeu o já saudoso Passapé!



COPE.ES: “Rotunda Puerta Grande de Leonardo Hernández en Las Ventas” (Sixto Naranjo)
“El cordobés Leonardo Hernández se llevó la tarde de principio a fin. La alternativa de poder a Hermoso y Ventura que protagoniza Leonardo no ha hecho más que confirmarse y ratificarse este sábado en Las Ventas. Más allá del número de trofeos, lo que prevaleció fueron las rotundas actuaciones protagonizadas con dos toros de distinta condición.


EL MUNDO: “Puerta Grande para Leonardo Hernández

“Más allá de las tres orejas conquistadas, con la correspondiente Puerta Grande, el joven Leonardo Hernández logró la perfección. En los tiempos, en la elección de terrenos, y la manera de citar y arrancarse con una amplia variedad de galopes, unas veces en corto, otras de plaza a plaza, para ir de poder a poder o cuarteando. Por supuesto, muy ajustadas las reuniones”.


LA RAZÓN: “Hernández triunfa, Caetano llora” (Ismael de Prado)

“Cada vez la distancia de Leonardo Hernández con respecto a los dos figurones del rejoneo actual es menor. Prácticamente los mira ya de tú a tú. Ayer volvió a demostrarlo el centauro pacense con una nueva salida a hombros tras cortar tres orejas. Sin embargo el triste protagonista fue el caballo «Passapé» de Moura Caetano, herido de muerte por el manso quinto”.


ABC: “Puerta Grande de Leonardo Hernández” (Andrés Amorós)

“El sexto ni mira al caballo, salta el burladero, pero saca genio al sentir el rejón. Emociona al quebrar, citando de lejos, con otro «Verdi», y en corto, con «Quieto». Las banderillas a dos manos, con «Xarope», hacen desbordar el entusiasmo. Remata triunfalmente con «Humorista»: dos merecidas orejas y triunfal salida en hombros”.


EL PAÍS: “Accidentado rejoneo” (Antonio Lorca)

“Quebró muy bien al banderillear con ese mismo caballo, y culminó su labor a lomos de Xarope, con un extraordinario par a dos manos que levantó al público de sus asientos. A pesar de que mató mal, le concedieron los máximos trofeos. Afortunadamente para él, en el rejoneo actual hay relevo”.


MARCA: “Leonardo por la Puerta Grande” (Carlos Ilián)

“Pero en el sexto, un manso de libro, dió toda una lección del toreo a caballo. Estuvo perfecto en los quiebros y maestro en la lidia por dentro. Las dos orejas y la puerta grande ha sido el justo premio para el joven”.


AGENCIA EFE: “Cumbre de Leonardo Hernández: tres orejas y cuarta Puerta Grande” (Juan Miguel Núñez)

“Rápido cuando fue necesario, y en muchas ocasiones dejándose ver a base de frenar el ímpetu del astado con el arma del temple. Todo muy sencillo, pero muy expresivo. Y sin tiempos muertos. Las dos faenas, muy ligadas, con mucha unidad. Lo de Leonardo Hernández hoy fue de una consumada maestría”.


AGENCIA COLPISA: “Leonardo triunfador, tarde de percances” (Barquerito)

“Pero ya hubo una de frente y al cambio más descarada y, al fin, salió la estrella de la cuadra, un fantástico tordo Xarope, y a dos manos –en corto el ataque- y con las banderillas cortas al violín dejó la situación del todo gobernada. Y parecía una clásica de rejones, de las de vale todo, todo vale. Una estocada perfecta y cobrada a ley. Dos orejas, puerta grande”.


MUNDOTORO.COM: “Grande Leonardo

“El sexto saltó al callejón de salida pero fue el mejor de un conjunto muy deslucido. Leonardo lo aprovechó y a lomos de Verdi y Quieto formó una alboroto enorme, destacando un par a dos manos de brillante ejecución antes de rematar su obra a lomos de Humorista de un certero rejonazo que le abrió la Puerta Grande de Las Ventas por cuarta vez en su carrera”.


BURLADERO.COM: “Terrones para destripar” (Marco Antonio Hierro)

“Y fue por medir los terrenos con milimétrica precisión en el sexto; y por templar con mimo y sabor las embestidas más templadas de la tarde con un Verdi sensacional; y por dar los pechos, enfrontilado, y batir con exposición, saliendo luego airoso del emotivo embroque y con el toro amarrado a la cola que, de repente, le daba los adentros; y por dos rejonazos como dos soles que acabaron con sus enemigos de fulminante forma. Por todo ello salió Leonardo por la puerta de la Gloria”.


