- Praça de Toiros: Moura
- Data: 17/07/2009 - Empresa: Gestoiro
- Ganadaria: Miura- Cavaleiros: Tito Semedo, Marco José, Pedro Salvador, Marcos Tenório e os praticantes Nelson Limas e Tiago Carreiras
- Grupos de Forcados Amadores: Évora e Moura comandados pelo Exmos. Srs. Bernardo Patinhas e Pedro Acabado
- Assistência: 2/3 casa
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. António José Martins assessorado pelo médico veterinário Dr. João Infante
- Banda de música: “Os Leões” de Moura dirigidos pelo Maestro Peralta
Grande expectativa em Moura para ver a mundialmente famosa Ganadaria Miura resultou em desilusão. Lidaram-se toiros com média de 614kg, mas que pelo seu fraco desempenho nunca transmitiram emoção às lides.
Iniciou a contenda Tito Semedo que brindou ao público, lidou o nº90 com 590kg de 4 anos de idade que se mostrou nobre mas reservado, colocou dois compridos à tira, trocou de cavalo e colocou 2 ferros com batida ao piton contrário após passagem em falso, cravou um ferro ao estribo e outro à garupa e a música soou por obra e graça do Divino, terminou com mais um ferro ao estribo, acabando por ter uma passagem discreta por Moura. Volta.
Marco José brindou também ao público a sua lide, calhou-lhe em sorte o nº92 com 600kg do ano de 2004 que se mostrou brusco e com pouco andamento, colocou um comprido à tira, trocou de cavalo e os bandarilheiros abusaram dos capotazos na sua ausência, trocou novamente de cavalo e colocou um ferro ao estribo e outro a cilhas passadas, foi buscar o seu cavalo mais artista e colocou um violino frontal com o cavalo a levar um valente toque, colocou mais um violino que lhe valeu uma salva de palmas, terminou assim a sua lide que teve demasiados erros na sua concepção. Volta.
Pedro Salvador brindou à Empresa Gestoiro, tocou-lhe em sorte o nº55 de 630kg do ano de 2004 que foi mandado para os currais por problemas de locomoção, em sua substituição saiu um Murteira Grave com o nº 89 com 570 kg (aferição visual do cronista) de 4 anos de idade, que foi um manso perdido procurando sempre o refúgio das tábuas, lidou assim em quinto lugar tendo iniciado com um ferro comprido à tira no qual levou um toque do toiro, colocou um ferro ao estribo em terrenos apertados e foi trocar de montada, colocou mais dois ferros que demoraram uma eternidade na sua preparação, e terminou com um ferro ao estribo debaixo de um coro de assobios, demonstrou ter pouca noção de lide. Foi agradecer aos médios.
Marcos Tenório brindou a sua lide ao Cavaleiro e Ganadero Sommer D’Andrade, saiu-lhe o nº38 com 595kg de 4 anos de idade que se mostrou brusco e reservado, recebeu muito bem o toiro parando-o nos médios, colocou dois ferros compridos à tira e trocou de cavalo, nos curtos teve uma actuação mais discreta, oscilou entre ferros ao estribo que fizeram soar a música e ferros passados à garupa nos quais ocorreram muitos toques na montada, terminou com um palmito ao estribo que arrancou uma salva de palmas. Volta.
O praticante Nelson Limas brindou a sua lide ao público, tocou-lhe o nº 64 com 650kg de 2004 que se mostrou nobre e com codicia, colocou dois bons ferros compridos à tira, trocou de montada e iniciou os curtos com um ferro passado à garupa, colocou um ferro ao estribo com toque na montada e a música soou, trocou de cavalo e colocou dois bons ferros ao estribo nos quais levou o toiro embebido na garupa do cavalo, levou alguns toques e terminou com um ferro ao estribo, teve uma lide alegre mas que denotou ainda alguns erros próprios de um praticante. Volta.
Terminou a contenda o praticante Tiago Carreiras, tocou-lhe o melhor toiro da Corrida que levava o nº52 no costado, pesava 620kg e era do ano de 2005 (foi recolhido para ser novamente embolado) mostrou nobreza e fixação no cavalo durante toda a lide, colocou um comprido à tira e outro ao estribo e foi trocar de cavalo, bregou bem nos curtos e colocou três grandes ferros ao estribo sempre adornados à garupa, fez soar a música e terminou em grande com mais um bom ferro ao estribo. Mereceu ser o triunfador eleito pelo público, no entanto deve corrigir a maneira como brega pois tantos toques no cavalo não são admissíveis. Volta.
A forcadagem esteve em bom nível em boa parte devido à escassa força que os toiros demonstravam quando chegavam à pega, não se mostrando terroríficos nem nada que se pareça para os forcados.
O prémio Gestoiro para o melhor Grupo em praça foi outorgado ao GFA de Évora.
