- Praça de Toiros: Caldas da Rainha.
- Data: 24 de Maio de 2009, pelas 17:00 horas.
- Empresa: Toiros e Cultura – Paulo Pessoa de Carvalho.
- Ganadaria: Pinto Barreiros.
- Cavaleiros: Rui Salvador, Luis Rouxinol e Ana Batista.
- Grupos de Forcados: Amadores do Aposento da Chamusca e Caldas da Rainha capitaneados, respectivamente por Tiago Prestes e Nuno Vinhais.
- Assistência: 1/2 casa forte.
- Banda: Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha.
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. António Garçôa assessorado pelo Médico Veterinário Dr. Francisco Barata
A Temporada na centenária praça de Caldas da Rainha, abriu com a Primeira Grande Corrida LIONS, que tinha um cartel muito atraente, com figuras, dois grupos de primeira linha e um curro de uma das mais prestigiadas ganadarias portuguesas.
O Curro de Pinto Barreiros, estava bem apresentado no geral, apesar dos pesos anunciados, oscilarem entre os 510 e 405 kg (!), sendo quase todos bravos, exceptuando o 4º da tarde que ainda assim cumpriu, bem. O quinto toiro cumpriu o ditado de que “no hay quinto malo” e foi o melhor dum excelente curro da ganadaria “mãe” em Portugal. Houve volta, merecida, para o ganadero, Eng.º Joaquim Alves, ao quinto toiro, com cavaleiro e forcado.
Rui Salvador vinha ás Caldas, com vontade de mostrar que os seus 25 anos de alternativa, lhe dão, maturidade para andar no topo. Abriu a sua primeira actuação com dois bons compridos, continuando com bons ferros curtos numa faena em que soube dar as distâncias correctas, ao toiro. Destaca-se nesta actuação o 3º curto; de qualidade e ao estribo como “mandam as regras”. No segundo do seu lote, voltou a estar bem, destacando-se a forma como recebeu o toiro, e os 3º e 5º curtos, pecando apenas por não rematar alguns ferros.
Luís Rouxinol é um toureiro consistente, e soube aproveitar os dois bons toiros que lhe couberam em sorte. No seu primeiro, deu-lhe boa lide sendo responsável pelo toiro ir de menos a mais, sem lhe perder a cara com três bons compridos, e uma boa série de curtos, variada com sortes de violino, pares de bandarilhas a duas mãos e palmitos todos bem executados, com destaque para o 2º curto e para o ultimo ferro, um palmito, a trazer emoção ás bancadas. Na sua segunda lide teve pela frente o melhor toiro da corrida, que soube aproveitar, e cravou bons ferros, bem rematados e preparados destacando-se os 2º e 5º, este ultimo um palmito a rematar a boa lide.
Completava o cartel Ana Batista, que não quis ficar atrás dos seus companheiros de profissão. O primeiro do seu lote era um toiro sério a pedir atenção na lide, e que tinha algum sentido fruto dos 5 anos que exibia, e Ana acertou na lide, com bons ferros de frente, a crescerem de qualidade, com a lide, ressalvando apenas a colocação de alguns, de onde se destaca o quarto curto; um palmito ao estribo a fazer levantar as bancadas. Para fechar praça a cavaleira, mostrou que sabe com dois compridos à tira, como mandam as regras. Seguiu depois para uma série de 5 curtos, todos bons, com maior destaque para o primeiro, numa lide ainda melhor do que a primeira.
Para as pegas, começou a tarde pelo G. F. A. do Aposento da Chamusca, o experiente Pedro Coelho dos Reis, “Pipas”, que citou bem, recuando com o toiro para depois se fechar á córnea, escorregando da cara, provavelmente devido a uma deficiência no piton esquerdo do toiro. Fez tudo igual da segunda vez, desta mais decidido na reunião numa boa pega à córnea sendo bem ajudado pelo grupo. Para o terceiro toiro da tarde foi escalado o Jovem Francisco Montoya, que já começa a ser um caso sério nas nossas arenas. Citou e mandou num toiro sério e “cinqueño”, que arrancou para o forcado decidido e Francisco, teve uma reunião correcta tecnicamente, fechando-se com garra e com boas ajudas do restante grupo na pega da tarde. Para o quinto e último dos rapazes do Aposento da Chamusca, foi escolhido o forcado António Melara Dias, que citou bem na primeira tentativa, para depois se adiantar ao toiro que o desfeiteou. Na sua segunda tentativa, voltou a estar correcto no cite e a mandar na investida do toiro, desta vez melhor tecnicamente, recuando 2 passos mas parando-se depois e consentindo uma reunião violenta, que a decisão ao fechar-se com o toiro, permitiu que concretizasse a pega, com boas ajudas, do grupo.
A “jogar em casa” estavam os rapazes do G. F. A. das Caldas da Rainha, que começaram da melhor maneira, pois Francisco Rebello de Andrade, citou com alegria e aguentou bem a investida do toiro para depois se fechar decidido à barbela, com o grupo a corresponder bem. Seguiu-se o jovem António Galiano, que depois dum bonito brinde a Rui Salvador, citou bem mandando na investida e fechando-se decidido à córnea, com o toiro a entrar pelo grupo e estes a corresponderem bem. Para encerrar a actuação do Grupo das Caldas, esteve o caldense Óscar Carvalho, que citou bem a mandar vir o toiro, para depois ser desfeiteado, por se ter adiantado ligeiramente na reunião. Voltou para corrigir muito bem tudo, com o toiro a ensarilhar, mas o forcado consentiu muito bem esta investida difícil, recuando bem e fechou-se decidido à córnea com o toiro a entrar pelo grupo que ajudou bem.