APLAUSOS: “Tremendo Leonardo, tres orejas y puerta grande”

“Parecía que se repetía la historia en el sexto, que saltó al callejón y manseó de salida, pero Leonardo perseveró para formar un auténtico alboroto a lomos de "Verdi", en tres banderillas de frente que fueron lo mejor de la tarde. Mucha verdad y valor en todo cuanto hizo el joven extremeño, que con "Quieto" lo bordó en las cercanías y rubricó su faena de manera espectacular con un par a dos manos a lomos de "Xarope" viendo como se le entregaba la plaza de Las Ventas de manera unánime”.

Até sempre, Passapé!


Fotos:D.R.

Última Hora: Ortega Cano em estado grave na sequência de um acidente de automóvel-mundotoro

MUNDOTORO / EMILIO TRIGO
Sevilla (España) El matador de toros José Ortega Cano fue ingresado a primeras horas de la madrugada, en estado de extrema gravedad, en el Hospital Macarena de Sevilla por las asistencias médicas tras sufrir un accidente de tráfico en la Sierra Norte sevillana, cerca de Castilblanco del Arroyo. Según fuentes cercanas al diestro, a estas horas está siendo intervenido de urgencia por la hemorragia en una de sus piernas.Suffre varias fracturas y tendría afectado otros órganos,sin que exista aún comuncado médico.
El vehículo del diestro chochó con otro cuando se desplazaba camino de su finca Yerbabuena. El conductor del otro coche falleció en el accidente. Todavía no se ha informado de las causas del suceso. La colisión se produjo sobre las 23h. 15 del sábado, en el kilómetro 28 de la carretera A-8002, cuando su coche, un Mercedes de alta gama, chocó con el otro vehículo, ocupado sólo por el conductor. Ortega regresaba a la finca Yerbabuena después de haber dejado a su hija en casa de una amiga.
Al hospital sevillano se han acercado familiares y amigos. José Ortega Cano cuenta con de 58 años de edad y, tras su retirada el año pasado por problemas cardiovasulares, se mantiene vinculado al mundo del toro en su faceta de ganadero y apoderado de jóvenes promesas.
Precisamente el novillero extremeño Rafael Cerro, al que apodera el torero de Cartagena, está anunciado mañana lunes en la plaza de Las Ventas, en la última novillada de la Feria de San Isidro. Cerro comparte cartel con Víctor Barrio y el mexicano Diego Silveti para lidiar novillos de El Ventorrillo.

Estreia auspiciosa de Rouxinol Jr.

Realizou-se ontem à tarde em Serpa o já habitual Festival Taurino a favor dos Bombeiros Voluntários locais.
Cartel composto pelos cavaleiros António Telles, Luís Rouxinol, Tito Semedo, Brito Paes, Luís Rouxinol Jr. e os matadores de toiros Victor Mendes e Salvador Cortés. Completou o cartel uma Selecção de Forcados Amigos de Serpa.
Lidaram-se novilhos/toiros das ganadarias de Varela Crujo para cavalo e Ascensão Vaz para pé.
O grande destaque deste festival recaiu na estreia absoluta de Luís Rouxinol Jr. nas arenas, que teve uma actuação meritória com a colocação de alguns bons ferros e mostrando desembaraço perante o seu oponente.

Não perca em breve a reportagem desta corrida.

Veja aqui a colhida do cavalo Passapé de Moura Caetano em Madrid

http://www.youtube.com/watch?v=BOzMOo3RYBM

Adeus, Passapé!

NOME: PASSAPÉ
IDADE: 12 anos
FERRO: Paulo Caetano
PELAGEM: Castanha

Fonte:www.joaomouracaetano.net

Chaubet, os forcados, os burladeros e claro está... o Campo Pequeno

Recebi este e-mail do meu amigo Chaubet...Publico porque penso que tem todo o interesse!