Abriu praça o GFA de Évora (1ª,1ª,2ª) por intermédio do seu Cabo Bernardo Patinhas, brindou a António Alfacinha em dia de aniversário, citou de meia praça, o toiro arrancou prontamente ensarilhando na hora da reunião mas o forcado mostrou serenidade na hora de o receber, fechou-se à córnea e executou uma boa pega com o Grupo a ajudar com rapidez e coesão.Volta.Para o 4º toiro (foi trocada a ordem de lide) foi escolhido o forcado Nuno Lobo que brindou ao convalescente forcado Luís Monge do RGFA de Moura, citou de meia praça com o toiro virado para tábuas, o toiro sentiu o forcado a citar e arrancou-se assim que o viu, o forcado recuou e recebeu bem à barbela com as ajudas a serem novamente muito eficazes.Volta.Para pegar o sobrero de Murteira Grave, foi a parelha Gonçalo Mira (em grande momento de forma) e Manuel Rovisco que este ano já brilharam em várias praças do País. Brindaram a Miguel Garcia, o popular “Biza”, a sua sorte, os cabrestos do Sr. Carlos Santos teimam em não “arroupar” os toiros nas pegas de cernelha o que dificulta a sua execução, foi deste modo que Gonçalo Mira fez a primeira entrada junto aos curros estando o toiro destapado, foi colhido violentamente e sem possibilidades de se agarrar tendo Manuel Rovisco tirado o toiro de cima do seu companheiro que se encontrava no chão, na segunda entrada com o toiro à ponta do capote e novamente destapado pelos cabrestos entraram com eficácia tendo o toiro ficado quieto, o que resultou numa cernelha desluzida. Agradeceram nos médios.
O RGFA de Moura (1ª,1ª,3ª) pegou o seu primeiro toiro por intermédio do jovem Daniel Olhicos, brindou ao público e citou de meia praça, o toiro arrancou pronto e o forcado recebeu à barbela, o 1º ajuda José Marques “Penalty” ajudou com eficácia tendo o toiro afocinhado com o peso de ambos, os restantes ajudas fecharam a pega com prontidão.Volta.Para o 3º toiro foi o recuperado David Veríssimo, brindou a D. Eduardo Miura, ficou a meia praça e citou com alma, o toiro arrancou e o forcado quase d estaca pegou à córnea um toiro que afocinhou devido à falta de força, as ajudas não tiveram trabalho encerrando uma pega pouco emotiva. Volta.Para o último toiro da Corrida foi o experiente Cláudio Pereira, brindou ao GFA de Évora, na 1ª tentativa citou de meia praça e foi andando para o toiro com toreria, o toiro arrancou ensarilhando na reunião e o forcado teve pouca arte para o receber, o que resultou numa violenta colhida quer no ar quer no chão onde os companheiros foram pouco lestos a ajudar, na 2ª tentativa citou de largo e fechou-se bem, o 1º ajuda ainda o auxiliou mas as restantes ajudas tardaram a entrar e o forcado saiu com um derrote de cima para baixo, pegou a sesgo e com as ajudas carregadas numa pega pouco brilhante. Volta.
O Mais e o Menos
Grande expectativa em Moura para ver a mundialmente famosa Ganadaria Miura resultou em desilusão. Lidaram-se toiros com média de 614kg, mas que pelo seu fraco desempenho nunca transmitiram emoção às lides.
Iniciou a contenda Tito Semedo que brindou ao público, lidou o nº90 com 590kg de 4 anos de idade que se mostrou nobre mas reservado, colocou dois compridos à tira, trocou de cavalo e colocou 2 ferros com batida ao piton contrário após passagem em falso, cravou um ferro ao estribo e outro à garupa e a música soou por obra e graça do Divino, terminou com mais um ferro ao estribo, acabando por ter uma passagem discreta por Moura. Volta.
Marco José brindou também ao público a sua lide, calhou-lhe em sorte o nº92 com 600kg do ano de 2004 que se mostrou brusco e com pouco andamento, colocou um comprido à tira, trocou de cavalo e os bandarilheiros abusaram dos capotazos na sua ausência, trocou novamente de cavalo e colocou um ferro ao estribo e outro a cilhas passadas, foi buscar o seu cavalo mais artista e colocou um violino frontal com o cavalo a levar um valente toque, colocou mais um violino que lhe valeu uma salva de palmas, terminou assim a sua lide que teve demasiados erros na sua concepção. Volta.
Pedro Salvador brindou à Empresa Gestoiro, tocou-lhe em sorte o nº55 de 630kg do ano de 2004 que foi mandado para os currais por problemas de locomoção, em sua substituição saiu um Murteira Grave com o nº 89 com 570 kg (aferição visual do cronista) de 4 anos de idade, que foi um manso perdido procurando sempre o refúgio das tábuas, lidou assim em quinto lugar tendo iniciado com um ferro comprido à tira no qual levou um toque do toiro, colocou um ferro ao estribo em terrenos apertados e foi trocar de montada, colocou mais dois ferros que demoraram uma eternidade na sua preparação, e terminou com um ferro ao estribo debaixo de um coro de assobios, demonstrou ter pouca noção de lide. Foi agradecer aos médios.
