VAMOS A VOTAR NÃO
A votação acaba hoje e temos de dar a volta a isto!
http://www.ionline.pt/conteudos/inquerito.html?idEncuesta=125
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A ANGF emitiu no seu portal um comunicado relativo aos acontecimentos verificados na passada sexta-feira, mais concretamente aos valores a receber pelos Grupos de Forcados associados naquela associação de Forcados, que pegaram a corrida de toiros realizada na Praça de Toiros de Ilha Terceira.
Transcrevemos o comunicado publicado na referido portal.
"Comunicado 02/2010
Lisboa, 29 de Julho de 2010
Caro Associado na ANGF,
A empresa INÁCIO DUARTE UNIPESSOAL, Lda (empresário João Duarte), contratou três Grupos de Forcados da ANGF para pegarem a corrida de toiros realizada no passado dia 23 de Julho de 2010 na “Monumental Praça de Touros da Terceira”.
Os grupos contratados foram:
Real Grupo de Forcados Amadores de Moura – Contrato nº 9226
Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense – Contrato nº 7255
Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande – Contrato nº 8058
Até à presente data os valores contratados com os respectivos Grupos de Forcados da ANGF não foram pagos pela empresa contratante.
Assim sendo e tendo em consideração o Regulamento Interno da ANGF e até que a situação seja regularizada com os Grupos em causa, os Grupos de Forcados associados na ANGF deixam de aceitar pegar para a referida empresa, para o próprio em particular e para qualquer outra empresa a quem o mesmo preste colaboração.
Esta decisão é vinculativa a todos os associados na ANGF e deixará de produzir efeitos assim que a mesma for informada pela Direcção da ANGF, depois de, devidamente deliberada em Assembleia-Geral.
A ANGF tem de lamentar este tipo de atitudes por parte de alguns empresários que, ao não pagarem os valores contratados, obrigam os Grupos de Forcados a ter que suportar, por sua conta e risco, todos os custos inerentes a uma corrida de toiros tais como, deslocação, alimentação e alojamento, entre outros.
Também realça que, aos restantes intervenientes da corrida e outros, tenham sido pagos os respectivos honorários e só para os Forcados é que não houve qualquer tipo de verba.
Sem outro assunto de momento, subscrevemo-nos com consideração,
Atenciosamente,
A Direcção da ANGF
José Fernando Potier
Pedro Figueiredo (Graciosa)
José Luís Gomes
Tiago Prestes
Francisco Calado"
Nesse sentido, o Clube Recreativo Desportivo Arrudense, com a colaboração da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, vai levar a efeito duas exposições taurinas, que estão inseridas na programação dos Seculares Festejos.
Ambas estão agendadas para de 10 a 18 de Agosto de 2010.
- ANA BATISTA – 10 ANOS DE ALTERNATIVA, estará patente no Gabinete de Apoio às Empresas (GAE), junto ao Chafariz, entre as 9.30 h e as 17.30 h (excepto durante o período das largadas de toiros). Esta exposição reúne trabalhos dos fotógrafos Henrique Carvalho Dias, Emílio de Jesus, Pedro Batalha, João Silva, Pedro Cardoso, João Dinis e Florindo Piteira. Inauguração dia 10, às 18 h.
- “ARRUDA E OS TOIROS – Pequenos passos, Um longo caminho já percorrido”, poderá ser visitada no Clube Recreativo Desportivo Arrudense, entre as 9 h e as 22 h. Trata-se de uma mostra de cartazes e fotografia. Inauguração dia 10, às 19h
De seguida o Toureio.com apresenta-lhe todos os carteis para este fim-de-semana:
- Coliseu do Redondo - Sexta-feira, 30 de Julho – Touros de Pinto Barreiros para Rui Fernandes, Vitor Ribeiro e Marcos Tenório. Forcados Amadores de Redondo.
- Montijo – Sexta-feira, 30 de Julho – Touros de Maria Guiomar Cortes Moura para Paulo Caetano, Diego Ventura e Francisco Palha. Forcados Amadores de Santarém e Alcochete.
- Vimieiro – Sábado, 31 de Julho – Touros de Lopes da Costa para Francisco Cortes, Pedro Salvador, Ribeiro Telles Bastos e Manuel Comba. Forcados Amadores de Coruche.
- Setúbal – Sábado, 31 de Julho – Touros de Paulo Caetano para Luís Rouxinol, Sónia Matias e João Moura Caetano. Forcados Amadores de Alcochete e Setúbal.