Sei que sou considerado uma espécie de dinaussário dos forcados, Não
pela idade, embora já seja muita, mas pela ideia antiquada que tenho
do que é o FORCADO. Essa figura tão portuguesa e tão mal tratada por
aqueles que se propuseram defende-la e prestigiar. No entanto devo
dizer: para minha satisfação, há no presente, em todos os grupos
rapazes com o espírito de Forcado que eu e tantos outros que fui
conhecendo, interpretámos. Aquele que levou a que o Forcado fosse
considerado os romântico da Festa. Todavia os que há com esse
espírito, não chegam para abastecer as necessidades da quantidade de
grupos existente.
Nós íamos (os antigos), ou vão, (os atuais), pegar toiros por impulso,
pelo desejo de testarmos as nossas reações ante situações
extremas.Era, é, a fruição do risco que a pega de um toiro comporta,
que nos atraia. Sem qualquer outro objetivo que a satisfação pessoal.
Mas este ambiente de virgem sem mácula, alterou-se.
A vida tornou-se mais dura, competitiva, o dar nas vistas a poder ser
valorizado. A exposição que o pegar toiros proporciona, um estímulo.
Começaram a surgir jovens aliciados por essa possibilidade.(a subida
de qualidade dos toiros, também ajudou). Criaram-se associações de
forcados que controlam os tradicionais excessos (em tempos tolerados
com certa bonomia, pois mais não eram (são) que a descompressão
natural após o stress de uma atuação.
Tal rigor, tal disciplina, dirão, deve-se às exigências que a evolução
da sociedade impôs. Seja. Mas que, na minha”jurássica” forma de ver,
condiciona o que de mais bonito o Forcado tinha -- "a liberdade, o
improviso, a alegria, a exuberância", é uma verdade.
Foi até criada a Associação Nacional dos Grupos de Forcados, a ANGF
que diz, no seu estatuto, ter como lema, defender (e,
obviamente,prestigiar) o Forcado Amador. Só que, pelo que sei, por
experiência própria, por ouvir e por observar, até aqui a ANGF, não
tem atingido totalmente aquilo a que estatutariamente se propôs.
Antes, tem perdido tempo com prepotentes, exageradas e, até,
disparatadas, exigências,que levam a pensar ser o seu fito apenas,
ganhar protagonismo.
A reticências à entrada de novos grupo. Vetos a empresas, grupos e
empresários tauromáquicas, tem-se resumido a sua atuação. A IGAC, que
aceitou a constituição da ANGF com toda a boa vontade, certamente por
desconhecer o exagero deste procedimento, tem aceitado tudo.
Agora chegou ao cúmulo de querer vetar (o veto é imagem de marca) a
primeira praça do país!.O Campo Pequeno! .E, neste caso, não é a razão
que apresenta para tal que conta (aliás, bastante discutível...)
éantes, a arrogância, o atrevimento de tal pretensão (aqui já tem a
IGAC alguma culpa pois, se não tivesse vindo a tolerar todos os
desmandos praticados pela ANGF, esta não teria ousado chegar a tal
exagero).
Recentemente tive a confirmação de que `ANGF, a não ser para exercer o
seu direito de veto, pouco, ou nada, se interessa com as movimentações
dos Forcados.
Por influência da internet, voltei a interessar-me pelo toureio a pé.
Passei a comprar semanalmente a “6 Toiros 6”. Revista espanhola
aliás, lida por muitos portugueses, possivelmente alguns fazendo parte
da ANGF. A desagradável e insólita surpresa é que, ao ler a
constituição dos cartéis das corridas que se realizam em Portugal,
constatei que não vinham anunciados em qualquer deles, grupos de
forcados. Será para os depreciar?
Que os responsáveis pela revista, espanhóis sem qualquer ligação às
nossas tradições e valores, tenham esse lapso ou atitude, ainda se
pode entender. Agora que a ANGF, tendo conhecimento desta situação,
nada faça para a resolver, é que custa a aceitar.
Por último, a Comissão Executiva do Monumento ao Forcado, quando a
ANGF se formou, teve o cuidado de lhe dar conhecimento da sua
intenção. Também deu conhecimento da mesma, a todos os grupos de
forcados. Só se pedia colaboração para iniciativas que viessem a ser
tomadas afim de se conseguir obter o financiamento da obra.
A ANGF não deu qualquer resposta. Presumivelmente a seu mando, os
grupos de forcados nela filiados, obedientemente, fizeram o
mesmo.(isto apesar de se tratar da construção de um MONUMENTO AO
FORCADO, na capital do País, junto à nossa principal praça de toiros.
Não iria (ou não irá – Forcado dificilmente se rende), tal projeto
prestigiar o Forcado, não representa a homenagem que merece?
É a altura dos Forcados encararem o procedimento da ANGF com
seriedade, profundidade e sem compadrio. Levarem a IGAC a reparar com
atenção no que se está a passar. (é altura de se virar o feitiço
contra o feiticeiro. De ser a ANGF a levar com o veto)
Conheço os que fazem parte dos corpos gerentes da ANGF. Tenho de
alguns a melhor impressão. Como pessoas e como FORCADOS e
aficionados.Custa-me por isso compreender como foram cair numa
armadilha destas.
VETAR O CAMPO PEQUENO??? ENVIAR-LHE UMA MOÇÃO DE CENSURA???

(cá está o síndrome do veto a manifestar-se)

È de um pretensiosismo, de uma falta de censo que não tem classificação.

