segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ventura comprou 16 cavalos na Golegã!


Não foi um, nem dois! Diego Ventura comprou "apenas" 16 cavalos este fim-de-semana na Feira da Golegã. Terá sido o maior negócio do certame deste ano e provavelmente um dos mais espectaculares dos últimos anos.
Os 16 cavalos, adquiridos pelo rejoneador português a algumas das mais conceituadas coudelarias nacionais, foram embarcados esta tarde em dois camions para Puebla del Rio - informou o apoderado português do cavaleiro, Rafael Vilhais.

Foto M. Alvarenga

domingo, 15 de novembro de 2009

Hugo David:"Penso em retirar-me do toureio"


Depois de na semana passada termos noticiado que o bandarilheiro Hugo David deixaria a quadrilha do rejoneador Leonardo Hernandez, o bandarilheiro vilaranquense anunciou-nos a sua retirada do toureio. O Toureio.com, foi ao encontro deste jovem bandarilheiro e saber quais os motivos e se era uma decisão irreversível.

De seguida fique com a conversa que tivemos com Hugo David:

Toureio.com (T.) - Para relembrar um pouco os aficionados, conta-nos quem é Hugo David e como entrou na festa dos touros?

Hugo David (H.D.) – Sou se Vila Franca, iniciei-me com 9 anos de idade na Escola de Toureio José Falcão. Desde muito cedo me senti atraído pela festa, principalmente pelo toiro que é um animal que me apaixona.

T - Entrou na festa brava pelo toureio a pé, mas depois ingressou na forcadagem…

H.D. - Fui amador até ao ano de 1996, onde fiz prova de novilheiro praticante no dia 26 de Junho na Praça da Touros da Azambuja, num mano-a-mano com o novilheiro Ricardo Pedro, em que foram lidados novilhos de Nuno Casquinha. Em 25 de Abril de 1998 prestei provas de bandarilheiro praticante em Salvaterra de Magos e no mesmo ano tomei a alternativa de bandarilheiro em Vila Franca de Xira, no dia 11 de Outubro. Já no ano de 2003, entrei para o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, onde permaneci até a fim do ano de 2005, voltando para bandarilheiro no ano de 2006.

T - Fizeste um interregno na carreira de bandarilheiro, passando pelos forcados e depois voltaste para a classe dos bandarilheiros, porquê?

H.D. – Fi-lo porque me sentia cansado de uma classe que está gasta, onde os companheiros são tudo menos unidos, onde prevalecem os interesses económicos, em vez da qualidade no que se refere à contratação dos bandarilheiros… Foram vários factores que me fizeram fazer uma pausa, mas como não queria desligar-me do mundo que mais amo, decidi ir para o Grupo de Forcados, que considero o melhor do mundo, pois tem como base em primeiro lugar formar homens e depois forcados, que na verdade também me fazia um pouco de falta, Posso afirmar que foram momentos únicos e de grande aprendizagem como homem, pois incutiram-me o sentido de responsabilidade, que me fazia alguma falta na altura, como forcado nunca consegui ser o que desejava, apenas o tentei com o maior dos prazeres dignificar a jaqueta do Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira. Depois voltei para bandarilheiro, porque houve uma proposta que era no mínimo irrecusável economicamente e sinceramente sentia saudades de tourear.

T - Na sua opinião, a classe dos bandarilheiros estava gasta, se achava isso não hesitou em regressar?

H.D. – Não, porque pensei que algo tinha mudado e com o meu contributo poderia ajudar a mudar algo, mas enganei-me.

T- Neste seu regresso à classe dos bandarilheiro, por que quadrilhas passou?

H.D. – Passei pelas quadrilhas de Pedro Salvador, José Luis Gonçalves, Gaston Santos, Luis Vital “Procuna”, Neslon Limas, Manuel Dias Gomes, Sergio Vegas, Marcelo Mendes, Paulo Jorge Ferreira, António João Ferreira e também Leonardo Hernandez.

T. - De todos eles, qual foi aquele que mais o marcou e porquê?

H.D. – Sem duvida foi Leonardo Hernandez, porque conjuntamente com Pablo Hermoso e Diego Ventura, é figura máxima do rejoneo. Foi uma família que me recebeu sempre em sua casa de braços abertos, proporcionaram-me entrar em todas as feiras mais importantes do toureio e que me deram muita categoria.

T- Já que falamos em Hernandez, quadrilha que integrou nesta temporada 2009, pergunto-lhe que balanço faz à sua temporada 2009?

H.D. – Foi muito positiva, como referi anteriormente, toureamos nas feiras mais importantes do mundo. Não posso deixar e referir que fui para a quadrilha do Leonardo, porque foi o bandarilheiro João Pedro “Juca” ( que na minha opinião é o bandarilheiro mais completo) que me convidou. Convêm ainda referir que a minha saída da quadrilha de Leonardo não aconteceu porque tenha havido problemas entre nós, mas porque o irmão dele, o Nicolaz Hernandez, até agora seu moço de espadas, decidiu ser bandarilheiro. Logicamente alguém tinha de sair, como era o mais novo na quadrilha tocou-me a mim sair, mas com muita compreensão.

T - Perante esta saída da quadrilha do rejoneador, já tem alguma quadrilha para integrar em 2010?

H.D. – Não, sinceramente penso em retirar-me do toureio em definitivo, sinto-me sem ambição e para podermos servir alguém, temos de estar de corpo e alma, pois esta profissão consiste em servir e se não estivermos bem connosco próprios é impossível servirmos que quer que seja.

T - Normalmente quando se tem uma boa época, sente-se confiança para a próxima. Dado isso porque é que se sente sem ambição de continuar?

H.D.- Mais uma vez deparo-me com uma classe que se auto destrói a cada dia que passa e sinto que já não tem melhoras e para me sentir igual, não vale a pena.

T - Mas na sua opinião o que vai mal na classe dos bandarilheiros?

H.D. – Vou dar um par de exemplos: Os bandarilheiros não podem deixar que certos cavaleiros levem nas suas quadrilhas um bandarilheiro que seja serviçal, regular ou bom bandarilheiro, e outro que não vai ao touro, com isto não quero dizer que os que não vão, não merecem o meu respeito, pelo contrário, foram grandes toureiros e nalguns casos muito bons, mas com a sua continuidade no activo só prejudicam a classe, pois os seus companheiros irão ter um desgaste muito maior e ao mesmo tempo estão a tirar um posto de trabalho a um colega que no momento certamente é muito mais válido que ele neste momento. Por outro lado é inconcebível que andem cavaleiros e matadores a contratar pessoas que se vestem de toureiros porque só cobram 1/3 da tabela e que nem vestir-se de toureiros sabem e companheiros que mais uma vez são válidos ficam em casa. Outro caso que não se pode tolerar é cavaleiros com responsabilidade no Sindicato Nacional dos Toureiros, sindicato que certos bandarilheiros fazem questão de ameaçar as empresas quando estas não lhe paga o que é devido. Mas contratar bandarilheiros e não lhe pagar o estabelecido por eles mesmos, convêm referir que um cavaleiro ou matador contrata um bandarilheiro, bandarilheiro esse que a empresa nunca contratou par essa corrida, automaticamente, quem tem de pagar é o cavaleiro ou matado que o contratou, no caso de estes não pagarem os bandarilheiros sindicalizados podem denunciar a empresa ao sindicato, que nada tem a ver com o assunto e fica automaticamente vetada.

T - Mas Hugo, essa sua decisão de se retirar do toureio, não será uma decisão a quente, revoltado com estas situações todas?

H.D. – Não, é uma situação que ando a ponderar há muito tempo, sei que sou muito impulsivo, mas desta vez não foi o caso.

T. - Mas não poderá acontecer o que já sucedeu anteriormente, fazer uma pausa e depois voltar?

H.D. – Não será fácil, mas no toureio nunca se sabe.

T - Com esta resposta deixa em aberto um possível regresso. Mas pergunto se daqui a um mês recebesse uma proposta irrecusável, o que faria?

H.D. – Não aceitaria.

T - E seria possível um regresso aos forcados ou irá afastar-se um pouco da festa dos touros?

H.D. – Deste mundo jamais me irei desligar, não vivo sem ele, muito menos sem os amigos que fiz neste mudo dos touros. Devo tudo aquilo que sou à festa, por isso nunca me irei separar dela, pois estou e vou continuar a estar apaixonado pelo touro.

T.- Mas a hipótese da ida para forcadagem pode coloca-se?

H.D. – Sinceramente não sei, vou ter todo o defeso para reflectir e tudo tem o seu momento.

T. - Para terminar esta nossa conversa, deixo-lhe a oportunidade de deixar uma mensagem a todos os aficionados

H.D. – Aos aficionados peço-lhes para continuarem a ir às praças de touros para a nossa festa não terminar, pois sem eles não será possível haver a nossa festa. Considero todos os aficionados como parte integrante de um espectáculo que é de todos nós. Aos bandarilheiros digo-lhes que sejam mais honestos com eles próprios e façam a reforma que é preciso fazer já há alguns anos a esta parte para separar o trigo do joio.