- Cabeço de Vide – Sábado, 31 de Julho – Touros de João Moura para João Moura e Brito Paes. Forcados Amadores de Portalegre. Actuará ainda Miguel Moura que lidará um novilho de João Moura.
- Salvaterra de Magos – Sábado, 31 de Julho – Touros de Vinhas para Ana Batista, João Telles jr e Tiago Carreiras. Forcados Amadores de Vila Franca e Salvaterra.
- Nisa – Sábado, 31 de Julho – Touros de Vila Galé para Rui Salvador, João Cerejo, Filipe Vinhais e Marcelo Mendes. Forcados Amadores de Portalegre, Cascais e Alter-do-Chão.
- Angra do Herosimo – 1 de Agosto – touros de José Albino Fernandes, Rego Botelho e Irmãos Toste para João Salgueiro, João Salgueiro da Costa e ainda o matador Oliva Soto. Forcados Amadores da T.T. Terceirense e Amadores do Ramo Grande.
- Nave de Haver – 1 de Agosto – Touros de Aldeanueva para Vítor Ribeiro, Marcos Tenório e ainda o matador Angel Bravo. Forcados Amadores de Montemor.
Este curro de Passanha, será lidado pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas, Vitor Ribeiro e João Soller Garcia.
Outro dos grandes aliciantes desta corrida será a actuação em solitário do Grupo de Forcados Amadores de Alter-do-Chão.
O Apoderado, historicamente é alguém possuidor de um conhecimento superior dentro do meio tauromáquico, capaz de conseguir, pelo uso do seu bom senso e honradez, cujo prestígio possa ser utilizado em prol do desenvolvimento da carreira de alguém dedicado a este género de mister.
Mais, também historicamente trata-se de um contrato celebrado à antiga, i.e., bastando a palavra de honra dos contraentes, pelo que o mesmo é selado com um franco e probo aperto de mão. Ocorre também existir mais que uma espécie de apoderado, consoante as características do respectivo cliente. Assim, há apoderados que o são por serem também empresários tauromáquicos (o que tende a implicar determinadas datas certas para os seus artistas, actual caso de Carlos Pegado e Vítor Ribeiro), outros há que lançam jovens neste meio, os quais sem a sua figura tutelar, jamais conseguiriam iniciar profissão, sendo que, atingido um certo ponto, as figuras de apoderado e artista se tendem a mesclar, ao ponto de se tornarem indissociáveis. Assim, ainda que tenham existido quem exerceu esta função com inquestionável valor em Portugal (recordemos, entre tantos outros, Fernando Camacho que tantos e tão díspares artistas apoderou durante a sua vida..), é em Espanha podemos encontrar actuais e maiores exemplos do que supra tem sido referido. Com efeito, seria que Joselito sem Martin Arranz, Tomás sem Corbacho, ou Ponce sem Victoriano Valência e Juan Ruiz Palomares, teriam tido exactamente os percursos que tiveram?! Suponho que não…
Após todo este intróito, cuja pretensão era a de enquadramento da figura do apoderado, foquemos o real assunto que aqui nos traz. As inúmeras situações que envolvem o cavaleiro tauromáquico e o respectivo apoderado. Efectivamente, e apesar de se ter indicado as características normais do chamado “apoderado tipo”, nada obsta que quem desenvolva esta actividade não possa ser o oposto às mesmas.
O apoderado em causa parece sofrer de um óbice normal à sua tenra idade, a falta de experiência, bem como um excessivo voluntarismo na defesa dos interesses do seu representado. Com efeito, ainda que o traquejo profissional deste apoderado tenha por base o facto de ser filho do seu progenitor, o qual está há longos anos relacionado com o mundo tauromáquico, apoderar um profissional do toureio é algo que pede acima de tudo responsabilidade, bom senso e honra na palavra dada.
Sucede porém que, desde início da temporada, Rui Fernandes viu-se envolvido num caso atípico na alentejana freguesia da Granja, onde se encontrava anunciado frente a novilhos/toiros da Ganaderia de Murteira Grave. Sucede porém a não comparência de Rui Fernandes neste espectáculo e, no seu seguimento, uma troca de acusações entre cavaleiro (por via do seu apoderado) e a organização, a qual vem a culminar com um “veto” da ganaderia em causa a este cavaleiro, até ser apresentado um pedido de desculpas. Algo que veio posteriormente a suceder, permitindo ao cavaleiro enfrentar-se a Graves na Moita em 17 de Julho.
