segunda-feira, 3 de maio de 2010
Em Montemor Houve Toiros e Muito Trabalho.
Praça de Toiros: Montemor-o-Novo.
Data: 1 de Maio de 2010, pelas 16:00 horas.
Empresa: Montemor é Praça Cheia, Lda.
Ganadaria: Cunhal Patrício e um Novilho de Pégoras.
Cavaleiros: Luís Rouxinol, António Brito Paes, o praticante Tiago Carreiras e o Amador Manuel Vacas de Carvalho.
Grupo de Forcados: Amadores de Montemor e Évora, capitaneados respectivamente, por José Maria Cortes e Bernardo Patinhas.
Assistência: Meia casa forte.
Banda: Filarmónica Simão da Veiga da Casa do Povo de Lavre.
Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. Francisco Farinha, assessorado pelo Médico Veterinário Dr. José Guerra.
Os toiros de Cunhal Patrício, saíram bem apresentados, com pesos que oscilaram entre os 450 e 560Kg todos com 4 anos. Tiveram comportamento alternado entre bravos e mansos, destacando-se pela positiva, o 1º e 5º, sendo o 6º o pior da tarde, mas com um saldo muito positivo neste curro que veio do Monte da Igreja.
O novilho de Pégoras, esteve bem apresentado e foi bravo.
Luís Rouxinol, teve 2 boas actuações, com sortes bem preparadas e rematadas, destacando-se a brega no seu primeiro toiro, sempre muito ligada com bons ferros curtos e no segundo do lote destacaram-se os 2 compridos e alguns dos curtos da faena, com o pequeno senão de ter levado um toque no seu característico par de bandarilhas. 2 Voltas merecidas para Rouxinol.
António Brito Paes, teve 2 actuações em crescendo apenas com alguns ferros menos positivos na primeira actuação. No segundo toiro aproveitou bem as condições do hastado e subiu o nível da sua actuação com bons ferros e emoção a chegar às bancadas.
Tiago Carreiras, toureou os últimos toiros antes da sua alternativa, e teve pela frente 2 toiros problemáticos. O primeiro do seu lote, foi de mais a menos e Carreiras conseguiu ainda bons ferros; para depois no seu segundo ter o pior exemplar pela frente, que quase tornou impossível o cravar das sortes, apesar do esforço do jovem cavaleiro.
O jovem Manuel Vacas de Carvalho, esteve a bom nível, com sortes bem preparadas e rematadas, apesar de ter cravado compridos pouco ortodoxos. Ficou uma boa actuação na retina, principalmente nos ferros curtos.
O G.F.A. de Montemor, a actuar “em casa” abriu praça por intermédio de João Cabral que citou e mandou na investida fechando-se á córnea com decisão, saindo depois da cara, por falta de ajudas. Repetiu na segunda tentativa, para depois resolver á terceira, com ajudas carregadas. Para o terceiro da tarde foi escolhido Gonçalo Saúde, que citou e fechou-se pouco correcto, saindo com o forte derrote do toiro, e com as ajudas a hesitarem bastante. Na 2ª tentativa esteve melhor a fechar-se, as ajudas voltaram a hesitar e fecharam a pega, mas repetiram correctamente, resolvendo á 3ª tentativa, já com ajudas carregadas. Para pegar o novilho de Pégoras, oi escolhido o jovem João da Câmara, que citou bem, hesitante a mandar, mas fechando-se com muito boa técnica, e suportando bem os derrotes do novilho que entrou pelo grupo composto pelos 4 elementos dos 2 grupos em praça, numa pega de excelente efeito. Fechou praça para os de Montemor, João Caldeira, que citou bem com o toiro a sair largo e com “pata”, para o forcado se fechar decidido e muito correcto, numa pega muito rija e vistosa, que foi bem ajudada por todo o grupo, destacando-se a voluntariosa 1ª ajuda de Hugo Melo.
Pelo G.F.A. de Évora, foi cara do segundo da tarde, Ricardo Casas-Novas, que citou bem e aproveitou a investida pronta do toiro, par se fechar decidido, e o toiro entrou pelo grupo com as ajudas a resolverem já junto a tábuas. Seguiu-se Frederico Macau, que citou bem e fechou-se com boa técnica á córnea, com o grupo a ajudar bem. Para o último da tarde que podia vir a ser problemático, foi escolhida a dupla Gonçalo Mira e Manuel Rovisco, que tiveram dificuldades em entrar com o toiro encabestrado, devido ao sentido que o oponente desenvolveu, após as primeiras entradas, que chegaram a resultar numa colhida, sem consequências graves. Entraram á 3ª tentativa com o toiro chegado a tábuas e parado, numa sorte vistosa e que resolveram bem.
No final da corrida foi lidado um novilho, de Cunhal Patrício, para as Provas de Bandarilheiros, de Binito Moura e João Ganhão, que cravaram 3 pares de bandarilhas com eficácia, e passaram nas provas, com distinção.
O Mais e o Menos
+ A Entrega dos intervenientes.
– A duração do espectáculo.
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