quinta-feira, 1 de julho de 2010

Assim vai a temporada 2010…


Estamos praticamente no equador (tomando como referências o inicio em 1 de Fevereiro em Mourão, e o término em 1 de Novembro no Cartaxo) da nossa temporada taurina de 2010, que vai decorrendo em moldes idênticos à do ano transacto.

Nesta primeira parte, não podemos deixar de referir o grande nº de Festivais já realizadas, e o número considerável de toiros espanhóis já lidados nas nossas praças. Os próximos meses que aí virão serão intensos quanto ao número de espectáculos, pois desde Trás-os-Montes até ao Algarve as festas e feiras sucedem-se e os toiros são parte integrante do programa dessas manifestações populares.

Deixamos aqui uma estatística (não oficial, e passível de um ou outro erro) do que já aconteceu esta temporada 2010:

Espectáculos já realizados em 2010

Tipo de espectáculos

Corridas

Corrias mistas

Festivais

Novilhadas

Variedades Taurinas*

Número de espectáculo

51

5

26

8

14

Total de Espectáculos: 104

* Espectáculos onde incluímos garraiadas e espectáculos cómicos-taurinos

Acrescente-se que 80% destes espectáculos realizaram-se em praças fixas, enquanto os restantes 20% em praças desmontáveis. Olhando para o mapa das nossas províncias, foi no Alentejo e Estremadura (Ribatejo incluído) que se realizaram o maior nº de espectáculos, merecendo também realce o Algarve e Açores, já com 6 acontecimentos taurinos realizados.

- No capitulo organizativo, a Empresa “Aplaudir”, foi a que organizou até esta data o maior número de espectáculos (11), seguindo-se o “Campo Pequeno” e “Toiros e Tauromaquia” (7).

- O toiro é o elemento fundamental da Festa, e nestes cinco meses que levamos de temporada, já se lidaram um número considerável de toiros espanhóis, como referi no inicio; das ganadarias de F. Bohorquez ( duas vezes), Guardiola (duas vezes), Pereda (duas vezes), Benitez Cubero, Toros de La Plata, Toros Carreros, Filipe Bartolomé, Vitorino, Miura, Dolores Aguirre, Juan José Cano, J. L. Marca e Aguadulce, vieram os hastados. Quanto às nossas divisas; Murteira Grave, Sommer, e Passanha, foram as mais solicitadas pelas Empresas.

- Quanto aos cavaleiros; Luís Rouxinol, Joaquim Bastinhas, Marcos Tenório, António Telles, Marcelo Mendes (ainda praticante) e Ana Batista, já ultrapassaram o nº de 12 actuações. De Espanha vieram Pablo Hermoso de Mendonza, Diego Ventura e Leonardo Hernandez, para actuarem cada um, por duas vezes, nos nossos ruedos.

- O toureio apeado continua com pouca expressão na nossa geografia taurina e excepção feita ao Campo Pequeno, apenas em festivais podemos disfrutá-lo. Curiosamente Vítor Mendes foi o matador mais visto, seguido de Nuno Velásquez, José Luís Gonçalves e do novilheiro Nuno Casquinha. As primeiras figuras espanholas, Miguel Angel Perera, António Ferrera e Rivera Ordoñez também já pisaram ruedos portugueses esta temporada.

- Finalmente vamos falar dos rapazes das jaquetas de ramagens, os forcados, que continuam a ser o grande cartaz da nossa corrida à portuguesa. Inúmeros grupos proliferam pela nossa geografia taurina, daí até este momento não haver ainda um distanciamento de nº de corridas pegadas entre os diversos grupos. Salientamos o grupo dos Académicos de Elvas, já com 10 actuações, seguindo muito juntos os de V.F de Xira, Santarém, e Alcochete (8).


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