O sucedido aqui foi a imposição de um pedido formal de desculpas ao senhor apoderado, por parte de um ganadero, Dr.º Joaquim Grave, por todos tido como uma das personagens mais reconhecidas do meio taurino nacional.
Toda esta situação foi absolutamente escusada, até porque não se conhece qualquer receio, por parte de Rui Fernandes, na lide de exemplares da Ganaderia Grave (ou de qualquer outra..), pelo que acabou por ser quem se comprometeu a levar o primeiro aquele festival (o apoderado) a acabar por assumir responsabilidades e arcar com inúmeras acusações das quais certamente não se orgulhará.
É a existência de situações como esta, outrora muito menos normais e hoje demasiado frequentes, que potenciam o descrédito da Festa, a qual sempre foi e deve continuar a ser um feudo de bons costumes, em que valoriza a palavra dada pelos seus intervenientes e existe o respeito pelas tradições centenárias do povo português.
Os protagonistas da Festa em Portugal deveriam de uma vez por todas compenetrar-se que o nosso país não é estanque ao mundo exterior e se Espanha, país cuja defesa do mundo tauromáquico nos deixa a anos luz, neste momento se debate com uma tentativa de proibição da Festa brava na região da Catalunha, quiçá tal tentativa não seja assim tão espúria de cá suceder.
A defesa das nossas tradições cabe a todos e cada um de nós mas, como em tudo, devem assumir responsabilidades maiores em tal, quem desempenha papéis mais relevantes. Assim, sabendo o prestígio social que intervir nesta actividade é passível de granjear aos seus actores, é legítimo serem a estes assacadas responsabilidades de maior no desempenho dos seus papéis.
No cartel estão as cavaleiras Sónia Matias e Ana Batista, entra agora a cavaleira praticante Verónica Cabaço para a lide de Toiro.
Neste dia lidam-se touros de Gregório Oliveira e pegam os Forcados Amadores de Portalegre, Setúbal e Monsaraz.
O grupo de forcados do Aposento Barrete Verde de Alcochete festeja no proximo dia 10 de Agosto 45 anos de existencia.
Sendo um grupo onde o espirito de entreajuda e amizade se cultivou desde o primeiro momento durante estas 45 épocas de actividade consecutiva, a direcção do Aposento e o Departamento do Grupo achou por bem festejar esta data importante com todos os elementos que passaram por esta casa, dignificando o nome do Aposento e de Alcochete.
Daí ter surgir "Convite" a todos os elementos retirados para voltarem a envergar a jaqueta de ramagens no dia 10 de Agosto em Alcochete.
Que uma das Regiões de Espanha proíba as Corridas de Toiros é algo naturalmente negativo, sobretudo em termos de imagem porque na prática toda a Catalunha já só tinha 3 praças activas, uma delas a importante monumental de Barcelona e as outras Girona e Lloret del Mar. Esta proibição, se vingar, vai acabar com pouco mais de uma dezena de espectáculos taurinos por ano. No entanto, para nós aficionados e pessoas com cultura suficiente para entender uma Corrida de Toiros, basta a proibição de um só espectáculo para que nos sintamos atacados e prejudicados.
Há duas coisas importantes a notar nesta proibição catalã.
A segunda questão é de indole estratégica, na qual cabe conhecer a forma hábil e paciente com que os inimigos da Festa conseguiram ir acabando com ela na Catalunha e a forma displicente e apática com que os agentes da Festa se comportaram durante um largo período, até perceberem o que tinha acontecido. Esta segunda questão é de toda a importância para os aficionados, sobretudo para nós aficionados portugueses.
Conforme disse no início deste texto a Catalunha só tem actualmente 3 praças em funcionamento. Já teve muitas mais. E o que aconteceu ao longo das últimas três décadas foi que o poder político catalão, quase todo, de forma expressa ou encapotada, pró-independência catalã, e por isso predisposto a atacar a Festa, foi adquirindo as Praças de Toiros e transformando-as noutras valências ao mesmo tempo que iam rotulando as localidades de anti-taurinas e proibindo a realização de Corridas de Toiros.
Ao recordar estes casos não posso deixar de me lembrar dos nossos casos de Cascais, Viana do Castelo ou Setúbal. O que fez e faz a Festa perante estes casos? O que fizeram ou fazem as Associações que representam os principais Agentes da Festa?
