Para refrescar as ideias e enaltecer os sentimentos, cavalgando um pouco pela arte da escrita, e colhendo faena nos terrenos das palavras, deixo-vos hoje: primeiro um excerto desse grande escritor mas sobretudo aficionado que foi Álvaro Guerra;
depois um poema de um Amigo, em que já “toureamos” juntos vai para trinta e oito temporadas, e muitas mais nos esperam. Passados dezanove anos desde que foi escrito aí está ele hoje “montera em mão” perante todos os aficionados.
"Regresso à tentação de comparar os riscos da escrita com os da tauromaquia. Mas não há comparação aceitável entre o perigo de vida e o perigo de morte. Por outro lado, é evidente que em nenhum ruedo ficará inscrita uma faena, ainda que seja a mais bela, contrariamente ao poema que a folha em branco acolherá. A memória compensará essa diferença essencial."
Álvaro Guerra
Tourada
Se a Vida fosse uma tourada
Ai como seria adorada!
Ter de ultrapassar obstáculos
Com lealdade e coragem
Com arte e sacrifício
Ai que bela seria a Vida
Se a honestidade fosse um vício
Se os obstáculos fossem encarados de frente
Se houvesse um toureiro em toda a gente!
Francisco Vieira (1991)
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