Realizaram-se este ano em Portugal 304 espectáculos taurinos, menos 7 que no ano anterior, mas mais de 20 foram cancelados por mau tempo, o que teria permitido, se se realizassem, que as estatísticas de 2010 ultrapassassem significativamente as da temporada passada - revela hoje a Associação Nacional de Toureiros (ex-Sindicato) na sua estatística oficial do ano tauromáquico.
Houve em arenas lusas 183 corridas à portuguesa (cavaleiros e forcados), 42 festivais, 33 corridas mistas ou a pé, 24 variedades taurinas (espectáculos de amadores), 15 garraiadas, 5 novilhadas populares e 5 novilhadas.
A empresa "Aplaudir", de João P. Bolota, foi a que mais espectáculos organizou, um total de 31, seguida pela "Toiros & Tauromaquia" de António M. Cardoso "Nené" (23), pela Sociedade Campo Pequeno (22) e por Paulo Pessoa de Carvalho (21).
Luis Rouxinol foi o cavaleiro que mais toureou em Portugal, somando 58 actuações. Entre os praticantes, a liderança coube este ano a Marcelo Mendes, com 27 exibições. Luis "Procuna" (8 corridas) foi o matador que mais actuou e João Augusto Moura e Nuno Casquinha (5 cada) os novilheiros que mais se exibiram. Entre os novilheiros praticantes, ficou na frente Paco Velásquez com 6 actuações. Pedro Paulino "China" foi o bandarilheiro que mais vezes pisou as arenas (66) e António Telles Bastos (61) foi o bandarilheiro praticante mais activo. O grupo de forcados que mais pegou foi o de Alcochete (32 corridas). Francisco Farinha, Agostinho Borges e Pedro Reinhardt foram os directores que mais corridas dirigiram (23 cada) e no que respeita aos emboladores Luis Miguel Campino (43) e José Paulo (41) foram os que mais vezes exerceram o seu ofício nas nossas praças de toiros. Alberto Dias Gama foi o moço de espadas mais activo (interviu em 32 espectáculos).
Foto Rita Barreiros
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