Marcos Tenório brindou a sua lide ao Cavaleiro e Ganadero Sommer D’Andrade, saiu-lhe o nº38 com 595kg de 4 anos de idade que se mostrou brusco e reservado, recebeu muito bem o toiro parando-o nos médios, colocou dois ferros compridos à tira e trocou de cavalo, nos curtos teve uma actuação mais discreta, oscilou entre ferros ao estribo que fizeram soar a música e ferros passados à garupa nos quais ocorreram muitos toques na montada, terminou com um palmito ao estribo que arrancou uma salva de palmas. Volta.
O praticante Nelson Limas brindou a sua lide ao público, tocou-lhe o nº 64 com 650kg de 2004 que se mostrou nobre e com codicia, colocou dois bons ferros compridos à tira, trocou de montada e iniciou os curtos com um ferro passado à garupa, colocou um ferro ao estribo com toque na montada e a música soou, trocou de cavalo e colocou dois bons ferros ao estribo nos quais levou o toiro embebido na garupa do cavalo, levou alguns toques e terminou com um ferro ao estribo, teve uma lide alegre mas que denotou ainda alguns erros próprios de um praticante. Volta.
Terminou a contenda o praticante Tiago Carreiras, tocou-lhe o melhor toiro da Corrida que levava o nº52 no costado, pesava 620kg e era do ano de 2005 (foi recolhido para ser novamente embolado) mostrou nobreza e fixação no cavalo durante toda a lide, colocou um comprido à tira e outro ao estribo e foi trocar de cavalo, bregou bem nos curtos e colocou três grandes ferros ao estribo sempre adornados à garupa, fez soar a música e terminou em grande com mais um bom ferro ao estribo. Mereceu ser o triunfador eleito pelo público, no entanto deve corrigir a maneira como brega pois tantos toques no cavalo não são admissíveis. Volta.
A forcadagem esteve em bom nível em boa parte devido à escassa força que os toiros demonstravam quando chegavam à pega, não se mostrando terroríficos nem nada que se pareça para os forcados.
O prémio Gestoiro para o melhor Grupo em praça foi outorgado ao GFA de Évora.
Abriu praça o GFA de Évora (1ª,1ª,2ª) por intermédio do seu Cabo Bernardo Patinhas, brindou a António Alfacinha em dia de aniversário, citou de meia praça, o toiro arrancou prontamente ensarilhando na hora da reunião mas o forcado mostrou serenidade na hora de o receber, fechou-se à córnea e executou uma boa pega com o Grupo a ajudar com rapidez e coesão.Volta.Para o 4º toiro (foi trocada a ordem de lide) foi escolhido o forcado Nuno Lobo que brindou ao convalescente forcado Luís Monge do RGFA de Moura, citou de meia praça com o toiro virado para tábuas, o toiro sentiu o forcado a citar e arrancou-se assim que o viu, o forcado recuou e recebeu bem à barbela com as ajudas a serem novamente muito eficazes.Volta.Para pegar o sobrero de Murteira Grave, foi a parelha Gonçalo Mira (em grande momento de forma) e Manuel Rovisco que este ano já brilharam em várias praças do País. Brindaram a Miguel Garcia, o popular “Biza”, a sua sorte, os cabrestos do Sr. Carlos Santos teimam em não “arroupar” os toiros nas pegas de cernelha o que dificulta a sua execução, foi deste modo que Gonçalo Mira fez a primeira entrada junto aos curros estando o toiro destapado, foi colhido violentamente e sem possibilidades de se agarrar tendo Manuel Rovisco tirado o toiro de cima do seu companheiro que se encontrava no chão, na segunda entrada com o toiro à ponta do capote e novamente destapado pelos cabrestos entraram com eficácia tendo o toiro ficado quieto, o que resultou numa cernelha desluzida. Agradeceram nos médios.
O RGFA de Moura (1ª,1ª,3ª) pegou o seu primeiro toiro por intermédio do jovem Daniel Olhicos, brindou ao público e citou de meia praça, o toiro arrancou pronto e o forcado recebeu à barbela, o 1º ajuda José Marques “Penalty” ajudou com eficácia tendo o toiro afocinhado com o peso de ambos, os restantes ajudas fecharam a pega com prontidão.Volta.Para o 3º toiro foi o recuperado David Veríssimo, brindou a D. Eduardo Miura, ficou a meia praça e citou com alma, o toiro arrancou e o forcado quase d estaca pegou à córnea um toiro que afocinhou devido à falta de força, as ajudas não tiveram trabalho encerrando uma pega pouco emotiva. Volta.Para o último toiro da Corrida foi o experiente Cláudio Pereira, brindou ao GFA de Évora, na 1ª tentativa citou de meia praça e foi andando para o toiro com toreria, o toiro arrancou ensarilhando na reunião e o forcado teve pouca arte para o receber, o que resultou numa violenta colhida quer no ar quer no chão onde os companheiros foram pouco lestos a ajudar, na 2ª tentativa citou de largo e fechou-se bem, o 1º ajuda ainda o auxiliou mas as restantes ajudas tardaram a entrar e o forcado saiu com um derrote de cima para baixo, pegou a sesgo e com as ajudas carregadas numa pega pouco brilhante. Volta.
O Mais e o Menos
+ da Corrida – A actuação de Tiago Carreiras
- da Corrida – Os toiros de Miura e o sobrero pouco apresentável de Murteira Grave
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