Apoiar os Autarcas que apoiam a Festa, acarinhar as figuras públicas que dão a cara pela Festa; Estar ao lado da afición sobretudo a que se situa no Norte do país predispondo-se os nossos artistas e empresários a realizar mais espectáculos nesses lugares; Demonstrar ao poder central que exigimos ser respeitados e defendidos e que estamos atentos à forma como nos tratam; Divulgar a Festa, o Toiro, a Arte Tauromáquica junto do público em geral, sobretudo junto do público mais jovem e do público mais citadino; Unir, promover e defender todo o Mundo Rural e todos os que são verdadeiros defensores da vida animal, incluindo os verdadeiros Caçadores e Pescadores; Defender a nossa concepção do Mundo não só quando somos atacados mas marcando posição permanente.
Escrevi aqui na Tauromania muitas vezes que era fundamental existir uma Plataforma de Defesa e Promoção da Festa. Fizeram a PRÓ-TOIRO. Agora é preciso pô-la a fazer Defesa e Promoção da Festa. O exemplo da Catalunha não nos pode deixar dormir, sobretudo não pode deixar dormir aqueles que têm responsabilidades.
Luís Rouxinol nesta sua primeira presença em 2010 no tourodromo algarvio, teve duas actuações em redondo, no primeiro da noite esteve em patamar superior, logo na maneira como recebeu o seu oponente, dobrando-se com ele deixando-o colocado no centro do ruedo para de seguida deixar o primeiro ferro de nota muito alta, tendo toda uma lide de muito bom tom, rematando com o tão apreciado par de bandarilhas. No segundo do seu lote, Rouxinol voltou a estar simplesmente ao nível que nos tem habituado, fazendo com que cada lide seja um triunfo, com as bancadas rendidas ao toureiro de Pegões, pôde-se ver um Rouxinol alegre com toureria recebendo as mais fortes ovações.
Sónia Matias teve duas actuações algo diferentes, no primeiro do seu lote, Sónia acusou algum desacerto na hora de cravar, com alguns toques nas montadas e com alguns ferros a saltarem, não tendo direito a musica, num gesto de grande humildade e toureria cavaleira e forcado negaram dar a volta ao ruedo. No segundo que lidou, o menos colaborante da corrida, Sónia andou mais calma e com mais acerto, soube procurar os terrenos ao toiro, com uma lide muito agradável, rematando com um bonito “palmito” em sorte violino, obtendo o reconhecimento do digníssimo com forte ovação.
Marcelo Mendes, cavaleiro praticante enfrentou um “Condessa de Sobral” que não lhe criou dificuldades, no entanto o “cavaleiro do Oeste”, não foi feliz nas escolhas que fez das montadas, iniciando nos compridos com uma égua nova e utilizando novas montadas que não deixaram brilhar o seu toureio, uma lide muito morna sem direito a musica, estando bem Marcelo Mendes ao recusar dar a volta á praça, num gesto de reconhecimento da noite menos boa.
No toureio a pé, voltamos a assistir a uma lide enorme de Sérgio Santos “Parrita” estando correcto e com aprumo nos três tercios, de muleta andou mandão, aproveitando o toiro na perfeição até meio da lide, altura em que este acabou (rachou como se diz na gíria).
Noite agradável nas pegas, com ambos os grupos a mostrarem o sentido de responsabilidade e concentração, por parte dos Amadores de Cascais foram caras Joel Zambujeira à terceira, Bruno Cantinho à segunda e Luís Camões que dividiu a pega com os Amadores de Arronches à segunda. Pelos de Arronches foram solistas Manuel Cardoso à terceira e Fábio Mileu à primeira.
Este espectáculo na Monumental de Albufeira, foi dirigido pelo Sr. Pedro Reinard, estando a ferragem e embolação a cargo do Sr. José Paulo.
Como reparo nesta nossa reportagem a falta de conhecimentos e o excesso de zelo, por parte de alguns elementos da força de segurança presentes na trincheira, que a mando (???) da Médica de serviço e durante a lide do matador “Parrita”, fizeram com que os fotógrafos fossem obrigados a abandonar a teia para irem falar com a Srª Doutora, gerando grande movimentação e algumas cenas menos abonatórias no interior da teia. Todos mas todos devemos respeitar, saber respeitar e ser respeitado.
Como aficionado, frequentou e assistiu a inúmeras corridas em Espanha, sendo um forte divulgador das festas de S.Firmin, especialmente por terras americanas e também um pouco por todo o Mundo.