João Santos na Casa Moura


Avançamos em primeira mão que o bandarilheiro João Santos, que nas últimas temporadas esteve ao serviço do cavaleiro Vitor Ribeiro, irá a partir da próxima temporada estar ao serviço da casa Moura, substituindo assim Hugo Silva. Faltando saber quem irá ocupar o lugar vago por João Santos na quadrilha de Vitor Ribeiro.

Rivera Ordoñez e Rúben Pinar, homenageados em Segóvia - Espanha


A Peña Taurina Victoriano de la Serna de Segóvia, Espanha, depois de eleger os triunfadores da sua Feira de Agosto de 2009, deu a conhecer os nomes dos mesmos.

Melhor Faena de Matador - Francisco Rivera Ordoñez, pela faena executada diante do toiro "Cantarero", com o número 52, da Ganadaria de Sancho Dávila.

Matador de Toiros Revelação 2009 - Rúben Pinar.

Los Maletillas homenageados em Alcalá de los Gazules


A figura do Maletilla foi reconhecida e homenageada pela Peña Amigos del Camino, da localidade de Alcalá de los Gazules.

Esta localidade foi ponto de referência de vários jovens que caminhavam pelas estradas a caminho das herdades (fincas) ao encontro do toiro e da glória.

Os actos constituiram um enorme êxito pela qualidade, pela emoção e pela grande presença de mais de meia centena de antigos Maletillas vindos de vários pontos da Geografia Espanhola.

Neste dia realizaram-se Colóquios, Conversas, Exposições e ainda a apresentação de uma maqueta do futuro monumento a erguer de homenagem à Figura do Maletilla. Este monumento será da responsabilidade do escultor e pintor Jesús Cuesta Arana.

Antes da realização destes actos, houve um tentadero na Ganadaria de Núñez Coronel, na qual os Maletillas recordaram outros tempos da sua aventura.

Esta homenagem contou com Grandes Figuras da Tauromaquia como os Matadores José Martinez "Limeño", Andrés Vázquez, Juan Antonio Ruiz "Espartaco" e Eduardo Ordoñez, os Ganadeiros Álvaro Domecq, Marcos Núñez e outras personagens ligadas à Festa de Toiros.

Victorino Martín homenageado pelo Club Taurino de Bruxelas


O Club Taurino de Bruxelas - Bélgica, por ocasião do 35º. Aniversário, irá no próximo dia 22 de Novembro de 2009, homenagear os Ganadeiros Victorino Martín Andrés e seu filho.

Este acto terá lugar na Sede Social do Club Taurino, com início às 11 horas, e contará com intervenções de aficionados belgas e representantes de Peñas Taurinas de França e outros países do norte da Europa.

Este Club Taurino, é também conhecido como Peña Taurina Europeia, tendo um grande número de associados, que cada ano visitam as mais importantes Feiras Taurinas de Espanha e França.

José Mª. Manzanares, conquista "Troféo Solera de El Puerto"


A Peña Taurina José Luis Galloso de Puerto de Santa Maria, deu a conhecer publicamente os Triunfadores da Temporada de 2009 nesta Cidade.

IX Trofeo Solera Plaza Real - José Maria Manzanares.

IX Trofeo José Luis Galloso ao melhor toureio de capote - José Luis Galloso.

VI Trofeo ao toiro mais bravo - Deserto.

I Trofeo Sol y Sombra ao novilheiro sem cavalos da Escola Taurina de Jerez - David Galván.

I Trofeo à melhor sorte de varas - Deserto.

Segunda parte da entrevista de fundo a Rui Bento Vasques


Na segunda parte desta entrevista, que publicaremos na segunda-feira, abordamos Rui Bento Vasques sobre o regulamento interno, os curros portugueses "versus" curros espanhóis, a Feira de Lisboa, a relação com a APET, a necessidade de uma Plataforma pró Festa, a internet e a Festa e as novas bandarilhas de segurança.

Segunda-feira aqui na Tauromania!

sábado, 14 de novembro de 2009

Brito de Sousa reconduzido na presidência da SMT


Decorreu esta sexta-feira, 13 de Novembro, a eleição da presidência da Sociedade Moitense da Tauromaquia, que nos últimos anos foi presidida por Pedro Brito de Sousa.

O resultado desta eleição, que tanta expectativa gera no mundo taurino, foi a recondução de Pedro Brito de Sousa à frente dos destinos de Sociedade Moitense de Tauromaquia e ai se manterá pelos próximos quatro anos.

Foi também decidido nesta assembleia, que os Troféus da Sociedade Moitense de Tauromaquia, serão entregues no dia 15 de Janeiro.

Relembramos que em breve será aberto, pela Sociedade Moitense de Tauromaquia, o concurso público para a adjudicação da Praça de Touros Daniel do Nascimento na Moita do Ribatejo, que nas últimas temporadas foi gerida pela empresa TopToiros.

Luis Francisco Esplá e Victoriano del Rio premiados em Madrid


A IV Edição dos Prémios Enrique Ponce, atribuídos pelo Club Allard de Madrid, esta Temporada recaíram sobre o Matador Luis Francisco Esplá e a Ganadaria de Victoriano del Río.

Deste modo os Triunfadores são os seguintes:

Prémio para o Matador de Toiros Luis francisco Esplá, como reconhecimento pelo seu desempenho ao longo da última temporada, e pelo triunfo alcançado na tarde eque actuou na Monumental Praça de Toiros de "Las Ventas", diante de um toiro da Ganadaria de Victoriano del Río, com saída em ombros no final da corrida.

Prémio igualmente atribuído ao Ganadeiro Victoriano del Rio, pelos excelentes curros de toiros, que lidou em várias praças, com destaque para o toiro "Beato", que permitiu o triunfo ao Matador Luis Francisco.

Prémios para o Fotográfo Agustin Arjona, pelo seu prestigio na arte de fotografar e para o Crítico Juan Miguel Núñez, chefe da secção taurina da Agência EFE.

"El Juli" em San Luis de Potosi - México


Na Praça de Toiros de San Luis de Potosi - México, irá ter lugar uma Corrida de Toiros no próximo Dia 26 de Novembro de 2009, com o seguinte cartel:

Toiros da Ganadaria de La Estancia.

Matadores: Julián López "El Juli"
Fernando Ochoa
Arturo Macías

Sebastián Castella, Juan José Padilla, premiados em Beziers-França


A Federação dos Clubes Taurinos de Beziers, fez recentemente a entrega dos seus Troféus aos Triunfadores da Temporada Taurina de 3009.

A escolha recaíu sobre as seguintes Figuras:

Triunfador da Feira - Sebastián Castella.

Melhor Faena - Juan José Padilla -

Melhor Corrida - Robert Margé.

Melhor Novilhada - Robert Margé.

Melhor Novilheiro - Luis Miguel Casares.

Foram igualmente distinguidos Julien Lescarret e Hubert Yonnet.

Pedro Pinto hoje na RTP 1


O jornalista e director da revista "Ruedo Ibérico", Pedro Pinto, é o convidado especial do programa "Portugal Sem Fronteiras", apresentado por Carlos Alberto Moniz e Diamantina a partir das 11 horas de hoje, sábado, no Canal 1 da RTP e em simultâneo na RTP Internacional e na RTP África. A não perder!

Foto M. Alvarenga

Exclusivo "Farpas": Bolota reforça poder a Sul e promete ser o "super-empresário" da temporada 2010!


João Pedro Bolota, o empresário que conseguiu encher e esgotar as suas praças em tempo de crise, promete surpreender em breve com o anúncio da gerência de novas praças a Sul (Alentejo), onde recentemente já conquistara a de Beja - anuncia o semanário "Farpas" na sua edição da próxima quinta-feira.
O proprietário da empresa "Aplaudir" - que acaba de ser distinguida como a melhor de 2009 pela Rádio Portalegre - já era responsável pela gestão das praças de Santarém, do Montijo (aqui em parceria com Abel Correia), da Nazaré (desde este ano, em parceria com Manuel Tavares da Silva) e da Azambuja. Há um mês, anunciou a sua estreia no Alentejo, com a adjudicação por duas temporadas da praça de toiros de Beja. E o "Farpas" revela agora, na sua próxima edição (nas bancas na quinta-feira) que se prepara para anunciar a conquista de mais três praças de toiros, todas elas de grande importância e peso na temporada, também em território alentejano.
Entretanto, João Pedro Bolota - que apesar do aumento de número de praças, não tenciona reforçar a sua equipa, mantendo o staff formado por F. Marques "Chalana" e Luis Miguel Pombeiro, uma dupla de sucesso - fechou na última semana novos contratos com o rejoneador Diego Ventura, que em 2010 actuará novamente em Santarém e no Montijo, mas também duas vezes (a abrir e a fechar a temporada) numa das mais importantes praças do Alentejo, cuja adjudicação será em breve oficializada e anunciada - revela também o "Farpas" na próxima semana.
Também com o Clã Moura, Bolota está neste momento em negociações para as suas praças.

"Forcados, Os ultimos românticos da festa" de Eurico Lampreia


Recebemos do próprio autor do livro "Forcados, Os ultimos românticos da festa", o sr. Eurico Lampreia, a imagem da capa para divulgação.