O Mais e o Menos+ O Excelente jogo do curro de Pinto Barreiros e a entrega de cavaleiros e forcados.– A falta de mais público; principalmente aficionados, para ver uma boa corrida, e as movimentações de parte do público durante as lides dos toiros
A Temporada na centenária praça de Caldas da Rainha, abriu com a Primeira Grande Corrida LIONS, que tinha um cartel muito atraente, com figuras, dois grupos de primeira linha e um curro de uma das mais prestigiadas ganadarias portuguesas.
O Curro de Pinto Barreiros, estava bem apresentado no geral, apesar dos pesos anunciados, oscilarem entre os 510 e 405 kg (!), sendo quase todos bravos, exceptuando o 4º da tarde que ainda assim cumpriu, bem. O quinto toiro cumpriu o ditado de que “no hay quinto malo” e foi o melhor dum excelente curro da ganadaria “mãe” em Portugal. Houve volta, merecida, para o ganadero, Eng.º Joaquim Alves, ao quinto toiro, com cavaleiro e forcado.
Rui Salvador vinha ás Caldas, com vontade de mostrar que os seus 25 anos de alternativa, lhe dão, maturidade para andar no topo. Abriu a sua primeira actuação com dois bons compridos, continuando com bons ferros curtos numa faena em que soube dar as distâncias correctas, ao toiro. Destaca-se nesta actuação o 3º curto; de qualidade e ao estribo como “mandam as regras”. No segundo do seu lote, voltou a estar bem, destacando-se a forma como recebeu o toiro, e os 3º e 5º curtos, pecando apenas por não rematar alguns ferros.
Luís Rouxinol é um toureiro consistente, e soube aproveitar os dois bons toiros que lhe couberam em sorte. No seu primeiro, deu-lhe boa lide sendo responsável pelo toiro ir de menos a mais, sem lhe perder a cara com três bons compridos, e uma boa série de curtos, variada com sortes de violino, pares de bandarilhas a duas mãos e palmitos todos bem executados, com destaque para o 2º curto e para o ultimo ferro, um palmito, a trazer emoção ás bancadas. Na sua segunda lide teve pela frente o melhor toiro da corrida, que soube aproveitar, e cravou bons ferros, bem rematados e preparados destacando-se os 2º e 5º, este ultimo um palmito a rematar a boa lide.
Completava o cartel Ana Batista, que não quis ficar atrás dos seus companheiros de profissão. O primeiro do seu lote era um toiro sério a pedir atenção na lide, e que tinha algum sentido fruto dos 5 anos que exibia, e Ana acertou na lide, com bons ferros de frente, a crescerem de qualidade, com a lide, ressalvando apenas a colocação de alguns, de onde se destaca o quarto curto; um palmito ao estribo a fazer levantar as bancadas. Para fechar praça a cavaleira, mostrou que sabe com dois compridos à tira, como mandam as regras. Seguiu depois para uma série de 5 curtos, todos bons, com maior destaque para o primeiro, numa lide ainda melhor do que a primeira.
Para as pegas, começou a tarde pelo G. F. A. do Aposento da Chamusca, o experiente Pedro Coelho dos Reis, “Pipas”, que citou bem, recuando com o toiro para depois se fechar á córnea, escorregando da cara, provavelmente devido a uma deficiência no piton esquerdo do toiro. Fez tudo igual da segunda vez, desta mais decidido na reunião numa boa pega à córnea sendo bem ajudado pelo grupo. Para o terceiro toiro da tarde foi escalado o Jovem Francisco Montoya, que já começa a ser um caso sério nas nossas arenas. Citou e mandou num toiro sério e “cinqueño”, que arrancou para o forcado decidido e Francisco, teve uma reunião correcta tecnicamente, fechando-se com garra e com boas ajudas do restante grupo na pega da tarde. Para o quinto e último dos rapazes do Aposento da Chamusca, foi escolhido o forcado António Melara Dias, que citou bem na primeira tentativa, para depois se adiantar ao toiro que o desfeiteou. Na sua segunda tentativa, voltou a estar correcto no cite e a mandar na investida do toiro, desta vez melhor tecnicamente, recuando 2 passos mas parando-se depois e consentindo uma reunião violenta, que a decisão ao fechar-se com o toiro, permitiu que concretizasse a pega, com boas ajudas, do grupo.
A “jogar em casa” estavam os rapazes do G. F. A. das Caldas da Rainha, que começaram da melhor maneira, pois Francisco Rebello de Andrade, citou com alegria e aguentou bem a investida do toiro para depois se fechar decidido à barbela, com o grupo a corresponder bem. Seguiu-se o jovem António Galiano, que depois dum bonito brinde a Rui Salvador, citou bem mandando na investida e fechando-se decidido à córnea, com o toiro a entrar pelo grupo e estes a corresponderem bem. Para encerrar a actuação do Grupo das Caldas, esteve o caldense Óscar Carvalho, que citou bem a mandar vir o toiro, para depois ser desfeiteado, por se ter adiantado ligeiramente na reunião. Voltou para corrigir muito bem tudo, com o toiro a ensarilhar, mas o forcado consentiu muito bem esta investida difícil, recuando bem e fechou-se decidido à córnea com o toiro a entrar pelo grupo que ajudou bem.
O Mais e o Menos+ O Excelente jogo do curro de Pinto Barreiros e a entrega de cavaleiros e forcados.– A falta de mais público; principalmente aficionados, para ver uma boa corrida, e as movimentações de parte do público durante as lides dos toiros
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