Há mais de dois anos, o embolador goleganense António Carlos Estorninho (foto da esquerda) inventou o ferro comprido de segurança, onde a parte que quebra e fica no toiro, em vez de ser de madeira, é de nylon, deixando assim de existir o perigo das lascas, sendo também reduzido o comprimento de 350 mm para 40 mm, diminuindo o perigo de acidente.
Se o problema das bandarilhas curtas se pode solucionar fazendo uso das chamadas bandarilhas espanholas, que dobram depois de cravadas no toiro, o das bandarilhas compridas tem solução - a invenção de Estorninho - mas tarda em ser usado, experimentado e aprovado.
Já o esteve para ser numa novilhada no Montijo, há dois anos, montada pelo empresário João Pedro Bolota, mas a experiência não foi na altura aprovada pela IGAC, sob pretexto que se tratava de um espectáculo com toureiros amadores e que deveriam ser os profissionais a fazer o teste. Até hoje.
António Estorninho registou a patente das suas bandarilhas compridas de segurança, mostrou-as a empresários e toureiros, exibiu-as numa reportagem no telejornal da TVI, mas ficou com elas em casa, sem lhes dar uso. E ninguém se importou com isso ou fez alguma coisa para inverter a situação.
João Salvação, o popular "Ninan", cabo dos Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, acaba de ficar cego do olho esquerdo, precisamente por ter sido atingido pelo pau de uma bandarilha comprida (foto da direita). Nunca mais se tomam medidas? A associação de forcados existe apenas para vetar corridas? A associação de empresários existe só para "fazer número"? Os inspectores da IGAC só servem para ver quem tem ou não tem senhas de trincheira coladas ao peito? Vamos continuar eternamente a brincar às touradas?...
Foto D.R. e João Dinis
Se o problema das bandarilhas curtas se pode solucionar fazendo uso das chamadas bandarilhas espanholas, que dobram depois de cravadas no toiro, o das bandarilhas compridas tem solução - a invenção de Estorninho - mas tarda em ser usado, experimentado e aprovado.
Já o esteve para ser numa novilhada no Montijo, há dois anos, montada pelo empresário João Pedro Bolota, mas a experiência não foi na altura aprovada pela IGAC, sob pretexto que se tratava de um espectáculo com toureiros amadores e que deveriam ser os profissionais a fazer o teste. Até hoje.
António Estorninho registou a patente das suas bandarilhas compridas de segurança, mostrou-as a empresários e toureiros, exibiu-as numa reportagem no telejornal da TVI, mas ficou com elas em casa, sem lhes dar uso. E ninguém se importou com isso ou fez alguma coisa para inverter a situação.
João Salvação, o popular "Ninan", cabo dos Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, acaba de ficar cego do olho esquerdo, precisamente por ter sido atingido pelo pau de uma bandarilha comprida (foto da direita). Nunca mais se tomam medidas? A associação de forcados existe apenas para vetar corridas? A associação de empresários existe só para "fazer número"? Os inspectores da IGAC só servem para ver quem tem ou não tem senhas de trincheira coladas ao peito? Vamos continuar eternamente a brincar às touradas?...
Foto D.R. e João Dinis
Sem comentários:
Enviar um comentário