Este livro vai ser apresentado no próximo dia 28 de Novembro no interior da Praça do Campo Pequeno.

Ventura volta a Portugal em 2010


Depois de nesta temporada 2009, o rejoneador Diego Ventura ter actuado por várias vezes em Portugal, sendo na sua maioria nas praças geridas pela empresa Aplaudir, o Toureio.com apurou que Ventura irá regressar em 2010 às arenas lusas.

Ao que conseguimos apurar, João Pedro Bolota acertou esta semana os últimos pormenores com o rejoenador luso-espanhol, para actuar nas praças de Santarém e Montijo, havendo a possibilidade de Diego abrir a temporada.

É assim João Pedro Bolota a assegurar a presença de Diego Ventura nas suas praças, depois de na temporada passada ter esgotado as praças de Santarém e Montijo.

O Toureio.com sabe ainda que Bolota está em conversações com João Moura para este actuar nas suas praças.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Festivais em Almendralejo e Almendricos


No próximo Sábado, 14 de Novembro de 2009, terá lugar nas localidades de Almendralejo e Almendricos, a realização de Festivais Taurinos.

Veja agora a composição dos respectivos cartéis:

Praça de Toiros de Almendralejo:

Toiros das Ganadarias de Zalduendo, Manolo González, Dehesa de Guadarrama, Torregrande, La Peregrina e Marqués de Villalba de los Llanos.

Rejoneador - "El Cartujano"

Matadores - Luis Reina - Ambel Posada - Rafael Cerro - Ruiz Miguel - Curro Díaz.


Praça de Toiros de Almendricos:

Toiros da Ganadaria de Madroñiz, para Tomás Campuzano, Paco Urena e Miguel Ángel Moreno.

José Tomás, José Mª. Manzanares e Pablo Hermoso, Triunfadores em Barcelona


A Associação de Críticos e Informadores Taurinos da Catalunha, divulgou os seus Triunfadores referentes à Temporada de 2009 na Monumental Plaza de Toiros de Barcelona.

Matador Triunfador - José Tomás.

Melhor Faena - José Maria Manzanares.

Melhor Estocada - José Maria Manzanares.

Melhor Rejoneador - Pablo Hermoso de Mendoza (pela actuação de 25 de Setembro).

Melhor Ganadaria - Victoriano del Río.

Melhor Toiro - Joaquin Núñez del Cuvillo.

Melhor Brega - Juan José Trujillo.

Melhor Par de Bandarilhas - Pepín Monje.

Melhor Picador - José Doblado.

Melhor Novilheiro - Jesús Martínez.

Menção Especial à Revista - New York Times (pela reportagem sobre os problemas na Festa em Barcelona).
Este artigo ainda não

Real Maestranza de Caballería de Sevilla em Filme com Tom Cruise


A Produtora Cinematográfica 20th Century Fox, pediu autorização para filmar na Praça de Toiros de Sevilha, algumas das cenas do Filme "Wichita", uma comédia que contará com a participação do Actor Tom Cruise e da Actriz Cameron Díaz, e outros actores mais.

Este filme terá igualmente cenas filmadas em 15 pontos diferentes da Cidade de Sevilha.

As filmagens poderão ser feitas no interior da praça, desde que não interfiram com as obras de melhoramento que estão a ser feitas nesta praça, de modo a que estas estejam prontas no Domingo de Ressurreição de 2010.

José Tomás regressará a Bilbau em 2010


A Junta Administrativa em conjunto com a direcção do Club Taurino Cocherito, o qual no ano de 2010 fará 100 anos de existência, pretendem organizar em Bilbau uma "Mini-Feria", composta por duas Corridas de Toiros e uma Tenta de Machos.

Assim está previsto que o Matador de Toiros José Tomás, regresse à Monumental Praça de Toiros de Bilbau em 23 de Maio de 2010, precisamente dez anos depois de ali ter actuado, e que o Matador Português Vitor Mendes volte a vestir o traje de luces, para igualmente ali actuar.

De momento está previsto que a Mini Feira, decorra entre os dias 21 e 23 de Maio de 2010:

Programa:

Sexta-Feira, 21 de Maio:
Tenta pública de Machos com reses da Ganadaria Portuguesa PALHA.

Sábado, 22 de Maio:

Toiros da Ganadaria de Palha, para uma corrida com Seis diestros, para a qual já se sabe que em princípio farão parte do cartel os diestros Vitor Mendes, Juan José Padilla, Iván Fandiño, Luis Bolívar, faltando neste momento saber o nome dos restantes matadores e é muito provável também a presença do cavaleiro Manuel Lupi.

Domingo, 23 de Maio:

Toiros da Ganadaria de Joaquin Núñez del Cuvillo, para os Matadores José Pedro Padros "El Fundi", José Tomás e José Maria Manzanares.

resumo PLANICIE TAURINA (14/15 de Novembro)

O próximo fim de semana, 14/15 de Novembro, não deixe de ouvir a 45.ª edição do programa Planície Taurina, (ver quadro em baixo) um programa da responsabilidade de Vítor Besugo e Nelson Lampreia, com colaboração do Prof. Sebastião Valente e gravado nos estúdios da Rádio Voz da Planície em Beja.

No programa desta semana vamos actualizar todas as NOTICIAS NACIONAIS e NOTICIAS INTERNACIONAIS, com destaque para as noticias vindas do lá de lá do Atlântico.

Mas o grande destaque desta emissão vai para a temática da segurança das bandarilhas, onde dedicamos o TEMA DA SEMANA, que contará também com depoimentos de vários intervenientes na Festa de Toiros Portuguesa, nomeadamente depoimentos de António Telles, Tiago Prestes e José Luís Zambujeira
Fique também a conhecer as nossas sugestões para a próxima semana na Agenda Taurina

Agora já pode ouvir PLANICIE TAURINA a qualquer hora no PODCAST de www.vozdaplanície.pt

Contactos:
planicietaurina@gmail.com.


Horários de Emissão
RADIO CIDADE FM HORÁRIO INTERNET
Rádio Voz da Planície: Beja 104,5 Sábados - 12h30
*Segundas - 22h00 www.vozdaplanície.pt
(PODCAST)
Rádio Antena Sul Évora 95,5 Sábados - 12h15
Domingos - 12h15
*Quintas - 20h00 www.antenasul.net

Rádio Castrense: Castro Verde 93,0 Domingos - 12h30
*Quartas - 22h00 www.radiocastrense.net

Rádio Planície: Moura 92,8 Sábados - 14h00
*Segundas - 19h00 www.radioplanície.com
(PODCAST)
* repetição



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PLANICIE TAURINA
Vitor Besugo
Nelson Lampreia
Radio Voz da Planicie (104,5 Fm)
Radio Antena Sul (95,5 Fm)
Rádio Castrense (93,0 Fm)
Rádio Planicíe (92,8 F)

Colóquio em Azambuja


O Centro Hípico_Lebreiro, em Azambuja irá levar por diante um colóquio, no dia 21 pelas 21H30 na sua sede, na Rua D. Sancho I, 25 em Azambuja.
"A Importância do Toureio na Criação e Selecção do Cavalo Puro Lusitano", será debatido pelos cavaleiros Manuel Jorge de Oliveira e Paulo Caetano.

PEDRO PINTO NA RTP


O jornalista e director da revista "RUEDO IBÉRICO" é o convidado do programa "Portugal Sem Fronteiras", que será transmitido em directo no próximo sábado, dia 14, pelas 11h, no Canal 1 da RTP, RTP Internacional e RTP África!

O programa é apresentado por Carlos Alberto Moniz e Diamantina e Pedro Pinto irá defender a festa de toiros!

Entrevista a Rui Bento Vasques, parte I


Conforme anunciado ontem, a Tauromania publica hoje a primeira parte de uma entrevista de fundo a Rui Bento Vasques, empresário da praça do Campo Pequeno.


Tauromania (T) – Qual é o balanço que faz, quer em termos de negócio, quer em termos de resultados artísticos, do que aconteceu esta temporada no Campo Pequeno.

Rui Bento Vasques (RB) – Na perspectiva empresarial é evidente que foi uma temporada positiva, uma temporada boa. Talvez a melhor das 4 temporadas, sobretudo na perspectiva de imagem e na perspectiva daquilo que era a minha preocupação desde a temporada da reinauguração, ou seja, captar novos aficionados, público diferente daquele que antes da remodelação vinha ao Campo Pequeno. Nesse sentido, penso que demos um grande passo em frente nesta temporada. Existem, claramente, novos aficionados no Campo Pequeno, e isso acaba por repercutir para os demais sítios. O Campo Pequeno é a praça de referência e o que acontece aqui acaba por ter consequência noutras praças. Em termos de espectáculos, houve espectáculos muito bons, muitos positivos, outros em que os resultados não foram tão fortes como o desejável, mas isso faz parte da natureza do espectáculo tauromáquico, com as suas condicionantes naturais. Acho que conseguimos consolidar a imagem do Campo Pequeno, não só como a primeira praça do país mas como uma referência a nível mundial. Por aqui passaram quase todas as principais figuras do toureio, de nível mundial, que nos restituíram o carisma, o crédito e o prestígio de uma primeira praça de qualquer país.


