Na edição de hoje, dia 2 de Setembro, do Correio da Manhã pode ler-se um artigo da autoria de Maurício do Vale relativamente ao falecimento do Grande cavaleiro José João Zoio.
Seguidamente, a equipa do Taurodromo.com transcreve a notícia que pode ler-se também em http://www.correiodamanha.xl.pt/noticia.aspx?contentid=B09A6D4B-E28B-490A-A379-5E5040761DB6&channelid=00000013-0000-0000-0000-000000000013.
"Éramos e vamos continuar a ser amigos! De longa data. Desde que em 1968 o convidei para se estrear no Campo Pequeno, na garraiada do Liceu Gil Vicente. José João Zoio era então representado pelo bandarilheiro Manuel Joaquim dos Santos, sendo seu Pai supervisor de uma estratégia que havia de o levar a ser 'Figura', verdadeira referência do toureio a cavalo português.
José João Zoio deixa um valioso historial na Tauromaquia portuguesa. E não fora a grave colhida em Alcochete, com sequelas na coluna vertebral, decerto que José João teria prolongado a sua carreira e nem sei se não andaria ainda hoje a marcar diferenças e distâncias nas arenas da nossa terra... Quem assim é, não morre!
Pelo que fez com seus cavalos frente aos touros! Nas arenas soube reunir excelentes colaboradores, como o cavaleiro José Maldonado Cortes (que o apoiou no inicial preparo das montadas) e os bandarilheiros António e Manuel Badajoz, verdadeira 'quadrilha' de luxo!
Não virou nunca a cara a nenhuma ganadaria nem nenhum touro, por mais temíveis que fossem. Nascido em berço de ouro, soube ser humilde na procura do êxito, entregando-se a uma arte e profissão com valor e seriedade. José João Zoio era um defensor de princípios e deixa vazio para sempre um posto na família taurina! Mas deixa obra, conteúdos e detalhes, que nem partindo conseguem morrer.
Mauricio do Vale"
(Foto: http://cavalonet.com/noticias/images/MauriciodoVale.jpg)
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