Cerca de duas mil pessoas marcharam ontem pelas ruas de Lisboa, até à Assembleia da República, para exigir uma nova lei de proteção dos animais, numa iniciativa promovida Associação Animal.
Munidos de tarjas e cartazes, os manifestantes gritaram palavras de ordem, essencialmente, contra a realização de touradas e espetáculos circenses.
O ponto de partida do protesto foi a praça de touros do Campo Pequeno, tendo seguido depois pela Avenida da República, Marquês de Pombal e Rato, terminando em frente à Assembleia da República.
O protesto foi convocado pela Associação Animal, através da rede social Facebook, e insere-se no âmbito de uma campanha lançada o ano passado que pretende recolher assinaturas para levar ao Parlamento a proposta de uma nova lei de proteção dos animais.
“Aquilo que pretendemos é uma legislação mais justa, moderna e mais correta. Portugal ainda trata muito mal os animais”, afirmou à agência Lusa a presidente da Animal, Rita Silva.
A ativista manifestou-se satisfeita com a “forte” adesão ao protesto, que no seu entender, “foi a prova que há muita gente preocupada” com os direitos dos animais.
Uma das manifestantes presentes na marcha foi Ana Paula que disse à Lusa estar ali para pedir “o fim do abate” dos animais.
“Os animais merecem o nosso amor e carinho. Às vezes vejo imagens no facebook incríveis e chocantes. Já tirei quatro animais da rua e não me arrependo nada”, contou.
Outra manifestante, Paula Barata, disse, de forma indignada, que “os cães e os gatos não são lixo urbano”, e que por isso “merecem ter uma lei que os proteja”.
Sendo uma das principais revindicações deste protesto o fim das touradas, a agência Lusa falou com presidente da federação portuguesa das associações taurinas (Prótoiro), Paulo Pessoa de Carvalho, para o confrontar com esta manifestação.
O responsável da Prótoiro considerou tratar-se de um protesto “com muito fanatismo” e composto por pessoas “intolerantes”.
“Tem de haver espaço para as duas posições. As pessoas têm é de ser equilibradas e racionais. Um dos argumentos que utilizam é a liberdade dos animais, mas não se lembram dela quando têm os animais presos em casa ou numa gaiola”, argumentou.
A Lei de Proteção dos Animais vigente data de 1995.
Na proposta da nova lei, as associações de defesa dos direitos dos animais pretendem, entre outras coisas, a “alteração do estatuto jurídico dos animais, a inclusão de despesas médico veterinárias e de alimentação com animais, no IRS, a proibição de touradas, de circos com animais, de tiros a alvos vivos, de rodeos e dos carrosséis com animais, assim como a criminalização dos maus tratos a animais”.
Foto:D.R.
Munidos de tarjas e cartazes, os manifestantes gritaram palavras de ordem, essencialmente, contra a realização de touradas e espetáculos circenses.
O ponto de partida do protesto foi a praça de touros do Campo Pequeno, tendo seguido depois pela Avenida da República, Marquês de Pombal e Rato, terminando em frente à Assembleia da República.
O protesto foi convocado pela Associação Animal, através da rede social Facebook, e insere-se no âmbito de uma campanha lançada o ano passado que pretende recolher assinaturas para levar ao Parlamento a proposta de uma nova lei de proteção dos animais.
“Aquilo que pretendemos é uma legislação mais justa, moderna e mais correta. Portugal ainda trata muito mal os animais”, afirmou à agência Lusa a presidente da Animal, Rita Silva.
A ativista manifestou-se satisfeita com a “forte” adesão ao protesto, que no seu entender, “foi a prova que há muita gente preocupada” com os direitos dos animais.
Uma das manifestantes presentes na marcha foi Ana Paula que disse à Lusa estar ali para pedir “o fim do abate” dos animais.
“Os animais merecem o nosso amor e carinho. Às vezes vejo imagens no facebook incríveis e chocantes. Já tirei quatro animais da rua e não me arrependo nada”, contou.
Outra manifestante, Paula Barata, disse, de forma indignada, que “os cães e os gatos não são lixo urbano”, e que por isso “merecem ter uma lei que os proteja”.
Sendo uma das principais revindicações deste protesto o fim das touradas, a agência Lusa falou com presidente da federação portuguesa das associações taurinas (Prótoiro), Paulo Pessoa de Carvalho, para o confrontar com esta manifestação.
O responsável da Prótoiro considerou tratar-se de um protesto “com muito fanatismo” e composto por pessoas “intolerantes”.
“Tem de haver espaço para as duas posições. As pessoas têm é de ser equilibradas e racionais. Um dos argumentos que utilizam é a liberdade dos animais, mas não se lembram dela quando têm os animais presos em casa ou numa gaiola”, argumentou.
A Lei de Proteção dos Animais vigente data de 1995.
Na proposta da nova lei, as associações de defesa dos direitos dos animais pretendem, entre outras coisas, a “alteração do estatuto jurídico dos animais, a inclusão de despesas médico veterinárias e de alimentação com animais, no IRS, a proibição de touradas, de circos com animais, de tiros a alvos vivos, de rodeos e dos carrosséis com animais, assim como a criminalização dos maus tratos a animais”.
Foto:D.R.
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