T – Obter 83% de média de ocupação preenchida é uma coisa fantástica, média esta obtida durante uma temporada inteira. Quais são os factores mais importantes que o Rui Bento pensa terem contribuído para este sucesso?

RB – Vários. Em primeiro lugar apresentar cartéis que provocam interesse do público e uma distribuição das datas levando em linha de conta uma época, que se previa complicada em termos de público, devido à crise mundial conhecida. Assim foi, portanto, fundamental a distribuição do abono. Reduzimos um espectáculo em relação ao ano passado, acabámos por fazer uma corrida extraordinária em função dos bons resultados conseguidos. Depois criámos atractivos em cada espectáculo que motivasse o público a vir às corridas. Após a inauguração da temporada, com Pablo Hermoso de Mendoza, seguiu-se a primeira corrida mista do Correio da Manhã – Vidas com “Pedrito” e “El Cid”, que tinha sido o grande triunfador da temporada passada. A 4 de Junho, regressou a ganadaria Murteira Grave, com um curro imponente. Esta corrida tinha, outro grande atractivo: pela primeira vez, desde a reinauguração, um só grupo a pegar os 6 toiros… tudo isso movimentou o ambiente que envolveu essa corrida; a novilhada, com a aposta no futuro, com uma perspectiva não de negocio, mas da obrigação de qualquer praça, principalmente do Campo Pequeno, em apostar nos novos valores. Depois tivemos o mano-a-mano de duas máximas figuras do toureio: António Telles, na perspectiva do toureio a cavalo de genuína expressão portuguesa, e Morante de la Puebla, a viver um grande momento da sua carreira. Seguiu-se a corrida dos 25 anos de alternativa do Rui Salvador. Na corrida de 16 de Julho, que anunciáramos como excepcional, conseguimos conciliar um cartel merecedor de um adjectivo tão forte. O êxito de Pablo Hermoso na primeira corrida da temporada, não deixou dúvidas a ninguém e a perspectiva da empresa é repetir sempre os grandes triunfadores. Montámos então um cartel que chegou a ser impensável, ao juntarmos “Pedrito” e Vítor Mendes, que penso só terem toureado juntos 3 vezes e que veio ao encontro daquilo que tínhamos prometido, ao deixar esta data em aberto quando anunciámos o abono, em Março. Depois, numa perspectiva de um saudável saudosismo, tivemos na corrida de 23 de Julho as famílias Bastinhas, Caetano e Pinto, com o Duarte Pinto a tomar a alternativa e a presença das 3 figuras do toureio a cavalo já retiradas, Luis Miguel da Veiga, Frederico Cunha e o José João Zoio. Foi um atractivo adicional e uma das melhores entradas da temporada, depois da lotação esgotada.

Em Agosto realizámos a já tradicional “Corrida do Emigrante”, pelo facto de termos aqui muitos emigrantes e muitos turistas. Esta corrida responde também à pergunta: Porquê tanta adesão de público? Apostámos muito no turismo, tivemos promotores colocados em pontos turísticos estratégicos a distribuírem publicidade das nossas corridas. Também em Julho conseguimos trazer à corrida mista cerca de 500 turistas que estavam de passagem em dois cruzeiros em Lisboa.

Igualmente no concurso de pegas, em Agosto, que por si só arrasta muita gente, sobretudo com grupos mais da “província”, grupos que não estão entre os primeiros mas que têm muitos seguidores, e acho que escolhemos 3 grupos que trouxeram muita gente ao Campo Pequeno nessa corrida. Surpreendeu muita gente o facto de um cartel mais ligeiro ter acabado por atrair muita gente, além dos turistas.

Outra corrida importante foi a do Sporting que já é tradicional e tem um prestígio consolidado e que movimenta sempre muita gente. Neste caso teve como aliciante adicional o regresso dos toiros Infante da Câmara a Lisboa. No dia 3 de Setembro, voltámos a apostar forte no toureio a pé, com um dos grandes triunfadores da temporada, o Miguel Angel Perera, juntamente com o Pedrito após os seus dois anteriores triunfos. Foi uma aposta da empresa, a quem juntámos o João Telles Jr que ainda não tinha voltado ao Campo Pequeno desde a sua alternativa, exactamente um ano antes. Com a transmissão pela RTP e o apoio da revista “Nova Gente”, tivemos mais uma das grandes entradas da temporada.

O remate do abono com a corrida “Gala à antiga Portuguesa”. As condições especiais do Campo Pequeno fazem com que a corrida de gala tenha, nesta praça, uma projecção especial, um “glamour” inalcançável em qualquer outra praça. Foi um êxito de “lotação esgotada”, com um público também diferente.

Tivemos ao longo da temporada 6 ou 7 espectáculos que mexeram não só com os aficionados mas igualmente com um público mais abrangente. Ao Campo Pequeno de hoje vem um público muito mais abrangente, desde o aficionado mais antigo que vem com o neto ou os sobrinhos, àquele que vem ver um espectáculo diferente, num cenário de eleição como aquele que é proporcionado pela nova estrutura da praça de toiros.

Rematámos a temporada com a corrida extraordinária, fora de abono, com a apresentação da ganadaria “Conde de la Corte” que é considerada uma das ganadarias “mais” em Espanha, juntando três cavaleiros que tiveram vários êxitos ao longo da temporada do Campo Pequeno.

Sintetizado, diria que os bons resultados se devem à criação de atractivos diferentes em cada corrida para provocar interesse no mais variado e amplo tipo de público. E tudo isto junto ao facto da grande maioria das corridas estarem ligadas a meios de comunicação que mexem mais com a sociedade portuguesa, à parte do tradicional e do ambiente especificamente taurino.


T – A confrontar estes êxitos de bilheteira foram apresentados os números de Abonados e os mesmos são inferiores a 5% da lotação, porque acha que isto acontece?

RB - O abonado tem a possibilidade de adquirir o abono durante a temporada com 15% de desconto. Não é tanto quanto seria desejado mas além disso também é difícil numa temporada que coincide com os dois meses de Verão em que toda a gente vai para fora que as pessoas comprem o abono da temporada no qual vão pelo menos coincidir 7/8 corridas. Penso que este facto mexe muito com a opção de compra do abono.
Nós temos tentado melhorar as condições do Abonado, temos tentado reduzir os preços, fazendo também a promoção de Verão na qual os preços descem mais 15%. De qualquer das formas o número de Abonados tem subido. Penso que a confiança que nós temos demonstrado nos carteis trazidos podem ajudar a que as pessoas cada vez tenham uma maior convicção que a empresa funciona com rigor e seriedade. Não só traz as figuras que apresenta para as primeiras 6/7 corridas da temporada (as que são conhecidas na altura da compra do abono) como aposta na continuidade até ao final da Temporada, como são exemplo a repetição do Pablo Hermoso, a vinda do Perera e o regresso do Vítor Mendes, que ninguém lhe passava pela cabeça que voltasse a tourear em Lisboa. Penso que são atractivos para o abonado, e que os pode convencer no futuro a adquirir o Abono.
Tratámos também de criar o Cativo Júnior, que deveria ter uma repercussão maior, nesta conjuntura de aposta na juventude deste ano e penso que irá aumentar consideravelmente na próxima temporada. Este cativo proporciona a compra dos bilhetes por 7 ou 8 euros, com este naipe de cartéis e com as figuras que passam por aqui, penso que vai aumentar consideravelmente o número deste tipo de abonados. Haverá com certeza coisas a melhorar e estamos a trabalhar nesse sentido, na perspectiva de dar um melhor trato ao abonado, seja no recebimento, seja na criação de uma sala VIP, que é um dos sonhos da administração, seja naquilo que este ano já colocámos de uma maior participação da parte do abonado com a nomeação para os premiados da temporada do Campo Pequeno.
Penso que para a próxima temporada mais alguma coisa deverá ser proporcionada para que seja atractivo ao aficionado ser abonado do Campo Pequeno.


T – Este ano esta empresa apostou pela primeira vez num só Grupo de Forcados para pegar 6 toiros, corrida que acabou por se um sucesso a todos os níveis. É receita a repetir? É que não foi fácil que acontecesse pela primeira vez…

RB – Devo dizer que em todas as intervenções públicas que faço em relação à figura do forcado afirmo sempre o máximo respeito, admiração e consideração, por aquilo que representa, por aquilo que executa e pela importância que eu dou em relação à sua atitude. Mas devo dizer que em termos de gestão e em relação ao contacto, os grupos de forcados são a maior decepção que eu tenho. Falo em relação às imposições, às cunhas, ao comportamento de alguns grupos, ou de algumas pessoas ligadas a alguns grupos, na perspectiva de romper um bocadinho com o que está estabelecido.
No caso concreto de ser a primeira vez que um grupo pegou sozinho 6 toiros em Lisboa desde a reinauguração a forma como eu penso e actuo é que tem que haver sempre uma perspectiva empresarial. Isso penso que tem ficado demonstrado, e a administração transmite-me estar contente com o que tenho vindo a desenvolver porque, na realidade, a perspectiva empresarial tem que estar sempre presente. Nesta mesma perspectiva empresarial o facto de só haver uma corrida com um só grupo penso que foi uma aposta ganha. E foi uma aposta que alguns grupos ou cabos tentaram que não fosse assim mas que eu consegui e que mantenho num sentido claro de que não posso banalizar aquilo que deve ser um acontecimento da temporada de Lisboa. Eventualmente, podia passar de uma a duas corridas, mas na perspectiva de que cada corrida deva ser um acontecimento, penso que não seria positivo banalizar.
A corrida em referência foi claramente uma aposta ganha, também fomos felizes na escolha da corrida e do grupo. A mistura dos toiros da ganadaria Grave com o Grupo de Montemor mediante os resultados, justificaram plenamente essa aposta.


