domingo, 14 de fevereiro de 2010
Televisão e tauromaquia estiveram juntos em Vila Franca
Na quinta-feira, dia 11 de Fevereiro, o espectáculo tauromáquico esteve em destaque na bem cuidada Praça de Toiros Palha Blanco, em Vila Franca de Xira.
O dia foi destinado às filmagens de um dos treze episódios do documentário sobre vários aspectos da sociedade, onde se dão aproveitamentos de toda a espécie, propícios a lugares desconhecidos, nos quais se projectam aventuras, algumas das quais atingem o crime.
A nova série de R.T. P., “Cidade Despida”, contempla a beleza física e o sex – appeal de elementos de determinado sector artístico que, para além de nunca serem atributos desprezíveis, precisam ter a necessária qualidade para se imporem à consideração e respeito dos seus seguidores.
Acontece que, no meio, entre gente alegre, estudiosa, religiosa, extrovertida, bem-humorada, namoradora, surgem os que deles se aproveitam, transformando os ambientes menos claros, desprotegendo o “equipamento mental” tornando-o em “corrente-insegura”.
A partir daqui surge todo o tipo de “habilidades” aproveitadas pela astúcia de indivíduos sem escrúpulos.
É neste contexto que um cavaleiro tauromáquico é apanhado. Seduzido, confortado em falsas promessas, é envolvido numa dramática história, que tem como cenário a vida aburguesada do campo, o idílio amoroso, o negócio de cavalos, uma corrida de toiros à Portuguesa e... o crime. “Cidade Despida”, têm em Catarina Furtado a grande detective, incluída num estupendo elenco de jovens e talentosos artistas como António Cordeiro, Pedro Langinha e Albano Jerónimo, entre outros.
Junto à Praça de Toiros Palha Blanco, cerca de duas centenas de figurantes, que incluía, artistas, um grupo de anti-touradas, o cavaleiro vila-franquense Paulo Jorge Santos, a sua quadrilha formada pelos bandarilheiros David Ferreira, Joel Piedade e Pedro Miguel, e os Forcados Amadores de Montemor, liderados por José Maria Cortes.
Na arena da Palha Blanco, Paulo Jorge, desenvolveu vários movimentos de lide, com os peões a coadjuvar a lide, primeiro em termos figurativos e depois com um toiro ao vivo. Ao jovem forcado Francisco Cortes, vestido de casaca, tricórnio e bota alta, tocou a pega e o simulacro da morte na arena, cena que efectuou com brilhantismo.
O cornetim tauromáquico e estupendo aficionado José António Henriques, efectuou os toques adequados às situações, em suma, para quem esteja disposto a aprender, a questionar-se e a motivar-se sobre a milenária manifestação tauromáquica, encontrou no dia 11 motivos suficientes para compreender a razão desta série que a R.T.P. decidiu incluir na sua programação.
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