Carlos Patrício Álvares
Chaubet

Toiros em Alenquer e Vitor Mendes com os Palhas em Espanha


Procuna triunfa com Palhas





Luís Vital “Procuna” esteve em excelente plano na portátil instalada na Marinha Grande no quarto da tarde, um óptimo exemplar da ganadaria Palha, bordando fino toureio de capote e de muleta, uma actuação de muito valor e bom gosto armando grande alvoroço nas bancadas, tal como com as bandarilhas. No sexto repetiu êxito á custa de muito se arrimar, expondo-se o máximo, sacando importante faena que entusiasmou o público.
Grande tarde de Luís “Procuna” numa grande corrida! Triunfo também da ganadaria Palha com chamada e volta do ganadero João Folque e seu maioral. Grande tarde também dos cavaleiros Pedro Salvador e Marcos Bastinhas assim como dos forcados de Montemor e Vila Franca de Xira. No final Luís Vital “Procuna” e os dois cavaleiros deram volta em ombros em apoteose!

G.I: Procuna

Fotos Pedro Batalha

Marco Gomes como defensor da Tauromaquia

No dia 31 de Maio um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Mouzinho da Silveira em Portalegre, vai levar a efeito na Área de Projecto um trabalho sobre a “Actividade Tauromáquica: os seus prós e contras”.
A convite deste grupo de alunos, Marco Gomes, vai estar como representante da tauromaquia, com a certeza que defenderá o melhor esta tradição tão secular da cultura Portuguesa.

Fados e toiros na Mexicana

No jantar da Tertúlia Tauromáquica "A Mexicana", que se realiza no próximo dia 30 de Maio, segunda-feira, haverá apontamentos de fado por Manuel da Câmara que será acompanhado por Edmundo Albergaria, à guitarra e Carlos Velez, à viola. A homenagem ao valoroso cavaleiro alentejano, João Moura, será mais um importante evento daquela tertúlia lisboeta.

Bandeira portuguesa ontem em Las Ventas


Um grupo de aficionados lusos levou ontem à Monumental de las Ventas, em Madrid, a Bandeira Portuguesa numa manifestação de apoio ao cavaleiro João Moura Caetano, único ginete nacional que este ano participou na Feira de Santo Isidro.
Infelizmente, a sorte não esteve do lado de Caetano, que viveu momentos trágicos com a colhida e morte do seu melhor cavalo, o "Passapé", como temos vindo a noticiar.
5ª feira no jornal "Farpas", não perca as fotos exclusivas e a reportagem de Ricardo Relvas.

Fotos Aleyda Baz/burladero.es

Ferrera hoje em Madrid


António Ferrera, grande triunfador da última nocturna no Campo Pequeno, toureia hoje, domingo, na Monumental de las Ventas, em mais uma corrida da Feira de Santo Isidro.
O diestro extremenho reparte cartel com Juan José Padilla e César Jiménez frente a toiros de Samuel Flores.

Foto João Dinis

5ª feira no Campo Pequeno: confronto de dinastias

Octávio Chacón, matador sevilhano: estreia amanhã no Montijo

"Passapé" - um cavalo imortal!

Foto João Dinis/"Farpas"
Foto Hugo Calado/www.toureio.com
Foto www.joaomouracaetano.com
Foto www.joaomouracaetano.com
Foto www.joaomouracaetano.com
Foto Javier Arrojo/burladero.es

sábado, 28 de maio de 2011

Caetano chora morte de "Passapé"


Ricardo Relvas (correspondente em Espanha) - João Moura Caetano saíu hoje desolado da Monumental de Madrid depois da morte do seu melhor cavalo, o "Passapé", de ferro Paulo Caetano, sacrificado no páteo de cavalos de Las Ventas depois de ter fracturado o fémur, colhido por um toiro de Luis Terrón contra as tábuas.
O cavaleiro teve digníssima passagem pela arena de Madrid, triunfando com força no seu primeiro toiro, em que sofreu também um acidente: uma cornada sem gravidade no cavalo "Gabarito".
O acidente que vitimaria o "Passapé", considerado um dos melhores cavalos de toureio da actualidade, ocorreu durante a lide do quinto toiro da tarde.
Em breve a crónica da corrida e quinta-feira no "Farpas", todas as fotos exclusivas da corrida desta tarde em Las Ventas.

Foto Ricardo Relvas/exclusivo "Farpas"

Vitor Mendes com Palhas em Zamora



O Maestro Vitor Mendes é o cabeça de cartaz da corrida da Feira de San Pedro em Zamora (Espanha) no próximo dia 25 de Junho, enfrentando toiros da ganadaria portuguesa Palha ao lado dos matadores espanhóis Sanchez Vara e Javier Castaño.
A segunda corrida do ciclo, no dia 29, é mista, com a participação do rejoneador Pablo Hermoso de Mendoza e dos matadores Leandro e Alejandro Talavante.

Foto João Dinis