T – Como acontece em todas as principais praças algumas figuras ficaram de fora da temporada deste ano. Mais sonantes são os nomes dos Mouras e também do Diego Ventura. É este ponto um ponto a resolver para o ano?

RB – Relativamente ao Diego Ventura é público que a sua não vinda ao Campo Pequeno se deveu a uma questão de valores, uma questão económica. Ele tornou esses valores públicos, eu penso que isso não é bom. Não é bom que se fale de valores da forma que ele fez, mas de qualquer das formas, a maneira como ele o fez só ajudou os aficionados do Campo Pequeno a entender o porquê da empresa não o ter contratado. O Campo Pequeno não esta preparado para os valores que ele solicitou e esperemos que ele reconsidere esses valores no futuro.
Em relação à família Moura ficou claro que foi o próprio João Moura que se excluiu a si e à sua família e a empresa do Campo Pequeno respeitou. No futuro veremos, mas uma coisa está clara: cada um tem que tirar as suas próprias ilações. Ante a atitude e ante a posição que tomaram, o Campo Pequeno desenrolou uma temporada que, indiscutivelmente, foi a melhor de todas e a que mais publico teve. A partir de ai penso que cada um deve tirar as suas conclusões.


T – Como empresário não acha que isso é uma das coisas curiosas da Festa em Portugal e em particular no Campo Pequeno? Qual é o beneficio, depois do que nos explicou sobre a escolha dos carteis neste ano, de trazer figuras “caras” ao Campo Pequeno?

RB – Penso que em Lisboa paga-se mais que em qualquer outra praça portuguesa, salvo algum caso excepcional, tenho a certeza que nenhuma figura do toureio a cavalo cobra mais dinheiro fora de Lisboa que em Lisboa. Mas há que manter as coisas em números razoáveis porque a capacidade de Lisboa é limitada.

Temos por exemplo o caso do José Tomas, com quem temos contactado, mas que rebentaria qualquer escala a todos os níveis se o trouxéssemos cá. De qualquer maneira, temos insistido, por uma questão de prestigio, de categoria e de dar ao nosso publico a possibilidade de verem uma figura que esgota todos os sítios onde vai, mesmo não sendo certo que esgotaria o Campo Pequeno, pelo menos com a mesma rapidez com que esgota por onde passa… Mas uma coisa está clara, tentámos e tentaremos que o José Tomas venha.
Para ser mais directo a essa pergunta, o Campo Pequeno neste momento tem uma força natural, pelo trabalho que fez, por ter as condições excepcionais que tem para se ver um espectáculo de toiros, e porque, muito sinceramente e com modéstia à parte, penso que temos trazido e apresentado corridas e espectáculos sérios e que as pessoas confiam no trabalho que se está a desenvolver aqui. Depois a nível de promoção penso não haver nenhuma praça no país que cuide mais da imagem dos próprios toureiros do que o Campo Pequeno.

Quanto às figuras mais caras, é uma questão de prestígio e imagem de uma praça que, além de ser de primeira categoria, e de ser a mais importante do país é, também uma referência a nível internacional.

Penso que o importante e o fundamental é trazer publico à praça e a partir de agora penso que deve existir um trabalho de fundo para que as actuações repercutam cada vez mais e melhor.

Confesso-vos que me preocupa muito o espírito com que alguns, sobretudo jovens, têm vindo tourear ao Campo Pequeno. Fazem-no de uma forma passiva sem virem ao Campo Pequeno dar a cara e tentar justificar que vir ao Campo Pequeno pode, de facto, marcar a sua própria trajectória. Acho que se lhes deve exigir mais e que eles se devem responsabilizar por virem ao Campo Pequeno mentalizados a dar esse grande passo que poderia relançar ou criar uma melhor imagem à sua própria trajectória artística.


T – Junto à “aficion” surge alguma crítica a um certo populismo do público do Campo Pequeno, que de certa maneira já explicou com a presença de um novo público pouco habitual que se foi conquistando, e que é fundamental para tornar isto rentável, na perspectiva de negócio, e também em termos do futuro. O Rui Bento foi toureiro e toureou nas principais praças do Mundo onde os toureiros toureiam com “o nó na garganta”, não só pelo toiro mas sobretudo pelo público, por sentir que aquilo que vão estar ali a fazer pode marcar a diferença, não acha que a critica ao populismo em Lisboa é justa e que é uma coisa a cuidar?

RB – Quanto a isso há que destrinçar entre “populismo” e o que é ser popular. Se me perguntar se o espectáculo não deve estar limitado exclusivamente a um grupo restrito de conhecedores da arte, então considero que este deve, correctamente, ser apelidado de popular, um vez que tem de estar aberto a todos os públicos e a nenhum em especial. Veja-se o ridículo que seria, se no Teatro Nacional de São Carlos só fosse permitida a entrada a conhecedores de ópera… Nem o público nem o Campo Pequeno têm qualquer responsabilidade em que aquele não saiba mais do que aquilo que efectivamente sabe … mas uma cosia está perfeitamente clara: O Campo Pequeno congratula-se de, este ano, em particular, ter conseguido atrair um público que, até então, não tinha qualquer interesse pelo fenómeno tauromáquico. Há que começar por algum lado… e se formos nós a dar o pontapé de saída, tanto melhor.

Tem vindo a ser dada a hipótese a todos os jovens que demonstram condições para poder funcionar, mas quase todos têm passado pelo Campo Pequeno de uma forma muito superficial. Eu acho que não há um sentido profissional e uma ambição para virem aqui dar a cara e a por isto tudo “boca a baixo”. Vir ao Campo Pequeno fazer mais alguma coisa do que tem vindo a fazer até então, com esse “nó na garganta”, como diz, e na perspectiva de que um sucesso no Campo Pequeno pode repercutir claramente na sua trajectória. Aconteceu com o caso do Tiago Carreiras que veio aqui no 6 de Agosto, num cartel em que tive alguma dificuldade em colocá-lo por causa de alguns companheiros e também da própria televisão que não o conhecia. Eu insisti, convenci-os que era um valor que podia surpreender e foi assim que aconteceu. Desde essa data ate ao final da temporada o Tiago Carreiras teve mais 13 ou 14 contratações que na altura não estavam sequer apalavradas. É claramente nesse sentido que o Campo Pequeno deve ser visto: não só como a primeira praça do país e referência, como também no sentido em que um triunfo vai ter uma repercussão na temporada, que foi o que aconteceu com ele.


Brevemente publicaremos a segunda parte desta entrevista

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Efeméride do Dia


A tragédia chegou neste dia no ano de 2003 quando se suicidou com um disparo na cabeça em sua finca, na cidade de Salamanca "Guanajuato, com a idade de 48 anos de idade David Silveti.
Silveti teve uma trajectória taurina que ficará para sempre na história, como destacado membro de uma das dinastias da tauromaquia Mexicana.
Durante a história da tauromaquia Azteca, Silveti foi o único toureiro que confirmou a sua alternativa em Espanha com toiros de uma ganadaria Mexicana, procedentes de "San Mateo", a 24 de Maio de 1987, nesse dia compartiu cartel com Nimeño II e Tomás Campuzano.

Matador Vitor Mendes, participa no "IV Encontro de Mayorales y Toreros" em Coria


Na localidade de Coria (Cáceres), Província de Badajoz, irá ter lugar durante os dias 13, 14 e 15 de Novembro de 2009, o "IV Encontro Internacional de Mayorales y Toreros".

Entre os vários actos que fazem parte do programa, será apresentado um documentário realizado pela Associação Nacional de Maiorais, com o título: "Mayoral Profesión Legendaria".

Haverá igualmente uma Mesa Redonda com o título: "Momento actual de los festejos taurinos populares".

Terá igualmente lugar um jantar - homenagem no qual estarão presentes o Matador de Toiros Vitor Mendes e o Ganadeiro Victorino Martín Andrés

Paulo Caetano apresentou 2ª Edição


Golegã, 11 de Outubro, no edifício da Equuspolis foi apresentada a 2ª edição do livro “Paulo Caetano de costas voltadas para o mar”, esta 2ª edição, impressa na Tipografia Persistente, revela pormenores de acabamento que tornam esta obra indispensável a qualquer aficionado.

Na cerimónia de apresentação, Francisco Morgado apresentou o autor, com palavras sábias de um homem que os seus cabelos brancos são sinónimos de sabedoria.