Em Pamplona o Café Iruña, restaurante e bar bastante antigo, possui um lugar chamado de " Rincón de Hemingway", onde como homenagem a esta grande figura da literateratura e da cultura, sobressai a estátua do escritor ao balcão.
Ernest Miller Hemingway,de nome completo, foi de tudo na vida, desde condutor de ambulâncias, caçador, pescador, jornalista e repórter de guerra, guerrilheiro durante a guerra civil de España, turista,etc.
Teve vários casamentos, pois também era muito aficionado " a las mujeres " e frequentava eventos sociais, onde convivia com as maiores estrelas de cinema da época, figuras da cultura, banqueiros, realizadores de cinema, industriais, toureiros e gente ligada á festa.
È famosa a história que se teria passado no Hotel Ritz de Paris em depois de uma discussão com a sua mulher, este enfurecido dispara contra a sanita da casa de banho causando alarido e alguns estragos.
Doente e diabético, quase sem visão, suicidou-se em 1961 com a mesma pistola com que seu pai também o tinha feito.
Disse um dia Hemingway:
" Un hombre puede ser derrotado, pero no has vencido! "
A primeira, terá lugar em Celorico da Beira a 8 de Agosto, pelas 17 horas. Em praça estarão os cavaleiros Brito Paes, Ribeiro Telles Bastos e Gonçalo Fernandes, bem como os Forcados Amadores de Santarém perante seis touros de Dias Coutinho.
Já a segunda, será no dia 14 de Agosto, pelas 17h:30m em Vinhais, onde actuarão Ana Batista, Filipe Gonçalves e Mateus Prieto, bem como os Forcados Amadores do Aposento da Chamusca e Caldas da Rainha, perante seis touros de Santiago.
Já no dia 15 de Agosto, a já tradicional corrida nas Caldas da Rainha, em que pelas 17 horas actuarão os cavaleiros Luis Rouxinol, Ana Batista e Salgueiro da Costa, bem como os Forcados Amadores das caldas da Rainha, que irão pegar seis touros de Manuel Coimbra.
Cartel composto pelos Diestros Enrique Ponce, José Maria Manzanres e Miguel Ángel Perera, com toiros da Ganadaria de Zalduendo, propriedade de Fernando Domecq.
Enrique Ponce - Ovação e duas orelhas.
José Maria Mannares - Uma orelha e duas orelhas.
Miguel Ángel Perera - Uma orelha e Ovação.
Plaza de Toros de Barcelona, a única que ainda existe na Catalunha, e que a partir de 2011, poderá ver o seu fim, se aos Políticos de lá, não encontrarem uma solução para esta Histórica, Emblemática e Linda Praça de Toiros.
Oportunamente falaremos deste caso mais detalhadamente, hohje vamos dar-lhe o apontamento da Corrida de Toiros que lá teve lugar no passado Domingo, 25 de Julho de 2010.
Cerca de Meia casa, em tarde com sol, onde no final do paseílo, teve lugar uma manifestação em defesa da Festa de Toiros na Catalunha, a qual foi aplaudida por todos os Aficionados nas ancadas desta praça, bem como pelos Toureiros participantes.
Toiros da Ganadaria de Torrehandilla, procedência Jandilla, de lides variadas, para os diestros:
Manuel Jesus "El Cid" - Duas orelhas e uma Orelha.
David Fandila "El Fandi" - Uma orelha e duas Orelhas.
Alejandro Talavante - Silêncio nos dois, por estar mal a matar com o estoque.
Esta corrida foi transmitida por cinco cadeias de televisão autónomas.
30 Anos de Alternativa de Paulo Caetano
Na próxima Sexta-Feira, dia 30 de Julho de 2010, a Praça de Toiros "Amadeu Augusto dos Santos" no Montijo, vai de novo abrir as suas portas para uma Corrida Nocturna, na qual estarão em praça os Cavaleiros:
Paulo Caetano, 30 anos de Alternativa, foi seu Padrinho o saudoso Cavaleiro José João Zoio.
Diego Ventura o Furacão que há um ano empolgou o Montijo.
Francisco Palha, 1 Ano de Alternativa, cerimónia que teve lugar no passado ano nesta mesma praça, e tendo como padrinho António Palha Ribeiro Telles e como Testemunha o Cavaleiro Português Diego Ventura.
As pegas estarão a cargo dos Grupos de Forcados Amadores de Santarem, cabo Diogo Sepúlveda e de Alcochete, Cabo Vasco Pinto.
