2011-07-01 12:30:00
Opinião d'Ouro...
A corrida que ontem teve lugar na praça de touros da capital, foi rica em dispares opiniões…
As voltas que os cavaleiros dão à arena depois das actuações, motivam quase sempre efusivas reacções por parte dos ‘doutores da tauromaquia’.
Nunca antes me tinha acontecido e garanto que não gostei da experiência. Ficar sentada na linha ‘equatorial’ que separa a critica dos demais espectadores, é uma sensação tão única como aberrante.
Esta dita linha, acha que é a dona da verdade. Acha também, que por escreverem em revistas, jornais e sites, lhes confere puderes sobrenaturais… Dão-se ao luxo de dizer barbaridades, de gritar infâmias e de questionar as opiniões dos espectadores, os tais que por coincidência, são os que mais legitimidade têm para opinar. Sempre ouvi dizer que ‘quem paga manda’ e esta gente, paga para bater palmas a quem lhes der na real gana, e paga para assobiar a quem lhes apetecer. Nós, os tais que escrevemos, teremos sempre a nossa opinião, mas jamais devemos ousar questionar se o público em ‘doutorado em tauromaquia’ ou se são apenas pessoas à procura de um espectáculo de lazer.
Cada qual, procurará numa corrida de touros, aquilo que bem entender, seja no Campo Pequeno, ou noutra qualquer praça do país.
Enquanto não exigirem na bilheteira do Campo Pequeno o ‘Currículo do Espectador’, até um turista cuja ida a uma corrida constitua uma estreia, terá um ponto de vista tão válido quanto o meu.
Nós, os escribas, temos de conseguir encaixar de uma vez por todas, que a arte de tourear é banhada em subjectividade, e se todos gostássemos de amarelo, estava o mundo bem arranjado.
Ontem, na tal fila H, do sector 1 do Campo Pequeno ouvi berros tão ridículos quanto despropositados. ‘É um escândalo…’, gritava… Nunca entendi tal afirmação proferida aquando das respectivas segundas voltas à arena do rejoneador Diego Ventura.
Agora pergunto-me, porque é que é um escândalo? O público pediu essas ditas maratonas à arena, pediu com insistência e embora a segunda actuação não tenha consentido opiniões unânimes, a verdade é que a maioria das pessoas, bem ao jeitinho do Zé Tuga (com horrorosos assobios), a pediu. Ora, será que Ventura, para fazer o gostinho aos ‘doutores da tauromaquia’, teria de se acanhar e não dar volta? Francamente… Só porque acham que o toureio tem de ser frontal, género espeta e foge?
O ‘espeta e foge’ tem o seu valor, mas bolas, Senhores Doutores, o toureio evolui, e os ‘números de circo’ é o que o povo gosta. E o povo paga para que nós, os ‘licenciados’ continuemos a ir às corriditas à borla. Trabalhamos nisto, é bem verdade, mas experimentem lá pagar uns quarenta eurecos por corrida e vão ver se o Joaquim pagante não tem razão para exigir volta a quem quiser.
Se os tais ‘doutores da tauromaquia’, como também por lá ouvi, já sabem ao que vão e não gostam, há solução, não vão!!!
Mas vão, presumem, e jamais ousam questionar que a porta grande do Campo Pequeno é absurda e uma reles imitação do que em Espanha acontece. Vão e jamais ousam questionar que as regras criadas para a abertura da dita porta, estão mal pensadas e originam injustiças. Vão, mas não ousam levantar voz contra um sistema que não faz qualquer sentido. Vão e calam com medo do tal lugar da Fila H, no Sector 1, desaparecer por entre alguma critica menos agradável.
‘Doutores da Tauromaquia’, tenham coragem…!
As voltas que os cavaleiros dão à arena depois das actuações, motivam quase sempre efusivas reacções por parte dos ‘doutores da tauromaquia’.
Nunca antes me tinha acontecido e garanto que não gostei da experiência. Ficar sentada na linha ‘equatorial’ que separa a critica dos demais espectadores, é uma sensação tão única como aberrante.
Esta dita linha, acha que é a dona da verdade. Acha também, que por escreverem em revistas, jornais e sites, lhes confere puderes sobrenaturais… Dão-se ao luxo de dizer barbaridades, de gritar infâmias e de questionar as opiniões dos espectadores, os tais que por coincidência, são os que mais legitimidade têm para opinar. Sempre ouvi dizer que ‘quem paga manda’ e esta gente, paga para bater palmas a quem lhes der na real gana, e paga para assobiar a quem lhes apetecer. Nós, os tais que escrevemos, teremos sempre a nossa opinião, mas jamais devemos ousar questionar se o público em ‘doutorado em tauromaquia’ ou se são apenas pessoas à procura de um espectáculo de lazer.
Cada qual, procurará numa corrida de touros, aquilo que bem entender, seja no Campo Pequeno, ou noutra qualquer praça do país.
Enquanto não exigirem na bilheteira do Campo Pequeno o ‘Currículo do Espectador’, até um turista cuja ida a uma corrida constitua uma estreia, terá um ponto de vista tão válido quanto o meu.
Nós, os escribas, temos de conseguir encaixar de uma vez por todas, que a arte de tourear é banhada em subjectividade, e se todos gostássemos de amarelo, estava o mundo bem arranjado.
Ontem, na tal fila H, do sector 1 do Campo Pequeno ouvi berros tão ridículos quanto despropositados. ‘É um escândalo…’, gritava… Nunca entendi tal afirmação proferida aquando das respectivas segundas voltas à arena do rejoneador Diego Ventura.
Agora pergunto-me, porque é que é um escândalo? O público pediu essas ditas maratonas à arena, pediu com insistência e embora a segunda actuação não tenha consentido opiniões unânimes, a verdade é que a maioria das pessoas, bem ao jeitinho do Zé Tuga (com horrorosos assobios), a pediu. Ora, será que Ventura, para fazer o gostinho aos ‘doutores da tauromaquia’, teria de se acanhar e não dar volta? Francamente… Só porque acham que o toureio tem de ser frontal, género espeta e foge?
O ‘espeta e foge’ tem o seu valor, mas bolas, Senhores Doutores, o toureio evolui, e os ‘números de circo’ é o que o povo gosta. E o povo paga para que nós, os ‘licenciados’ continuemos a ir às corriditas à borla. Trabalhamos nisto, é bem verdade, mas experimentem lá pagar uns quarenta eurecos por corrida e vão ver se o Joaquim pagante não tem razão para exigir volta a quem quiser.
Se os tais ‘doutores da tauromaquia’, como também por lá ouvi, já sabem ao que vão e não gostam, há solução, não vão!!!
Mas vão, presumem, e jamais ousam questionar que a porta grande do Campo Pequeno é absurda e uma reles imitação do que em Espanha acontece. Vão e jamais ousam questionar que as regras criadas para a abertura da dita porta, estão mal pensadas e originam injustiças. Vão, mas não ousam levantar voz contra um sistema que não faz qualquer sentido. Vão e calam com medo do tal lugar da Fila H, no Sector 1, desaparecer por entre alguma critica menos agradável.
‘Doutores da Tauromaquia’, tenham coragem…!
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