Depois o autor, visivelmente emocionado com a presença de familiares, amigos e admiradores falou da obra, dos seus projectos e deixou todos deliciados com a ante visão do que será o seu próximo livro a lançar no início do ano.

Por agora deliciamo-nos com estas “… costas voltadas para o mar…”, onde Paulo nos delicia com uma viagem pelo mundo dos cavalos, o ensino do cavalo Lusitano, os seus amigos (onde Raul do Nascimento é recordado com o carinho que merece), o touro bravo e a fazer as delícias de todos quanto lerem este livro a celebre corrida de touros “às escuras” na praça da Nazaré em 23 de Agosto de 1997.

Aguardamos pois com ansiedade este segundo livro de Caetano, bem como o seu regresso agora que vai assinalar 30 anos de alternativa.

Algumas Figuras Espanholas mudam de Apoderado


Acabou oficialmente a Temporada em Portugal, Espanha e França. Chegou o Defeso, período durante o qual se realizam alguns Festivais, entrega de Troféus e Homenagens por parte das Tertúlias ou Peñas, Colóquios, e mudanças de Apoderados e de Quadrilhas, por parte de alguns Matadores de Toiros e Novilheiros Espanhóis.

Aqui ficam alguns dos Matadores e Novilheiros, que a partir de Janeiro de 2010, irão ter novos Apoderados:

José António "Morante de la Puebla", deixa de ser apoderado por José Sánchez Benito, e passa a ser apoderado por Curro Vásquez, que já apodera o Matador Cayetano Ordoñez.

Juan Mora, rompe com Justo Benítez e terá como seu apoderado o taurino Ángel Guzmán.

José Ignácio Uceda Leal, depois de oito temporadas com Lázaro Carmona, passa a ter como seu apoderado Carlos Zuñiga.

Alejandro Talavante, acabou com o apoderado António Corbacho, e passa a ser apoderado por José António Chopera.

Sánchez Vara - Francisco Ruiz (taurino madrileno).

Iván Vicente, rompe com os seus apoderados Andréss Caballero e Julio Fontecha, desconhecendo-se quem será o novo apoderado.

O Rejoneador "El Cartagenero", também rompe com os seus apoderados Jorge Luguillano e Javier Chopera.

O Novilheiro Manuel Larios, rompe com o Matador retirado Paco Alcalde, sendo seu apoderado José Manuel Gaspar, até encontrar um outro apoderado.

No âmbito das Quadrilhas, também aconteceram algumas mudanças como por exemplo:

Os Bandarilheiros ou Subalternos Juan Rivera e Manuel Montoya, passam a estar na quadrilha do Matador Rubén Pinar.

Juan Rivera, integrava a quadrilha do Matador Luis Francisco Esplá, que decidiu se retirar das arenas na Temporada de 2009.

Manuel Montoya, estava na quadrilha do Matador Madrileno César Jiménez.

Estes dois Bandarilheiros, irão substituir os Bandarilheiros Alberto Martínez e Basilio Mansilla.

Os Bandarilheiros Curro Robles, Raúl Caricol e Isaac Galvín, deixam de estar às ordens do Matador Daniel Luque, sendo os seus lugares ocupados pelos Bandarilheiros, Mariano de la Viña (que estava com o Matador Enque Ponce), Antonio Punta e Jaime Padilla.

Amanhã: Entrevista com Rui Bento Vasques, gestor taurino do Campo Pequeno


A Tauromania publica amanhã a primeira parte de uma entrevista de fundo ao empresário Rui Bento Vasques, da praça do Campo Pequeno.

Nesta primeira parte da entrevista serão abordados temas como o balanço da temporada, os abonos, "receitas a repetir", a ausência de algumas das principais figuras na principal praça do país, o "populismo" da nova aficion do Campo Pequeno, além de outros...

Não perca, a partir de amanhã, esta grande entrevista Tauromania!

Entrevista de fim de temporada a Vasco Pinto, Cabo do GFA Alcochete


No seguimento das entrevistas sobre o balanço da temporada que agora findou, a Tauromania foi ao encontro do Cabo do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, Vasco Pinto, que respondeu desta maneira ás nossas perguntas:

Tauromania (T) - Chegámos ao final da temporada. Qual o balanço geral que fazes da época do teu Grupo?

Vasco Pinto (VP) - Faço um balanço muito positivo, porque julgo que tal como muitos grupos actualmente, o nosso Grupo também está a passar uma fase de renovação com a entrada de jovens valores e a afirmação de outros, que apesar de ainda serem jovens já têm alguns anos de forcado. Penso que ao longo da temporada demonstrámos grande coesão e regularidade nas nossas actuações, que me deixam a mim, enquanto cabo, optimista para os próximos anos.

T - Quais foram os momentos que destacarias?

VP - Ao longo de cada temporada existem sempre momentos que marcam a actuação de um grupo, pelas actuações boas ou pelas menos conseguidas. Mas o mais importante é a regularidade e a qualidade demonstradas até porque gosto que os forcados encarem todas as corridas com a mesma responsabilidade e empenho. Por uma questão de visibilidade, destacaria a corrida da TVI a 9 de Julho no Campo Pequeno com uma actuação limpa e destacaria ainda a corrida do Concurso de Ganadarias em Alcochete onde pegámos 6 Toiros de 6 Ganadarias de Prestigio.

T - Em termos estatísticos já tens alguns dados que nos possas:

VP - Nº de corridas – 20 Corridas e 2 Novilhadas
Nº de toiros pegados – 72 Toiros pegados
Nº geral de tentativas – 90 tentativas, dando uma média 1,25.
Os 5 forcados que pegaram mais toiros e quantos pegaram – Ruben Duarte e Ricardo Mota com 8, Nuno Santana, João Pedro Sousa, Vasco Pinto e José Vinagre com 7.
Os 5 primeiros ajudas que deram mais primeiras e quantas deram – Fernando Correia 27, João Rei 23, Diogo Toorn 16, Daniel Frieza 2 e Daniel Silva 2.

T - Como analisas o momento geral da tauromaquia?

VP - A Tauromaquia nacional vive um período importante para o seu futuro, em que urge a tomada de decisões que defendam a festa, os intervenientes e os aficionados. Os números estão do nosso lado, visto que, a cada ano que passa há mais aficionados e essencialmente mais juventude nas Praças de Toiros, que nos confere um sinal de longevidade. Mas julgo que em nenhuma outra altura foi tão importante a união de todos os que amam a nossa festa para que esta possa perdurar por muitas décadas.

T - Existem actualmente mais de 40 Grupos de Forcados. O que achas desta realidade, é positivo ou negativo?

VP - Bem é um assunto delicado, porque considero que todos os Grupos chamados hoje “grandes” também um dia foram “pequenos”. Mas sou da opinião que há demasiados grupos neste momento, até porque alguns deles não dignificam em nada a imagem do forcado e “remam” em sentido oposto daqueles que lutam para que o forcado seja visto e tratado como uma figura e não como o parente pobre da festa.

T - Como vês o papel da ANGF na Defesa dos Forcados e da Festa? O teu Grupo tem tido um papel activo na associação?

VP - O papel da ANGF foi e continuará a ser muito importante para a defesa do forcado na festa. Trouxe as bases necessárias para que os Grupos possam zelar pelos seus direitos. Porém, há ainda um longo caminho a percorrer e os passos que agora são dados para a alteração das bandarilhas já deveriam ter sido dados há muito, evitando desta forma lesões recentes. Mas é crucial que todos os Grupos que integram a ANGF respeitem e honrem os compromissos a que se propuseram ao entrar para a mesma, porque se assim não for será muito complicado. O papel dos Amadores de Alcochete na ANGF foi sempre activo e do que de mim depender, continuará a sê-lo cada vez mais.

T - A internet é hoje uma realidade na vida das pessoas. Mas na Festa ainda parece um pouco afastada. Como vês o papel da net no futuro da Festa? E como é que o teu Grupo a utiliza actualmente?

VP - A Internet é, sem dúvida, hoje o maior veículo de comunicação. Neste sentido devemos em muito melhorar olhando para os outros espectáculos, na forma como nos publicitamos e damos a conhecer ao mundo. O meu grupo há um ano que possuiu uma página web onde comunica com os aficionados de todo o mundo, com actualização constante de notícias, agenda e galeria de fotos, dando a conhecer toda a sua historia e aqueles que a compuseram. Emitimos ainda trimestralmente ou mensalmente newsletters consoante a altura do ano. Para termos uma noção da importância da Internet posso confidenciar que já respondi, entre outros, a e-mails de emigrantes nos Estados Unidos da America que nos colocavam questões quanto à utilidade e legitimidade da pega de cernelha. E quem sabe, um dia, não são transmitidas corridas de touros pela net bem como pequenos filmes ou documentários das várias actividades centrais ou paralelas ligadas à festa brava.

Fomenta-se a Aficion na Granja


A aficionada localidade alentejana da Granja, no concelho de Mourão, receberá no próximo fim-de-semana a 4ª Edição da RegiGranja, um evento ligado ao cavalo e ao touro, levado a efeito pela Associação Equestre da Granja “ Os Amigos do Cavalo”.

