No auge da sua carreira, ao que parece, quando Juanito Bienvenida lhe passou o par das bandarilhas para mão, este terá dito que não iria colocá-las e, ao perguntarem-lhe porquê, este terá respondido: “Porque no he banderilleado nunca!“.
È claro que esta história custa um pouco a entender, uma vez que quase todos os matadores da actualidade o fazem e também devido ás grandes qualidades deste matador e ao autêntico mito em que “El Maestro“ se tornou, especialmente depois da sua morte trágica na praça de Linares por “Islero”e ao título granjeado de “Califa del Toreo”.
Segundo o testemunho de Juan Bienvenida a colocação deste par terá sido perfeita, deixando "Manolete" feliz, embora não o deixasse transparecer, devido ao seu carácter de poucas palvras, existindo uma única foto deste acontecimento e consequentemente deste bandarilhando.
Este pequeno mas interessante episódio, ter-se-á dado em Arganda, perto de Madrid em 25 de Outubro de 1945, quando “El Maestro” acudia a um festival taurino, a favor de um lar de terceira idade da mesma povoação que sofria enormes privações, devido à depressão do pós-guerra civil espanhola.
(Fonte: La quadrilla, El Mundo.)
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