Quando ouvimos dizer que certas figuras do toureio, principalmente Espanholas exigem sempre um toureiro para sair pela frente a abrir praça, gostaríamos que estivessem este Domingo em Veiros para “se curarem desse mal”, ou seja: Que fariam essas “figuras” depois de verem uma lide a “abrir praça” como a que fez Domingo o Maestro João Moura, em que colocou a fasquia num ponto praticamente inalcançável? Foi impressionante assistir á lide de Moura; com um conhecimento de toiro e de terrenos enorme, com uma ligação perfeita e continuada, não houve um segundo durante a lide em que o Maestro não estivesse a tourear, a sua garra arrepiava, o seu profissionalismo atinge valores elevadíssimos, João Moura toureou em Veiros como se estivesse a tourear em Madrid.
Os cavalos sentem a alma e a vontade do toureiro e não hesitam em exprimi-la, o Merlin foi exemplo disso, fez-nos mais uma vez “tocar o céu”.
Bastinhas rubricou uma lide alegre como é seu apanágio, deixa quatro compridos de boa nota, remata com um de palmo, e o inevitável par de bandarilhas a pedido do público.
António Telles não esteve nos seus melhores dias, consentiu alguns toques na montada, mas ainda assim deixou ares de bom toureio, deixa cinco ferros curtos com destaque para o último que foi de enorme valor.
Francisco Cortes monta alvoroço na praça de Veiros; as suas lides cheias de movimento e garra dão um tempero especial a qualquer corrida, e fazem despertar qualquer aficionado menos emotivo, não fosse algum desacerto na colocação da ferragem e estaríamos aqui a falar de rotundo êxito.
Marcos Tenório não teve sorte no novilho que lhe coube, pois este saia solto depois da cravagem dos ferros, o que retirava algum brilhantismo ás sortes, contudo; e prova do grande ofício que já tem, soube sempre dar a volta por cima e foi também um dos triunfadores da tarde.
Extra corrida, toureou o Amador Miguel Moura, com a garra e toreria própria dos Moura, aí estava ele para conquistar mais um triunfo na sua embrionária mas promissora carreira, vamos em frente toureiro.
A forcadagem teve tarde para rodar malta nova; por Setúbal pegaram: Rui Ferreira á primeira tentativa e Hélder Rosado á terceira.
Monforte pegou Pedro Peixoto á primeira e Gonçalo Costa á segunda.
Os Académicos de Elvas resolveram as duas á primeira por: Paulo Barradas Maurício e André Bandeiras.
Os toiros pertenciam a José Luís Sommer de Andrade, que cumpriram na generalidade, e Francisco Romão Tenório o primeiro que foi lidado por João Moura, toiro este que demonstrou qualidades bastante elevadas e que o maestro aproveitou da forma como acima referimos.
Abrilhantou a corrida, a Banda da Sociedade Filamónica Veirense.
Grande ambiente se viveu esta tarde em Veiros, está de parabéns a organização (Veirenses Aficionados ao Cavalo e ao Toiro), que viu a praça encher por completo, esteve presente nesta corrida o Exmo Sr Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Sr Luís Mourinha, que esperamos tenha comprovado mais uma vez com esta enchente a grande aficion á festa brava que existe no seu Concelho, e assim desenvolva rapidamente esforços com vista á rápida recuperação da praça de toiros da sua Terra.
Quando ouvimos dizer que certas figuras do toureio, principalmente Espanholas exigem sempre um toureiro para sair pela frente a abrir praça, gostaríamos que estivessem hoje em Veiros para “se curarem desse mal”, ou seja: Que fariam essas “figuras” depois de verem uma lide a “abrir praça” como a que fez hoje o Maestro João Moura, em que colocou a fasquia num ponto praticamente inalcançável?
Foi impressionante assistir á lide de Moura; com um conhecimento de toiro e de terrenos enorme, com uma ligação perfeita e continuada, não houve um segundo durante a lide em que o Maestro não estivesse a tourear, a sua garra arrepiava, o seu profissionalismo atinge valores elevadíssimos, João Moura toureou em Veiros como se estivesse a tourear em Madrid.
Os cavalos sentem a alma e a vontade do toureiro e não hesitam em exprimi-la, o Merlin foi exemplo disso, fez-nos mais uma vez “tocar o céu”.
Bastinhas rubricou uma lide alegre como é seu apanágio, deixa quatro compridos de boa nota, remata com um de palmo, e o inevitável par de bandarilhas a pedido do público.
António Telles não esteve nos seus melhores dias, consentiu alguns toques na montada, mas ainda assim deixou ares de bom toureio, deixa cinco ferros curtos com destaque para o último que foi de enorme valor.
Francisco Cortes monta alvoroço na praça de Veiros; as suas lides cheias de movimento e garra dão um tempero especial a qualquer corrida, e fazem despertar qualquer aficionado menos emotivo, não fosse algum desacerto na colocação da ferragem e estaríamos aqui a falar de rotundo êxito.
Marcos Tenório não teve sorte no novilho que lhe coube, pois este saia solto depois da cravagem dos ferros, o que retirava algum brilhantismo ás sortes, contudo; e prova do grande ofício que já tem, soube sempre dar a volta por cima e foi também um dos triunfadores da tarde.
Extra corrida, toureou o Amador Miguel Moura, com a garra e toreria própria dos Moura, aí estava ele para conquistar mais um triunfo na sua embrionária mas promissora carreira, vamos em frente toureiro.
A forcadagem teve tarde para rodar malta nova; por Setúbal pegaram: Rui Ferreira á primeira tentativa e Hélder Rosado á terceira.
Monforte pegou Pedro Peixoto á primeira e Gonçalo Costa á segunda.
Os Académicos de Elvas resolveram as duas á primeira por: Paulo Barradas Maurício e André Bandeiras.
Os toiros pertenciam a José Luís Sommer de Andrade, que cumpriram na generalidade, e Francisco Romão Tenório o primeiro que foi lidado por João Moura, toiro este que demonstrou qualidades bastante elevadas e que o maestro aproveitou da forma como acima referimos.
Abrilhantou a corrida, a Banda da Sociedade Filamónica Veirense.
Grande ambiente se viveu esta tarde em Veiros, está de parabéns a organização (Veirenses Aficionados ao Cavalo e ao Toiro), que viu a praça encher por completo, esteve presente nesta corrida o Exmo Sr Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Sr Luís Mourinha, que esperamos tenha comprovado mais uma vez com esta enchente a grande aficion á festa brava que existe no seu Concelho, e assim desenvolva rapidamente esforços com vista á rápida recuperação da praça de toiros da sua Terra.
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