Deste evento que tem inicio 13 e termina no dia 15 de Novembro, destacamos um passeio de charrete no dia 13 pelas 19 horas, uma aula de iniciação à arte equestre no dia 14 às 15 horas.

Mas o ponto alto deste evento será no dia 15 de Novembro, com um colóquio subordinado ao tema “O Touro de Lide e o Cavalo Lusitano”, tendo como orador o Dr. Joaquim Grave, num acto onde será ainda homenageado o Engº Joaquim Murteira Grave.

"Ao Redor do Touro" - uma exposição a visitar


São 51 os autores participantes na exposição subordinada ao tema "AO REDOR DO TOURO" que na GALERIA VIEIRA PORTUENSE se inaugura pelas 16 horas do próximo dia 14 de Novembro.

Nesta exposião de Pintura que terá lugar na fererida galeria que se localiza no Porto, participam artistas de Portugal, Espanha, Franca e Itália.

Mas há que salientar que a maioria dos trabalhos apresentados são alusivos à festa dos touros, dando assim também um grande contributo na divulgação da festa brava, podendo-se considerar uma das grandes expsições de pinura sobre touros em Portugal.

Quanto aos artistas são os seguintes: Adelaide Moça (Porto), Alberto D'assumpção (Guimarães), Angeles Jorreto Veiga (Ourense), Aníbal Alcino (Viana Do Castelo), António Agante (Coimbra), António Maria (Évora), Bruno Santos (Vila Nova De Gaia), Carlos Godinho (Estremoz), Cássio Mello (Brasil), Constância Néry (Brasil), David González (Madrid), Delfina Mendonça (Lisboa), Federico Eguia (Puebla De La Sierra-Madrid), Francisco Charneca (Évora), Francisco Garcia Rey (Ferrol), Nunes Amaral (Lisboa), Gabrielux (Pedrezuela-Madrid), Galia Blanco (Vigo), Griñon (Pedrezuela-Madrid), Irene Pissarro (Lisboa), J.Valcárcel (Ourense), Joaquim Manzano (Arévalo-Madrid), José González Collado (Ferrol), José Luiz Busto (Corunha), Lopes De Sousa (Aveiro), Luis Berrutti (Valdemanco-Madrid), Luis Soares (Cascais), Kim Molinero (Lisboa), Marcelo Léonard (Corunha), Marcial Ortiz (Corunha), Maria Da Glória (S. João Da Madeira), Carmen Santaya (Madrid), Maria Tareixa Barros (Corunha), Maria Teresa Braz (Lisboa), Marina Cocos (Pontevedra), Miguel Zelada (Corunha) Óscar Almeida (Coimbra), Paulo Medeiros (Viseu), Pedro Bueno Salto (Corunha), Pedro Charneca (Lisboa), Pedro Charters D'azevedo (Lisboa), Pedro Morillo (Madrid), Porfírio Pires (Lisboa), Rafael Nadales (Ferrol), Rebeca Carpizo (Madrid), Rosaura Serrano Sierra (Madrid), Sara Garrote (Chuca) (Corunha), Silvio De Cesare (Avellino-Italia), Teodoro Büest (Brasil), Xesco (Londres) e Yolanda Carbajales (vigo).

A exposição estará patente ao público até 12 de Dezembro, podendo ser visitada de Segunda-feira a Sábado, das 9,30 às 19 horas.

Para mais informações e também para aperciar algumas das obras vá a http://aoredordotouro.blogspot.com/

hoje nas bancas!

Associação de Ganadeiros contra corrida na Golegã


Membros da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide (vulgo Associação de Ganadeiros) estiveram reunidos esta semana com o objectivo de estudar a forma de protestar contra a contratação de toiros espanhóis para arenas lusas - facto que esta temporada aconteceu em várias ocasiões e sobretudo em praças portáteis, dado os preços baixos a que ganadeiros do país vizinho estão a disponibilizar os seus toiros, por haver "muitas sobras" no campo devido ao menor número de espectáculos que esta temporada ali se realizaram.
O primeiro protesto público dos ganadeiros portugueses pode ocorrer já no próximo sábado na Golegã, onde por ocasião da Feira Internacional do Cavalo Puro Sangue Lusitano se realiza uma corrida de toiros em praça desmontável com seis toiros de uma divisa espanhola.
Publicada por jornalfarpas em 17:29 Hiperligações para esta mensagem

Ex-matador "Chamaco" morreu em Huelva


Vítima de prolongada doença, morreu esta manhã em sua casa em Huelva o antigo matador de toiros António Borrerro Morano "Chamaco", de 74 anos, pai do também matador do mesmo nome.
Natural de Huelva, onde nasceu a 13 de Setembro de 1935, debutou de luces em Maio de 1953 na praça da sua cidade e estreou-se com picadores em Junho do mesmo ano também em Huelva.
Recebeu a alternativa em Outubro de 1956 em Barcelona, das mãos de Miguel Báez "Litri" com o testemunho de António Ordoñez.
"Chamaco" foi um dos intervenientes no festival taurino realizado no Campo Pequeno em 16 de Outubro de 1966, onde morreu o cavaleiro Joaquim José Correia "Quim-Zé".

Foto D.R.

Pai de "Paquirri" morre aos 89 anos


António Rivera, pai do saudoso matador de toiros Francisco Rivera "Paquirri", morreu hoje no Hospital Puerta del Mar, em Cádiz, onde estava internado há três semanas, em consequência de problemas de estômago que se agravaram nos últimos dias - como o "Farpas Blogue" noticiou sexta-feira passada.
António Rivera tinha 89 anos e era também pai do ex-matador de toiros José Rivera "Riverita" e avô dos diestros Francisco e Cayetano Rivera Ordoñez.
O enterro deverá ter lugar na localidade de Barbate, de onde a família é natural.

Foto "Hola"

"Michelito" colhido no debute com picadores


O jovem diestro "Michelito" Lagravére, de apenas 11 anos, sofreu uma lesão no joelho ao ser colhido e pisado pelo seu primeiro novilho no espectáculo realizado domingo passado em Lima, Perú e onde fazia o debute com picadores.
A lesão agravou-se quando entrou a matar e agora "Michelito" vai estar duas semanas com a perna imobilizada, devendo reaparecer no sábado, 5 de Dezembro, em Querétano, México.

Foto www.tauromaquias.com

Paulo Pessoa e Brito Paes separam-se



João Cortesão - Em primeira mão: o empresário Paulo Pessoa de Carvalho e o cavaleiro António Maria Brito Paes deram por finda a relação de apoderamento que os unia - confirmou hoje ao "Farpas" na Feira da Golegã o pai do toureiro, António Raúl Brito Paes.
A separação ocorreu de forma amistosa, garantiu o pai do cavaleiro Brito Paes, adiantando mesmo que Pessoa de Carvalho contratou já o toureiro para várias corridas nas suas praças em 2010.

Fotos Ricardo Relvas e João Dinis

Hugos mudam de equipa



Surpreendentemente e quando menos se esperava, o bandarilheiro Hugo Silva deixou a equipa de João Moura Júnior, onde "militava" há várias temporadas, formando quadrilha com João Prates "Belmonte". O anúncio do "divórcio", avançado ontem pelo site "toureio.com", apanhou de surpresa o meio taurino.
Em declarações prestadas hoje ao "Farpas", Hugo Silva esclareceu que "a saída ocorreu em clima amistoso e sem qualquer tipo de polémicas" e explica: "há momentos na vida em que precisamos de fazer opções e de pensar mais em nós. Foram anos magníficos na equipa Moura, mas dado o grande número de corridas, sobretudo em Espanha, faltava-me tempo para a família e para mim, tive que optar".
Hugo Silva, natural de Monforte e agora com mais tempo para se dedicar à carreira do seu filho bezerrista, "El Juanito" (que acaba de ser premiado pela Rádio Portalegre), revelou ao "Farpas" que está neste momento a estudar várias hipóteses que lhe foram colocadas para integrar outra quadrilha.
Entretanto, também o bandarilheiro Hugo David, que nos seus tempos de novilheiro se anunciava como "Niño del Rio", abandonou a quadrilha do rejoneador espanhol Leonardo Hernández, a que pertencia desde o início deste ano e onde formava equipa com os também portugueses Paco Duarte (entretanto retirado) e João Pedro "Juca".
Contactado pelo "Farpas", Hugo David (foto da direita) não adiantou pormenores quanto a projectos futuros, manifestando, pelo contrário, a vontade de "não tourear na próxima temporada".

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Juan António "Espartaco" em Cartagena de Indias - Colombia


O Matador de Toiros Juan Antonio Ruiz Román "Espartaco", natural da localidade espanhola de Espartinas (Sevilha), irá reaparecer na Praça de Toiros de Cartagena de Indias na Colombia.

Nesta localidade irão ter lugar duas Corridas de Toiros, sendo uma de Rejoneio, as quais se realizarão em meados do Mês de Janeiro de 2010.


Sábado, 2 de Janeiro:
Toiros da Ganadaria de Vistahermosa, para os Rejoneadores Juan Rafael, Andrés Chica e Francisco Javier Garcia.

Domingo, 3 de Janeiro:
Toiros da Ganadaria de Achury Viejo, para os Matadores Juan António "Espartaco", El Gino e Sebastián Castella.