Os Toiros serão da Ganadaria de D. Maria Guiomar Cortes de Moura, com procedência actual de Murube - Urquijo.
É isso que irá acontecer em Alvor, depois das saudosas corridas organizadas pelo empresário Fernando dos Santos, no sitio já mencionado, cabe agora à Junta de Freguesia de Alvor, realizar uma corrida de toiros à Portuguesa, que vai acontecer no dia 5 de Agosto de 2010 (Quinta-Feira), pelas 22h:300m, numa praça de toiros portátil comodamente instalada junto à Praia de Alvor, que conta com a presença dos cavaleiros João Moura, Filipe Gonçalves e António Brito Paes, pegam em solitário os Forcados Amadores do Aposento da Moita, e lidam-se 6 imponentes toiros pertencentes às ganadarias (3) Vinhas e (3) Cunhal Patrício.
Há no entanto uma última esperança que esta proibição não venha a acontecer, esta decisão cabe ao tribunal constitucional; se assim não for a proibição entra em vigor a 1 de Janeiro de 2012.
Esta decisão deixa-nos seriamente preocupados, bastante tristes, e com uma enormidade de questões para reflectir, mas sobretudo para cerrar fileiras e agir na defesa daquilo que acreditamos e amamos.
Abriu-se um precedente altamente perigoso, em que a partir de hoje toda a Espanha, e os aficionados de todo o Mundo estão mais pobres; pelo capricho de alguns foi negado um direito que assiste a milhões.
Para dar a conhecer esses conhecimentos, e outros, foi recentemente criada a disciplina opcional dedicada ao touro bravo. A cadeira intitulada «Características morfo-funcionais do Toiro de Lide» tem como uma das coordenadoras Maria Luísa Jorge que explica: «a Faculdade entendeu que faz todo o sentido a inclusão de uma disciplina que aprofunde os conhecimentos sobre as especificidades da raça Brava, particularmente o seu comportamento e as suas características morfo-funcionais, das quais decorre a sua utilização para os espectáculos taurinos, e que permita dotar os alunos com um leque de conhecimentos fundamentais para o exercício profissional nesta área».
Os ensinamentos passados prendem-se com aspectos relacionados com a produção e utilização do touro de lide. Os alunos estudam particularidades da anatomia do bovino, o comportamento e bem-estar do animal, bem como o maneio e a actividade clínica nas ganadarias. «É ainda apresentada uma perspectiva geral sobre os aspectos económicos da produção do touro de lide e sobre as principais actividades taurinas em Portugal. A par deste conjunto de ensinamentos teóricos, são realizados dois dias de formação prática em Ganadarias, que permitem ao aluno tomar contacto com esta realidade e consolidar os conhecimentos adquiridos», conclui a professora.
Sustentabilidade ambiental
Nos regimes extensivos do Alentejo e Ribatejo é fácil encontrar o touro bravo a pastorear nos terrenos. Estas condições ambientais contribuem para preservar as características do bovino, em particular a sua bravura. Maria Luísa Jorge explica: «o toiro Bravo é uma raça que é criada em regime extensivo, no montado tradicional português. Este é um sistema de produção em que se respeitam, praticamente na íntegra, as exigências da vida selvagem deste animal, precisamente porque este é um requisito indispensável para preservar o seu instinto natural de agressividade e de desconfiança para com todo o intruso e, em particular, para com o homem».
Os touros são criados num encabeçamento médio de um animal por seis hectares de terra, pelo que «há um respeito absoluto pelo equilíbrio do ecossistema, uma verdadeira reserva de fauna e flora à imagem dos grandes parques naturais protegidos, onde a intervenção do homem é reduzida ao mínimo», diz a professora, sublinhado que «acabar com a produção de touros bravos no montado tradicional português, significaria para muitas dessas terras, hoje reservadas ao touro de lide, uma outra utilização, que poderia fazer perigar a sua sustentabilidade e mesmo a sua manutenção».
Em Portugal, ainda não existem estudos sobre o impacto económico da criação do touro bravo e das festas tauromáquicas, Maria Luísa Jorge diz poder antecipar que «terá um impacto significativo em termos do emprego que oferece, de uma menor desertificação rural, em termos de turismo, por exemplo, nas regiões onde se insere».
A Faculdade de Medicina Veterinária acredita começar, em breve, um estudo que permita apurar este impacto na realidade portuguesa.