BURLADERO DE IMPRENSA especial Golegã


Mesmo durante o defeso, o programa Burladero de Imprensa vai continuar a ir para o ar, às Quartas-feiras, entre as 21 e as 22 horas, nos 93.5 e 100.6 FM da Rádio Voz de Alenquer ou através do endereço www.radioalenquer.com .

E porque hoje é Dia de São Martinho, o Burladero de Imprensa vai ser dedicado à Golegã, com vários directos desde a Capital do Cavalo, com especial relevo para o ambiente que ali se vive e para os resultados dos principais concursos equestres.

Em destaque também vão estar todas as notícias que marcam a actualidade taurina em Portugal e além fronteiras.

Burladero de Imprensa, a voz da Festa de Toiros!

MARCELO MENDES DISTINGUIDO PELA RÁDIO PORTALEGRE


O cavaleiro praticante MARCELO MENDES foi distinguido pela Rádio Portalegre e pelo programa "3 Tércios", da responsabilidade de Lourenço Mourato e Hugo Teixeira, com o troféu "Cavaleiro Praticante Revelação".

Segundo declarações do cavaleiro de Torres Vedras, "este é um troféu que me enche de orgulho, pois este programa é o mais prestigiado da rádio portuguesa e a sua entrega de troféus é um acto de grande simbolismo. Sinto-me honrado e agradeço a todos, prometendo que vou continuar a trabalhar para tentar ser figura do toureio"!

Marcelo Mendes junta este troféu aos já conquistados no Torrão, Aldeia da Luz e o de triunfador da feira espanhola de Valverde Del Camino (Huelva).

Esta entrega de troféus decorrerá no primeiro fim-de-semana de Fevereiro, em local a designar!

Balanço da Temporada do Coliseu de Redondo


Recebemos do Sr. José António Rilhas, da Associação Tauromáquica Redondense, o texto que publicamos na integra sobre o balanço da temporada inaugural do novo Coliseu de Redondo e a integração do mesmo no Panorama Tauromáquico Nacional.



"Ai está o fim da temporada Tauromáquica. Ganaderos, apoderados, empresários cavaleiros, forcados, imprensa da especialidade, associações ligadas á festa brava etc., fazem o balanço da temporada que agora finda. À partida esta temporada de 2009 estava assombrada, de uma forma preocupante, em termos de afluência de público às praças de touros. A crise económica e financeira que atinge o mundo inteiro, onde Portugal não é excepção, indiciava que o pior podia acontecer. Felizmente que não foi isso que aconteceu, pois quase todas as praças tiveram uma afluência considerável, podendo mesmo dizer-se que a maior parte delas andou quase sempre nos ¾, o que mostra bem o interesse que a festa brava continua a despertar nas pessoas, e que abafa por completo as vozes que cada vez mais tentam condicionar e mesmo acabar com as touradas no nosso país. A esses, que usam uma linguagem ofensiva e posições que roçam o fundamentalismo, a resposta é realmente continuarmos a encher os nossos Tauródromos e assim fazer com que este espectáculo, que faz parte integrante da nossa cultura, continue de maneira a preservarmos a nossa identidade e autenticidade. Destaca-se a preservação do Toiro de Lide que de outra forma seria pura e simplesmente extinto. Neste contexto, felizmente que, há autarcas que tem a sensibilidade para perceber a importância deste sector a nível nacional. Para além de promover o emprego sazonal e definitivo a muitas pessoas, enquadra-se perfeitamente num contexto de desenvolvimento regional, onde deverá ser incluído nos roteiros e ofertas turísticas, de alta qualidade, que as regiões têm para oferecer, principalmente no sul do país. No entanto, e para que esta oferta atinja o máximo de qualidade terão que continuar as reestruturações das nossas praças tornando-as em equipamentos com as condições logísticas necessárias que hoje, cada vez mais, são exigidas por quem paga o bilhete. Neste sentido tivemos este ano a inauguração do Coliseu de Redondo, uma obra que vem dar precisamente o exemplo do que se deve continuar a fazer para modernizar os nossos Tauródromos, e que inevitavelmente os transformará, também, em equipamentos com a possibilidade de apresentar outros tipos de espectáculos, no sentido de se rentabilizarem ainda mais. Neste contexto não posso deixar de salientar a visão moderna e sustentada que a autarquia de Redondo teve, e que levou á transformação da antiga, e já bastante degradada, Praça de Touros de Redondo num moderno equipamento multiusos onde a vertente taurina não ficou nada a perder, pelo contrário ganhou e muito, uma vez que viu reforçada toda a sua operacionalidade e onde a sua identidade não foi de modo algum descaracterizada. Este novo Coliseu de Redondo, já deu azo a declarações apaixonadas e emocionadas por parte de pessoas que estão intensamente ligadas ao mundo dos toiros e são estas palavras que recompensam o esforço, a ousadia bem planeada e sustentada, bem como o bom gosto que todos os técnicos que a conceberam tiveram, e que fazem com que nomes como o de Maurício do Vale, José Luís Gomes e tantos outros, cavaleiros, forcados etc. digam que a praça está “TORERA” e que ali se respira “AFICIÓN”. Além deste sentimento que nos atravessa a todos, há que realçar as excelentes condições logísticas com que este novo espaço ficou, o que proporciona excelentes condições aos artistas que lá trabalham, bem como elevados níveis de comodidade aos espectadores.

Em termos de Tauromaquia e também de futuros espectáculos relacionados com o Cavalo Lusitano, como todos já vão sabendo, a gestão do Coliseu é feita pela Associação Tauromáquica Redondense, também ela recentemente criada. Esta Associação conseguiu montar quatro corridas este ano, em condições algo adversas, relacionadas com o timing de conclusão do equipamento e logo com a contratação dos interveniente no espectáculo, sendo que a ultima encerrou também a temporada nacional no dia 1 de Novembro passado. Como membro da A.T. Redondense, permito-me fazer aqui um breve balanço da temporada taurina no recém inaugurado Coliseu de Redondo. Depois de termos esmiuçado com bastante atenção todas as corridas que a A.T. Redondense montou, chegamos à conclusão que foi globalmente um sucesso a temporada tauromáquica no Redondo, e a isso deveu-se sem dúvida à reabilitação da antiga Praça de Touros de Redondo, o que permitiu que a Tauromaquia voltasse à aficcionada Vila de Redondo. Por lá passaram jovens promessas já consolidadas, como Sónia Matias, Tiago Carreiras grande revelação desta temporada, João Telles Jr. e Marcos Tenório Bastinhas que encerrou a sua temporada precisamente no Coliseu de Redondo, com um estrondoso sucesso frente a um toiro do curro, de excelente qualidade, enviado pela ganadaria Canas Vigouroux. Mas também cavaleiros como Luís Rouxinol, que se afirmou definitivamente esta temporada, Joaquim Bastinhas com toda a sua popularidade e saber, António Ribeiro Teles que dispensa apresentações, Rui Salvador na comemoração dos seus 25 anos de carreira e Luís Procuna o promissor matador de toiros português mestre na arte de bandarilhar. Por lá passaram também os Forcados Amadores de Montemor e os Amadores de Évora referências inquestionáveis na arte de bem pegar toiros, mas também os Académicos de Elvas um grupo com garra e vontade de pegar toiros e finalmente o grupo da terra os Amadores de Redondo que estiveram presentes em todas as corridas e que acabaram por mostrar ao país que também cá estão e que tem toda a legitimidade em querer pegar corridas de primeira linha como ficou demonstrado nas quatro corridas do Coliseu, principalmente na de 5 de Outubro com os toiros Canas de Vigouroux de 600kg. E finalmente como não podia deixar de ser referido, por lá passaram milhares de pessoas que embelezaram e criaram um ambiente fantástico neste Coliseu de Redondo. Para concluir este escrito, dizer que a Associação Tauromáquica Redondense já se encontra a trabalhar na montagem dos cartéis para a próxima temporada com o intuito de proporcionar espectáculos de qualidade a todos os aficcionados, porque é para eles e com eles que estes espectáculos se conseguem realizar, de outra forma deixariam de existir. Este compromisso sem dúvida que a A. T. Redondense o assume com toda a frontalidade, mas este não pode ser só um compromisso desta associação, tem que ser um compromisso transversal onde todos os que estão e vivem da festa se terão que comprometer também, para que a Festa Brava nunca perca a dignidade que obrigatoriamente tem que continuar a ter.

PS. A Associação Tauromáquica Redondense, agradece a todos os que encheram quase por completo o Coliseu de Redondo nas quatro corridas ali realizadas, e convidá-los desde já para estarem presentes nos espectáculos da próxima temporada.

Bem hajam a todos e um cumprimento especial a todo o meio taurino nacional.

José António Rilhas"

Dia de São Martinho na Golegã


Realiza-se hoje, a partir das 23h, a IX Festa Cavalonet, na famosa Caseta Coparias, na Feira da Golegã.

Uma Festa que promete ser grande, neste dia de São Martinho, onde não irão faltar as tradicionais castanhas assadas, a água pé e os aficionados equestres!