Uma estampa de Partido de Resina (ex-Pablo Romero) |
Toiro pegou Serafín Marín pelo peito, mas tudo não passou de um susto! |
A impressionante colhida do mexicano Ignácio Garibay |
Corno atravessou a perna de Garibay de lado a lado... |
Ricardo Relvas (correspondente em Espanha) - Depois de várias corridas com "mini-toiros", saíu finalmente ontem em Las Ventas o toiro de Madrid!
Na 13ª corrida da Isidrada, anunciavam-se cinco toiros de Partido de Resina (ex-Pablo Romero) e um de Nazario Ibañez, que saíu em primeiro lugar. Impressionava vê-los! Mas tudo se ficou por aí, na apresentação...
O primeiro, encastado, entregou-se no picador, mas chegou à muleta sem forças; o segundo foi devolvido por falta de forças e substituído por um sobrero de Los Chospes, bem apresentado, encastado e nobre; o terceiro foi nobre, mas manso; o quarto, ovacionado de saída (672 quilos!), mas manso; quinto e sexto mansos, também. Foram seis toiros-toiros para três matadores valentes!
Ignácio Garibay (mexicano) não entendeu o seu primeiro toiro (que era toiro para se tourear devagar). O segundo era "um tio" muito sério de pitons e com muitos quilos. "Arrebanhava" na saída de cada passe. E foi dando um passe de peito que o matador sofreu a cornada de 25 centímetros, que lhe atravessou a perna de lado a lado. Andou pelo ar como se fosse um boneco. Foi impressionante. Levantou-se, deu ainda alguns passes e matou de uma estocada e quatro "descabelhos", indo pelo seu próprio pé, amparado num bandarilheiro, para a enfermaria, onde foi operado. Toureiro de amor próprio e de imenso valor, este mexicano. Foi silenciado no primeiro e ovacionado no último.
Serafín Marín, diestro catalão, começou a primeira faena templando o toiro, mas depois foi brusco demais no temple. Ao entrar a matar, em linha recta e dando o peito ao toiro, este prendeu-o pelo peito de má maneira, fazendo lembrar as imagens dramáticas da cornada de Israel Lancho no ano passado. Com a mão de Deus a ajudar, tudo não passou de um susto! Antes da corrida, no páteo de quadrilhas, vi-o colocar junto ao peito uma imagem de uma Virgem ou de um Cristo. Talvez tenha sido essa a sua salvação! No segundo, esteve firme, mas matou mal. Deu volta no primeiro toiro e foi silenciado no segundo.
Sérgio Aguilar (silêncio em ambos, com aviso no segundo) andou de mais a menos na primeira faena, porque o toiro se foi parando. Na segunda esteve como pôde, foi uma lide sem história e matou mal.
Fotos Ricardo Relvas
Na 13ª corrida da Isidrada, anunciavam-se cinco toiros de Partido de Resina (ex-Pablo Romero) e um de Nazario Ibañez, que saíu em primeiro lugar. Impressionava vê-los! Mas tudo se ficou por aí, na apresentação...
O primeiro, encastado, entregou-se no picador, mas chegou à muleta sem forças; o segundo foi devolvido por falta de forças e substituído por um sobrero de Los Chospes, bem apresentado, encastado e nobre; o terceiro foi nobre, mas manso; o quarto, ovacionado de saída (672 quilos!), mas manso; quinto e sexto mansos, também. Foram seis toiros-toiros para três matadores valentes!
Ignácio Garibay (mexicano) não entendeu o seu primeiro toiro (que era toiro para se tourear devagar). O segundo era "um tio" muito sério de pitons e com muitos quilos. "Arrebanhava" na saída de cada passe. E foi dando um passe de peito que o matador sofreu a cornada de 25 centímetros, que lhe atravessou a perna de lado a lado. Andou pelo ar como se fosse um boneco. Foi impressionante. Levantou-se, deu ainda alguns passes e matou de uma estocada e quatro "descabelhos", indo pelo seu próprio pé, amparado num bandarilheiro, para a enfermaria, onde foi operado. Toureiro de amor próprio e de imenso valor, este mexicano. Foi silenciado no primeiro e ovacionado no último.
Serafín Marín, diestro catalão, começou a primeira faena templando o toiro, mas depois foi brusco demais no temple. Ao entrar a matar, em linha recta e dando o peito ao toiro, este prendeu-o pelo peito de má maneira, fazendo lembrar as imagens dramáticas da cornada de Israel Lancho no ano passado. Com a mão de Deus a ajudar, tudo não passou de um susto! Antes da corrida, no páteo de quadrilhas, vi-o colocar junto ao peito uma imagem de uma Virgem ou de um Cristo. Talvez tenha sido essa a sua salvação! No segundo, esteve firme, mas matou mal. Deu volta no primeiro toiro e foi silenciado no segundo.
Sérgio Aguilar (silêncio em ambos, com aviso no segundo) andou de mais a menos na primeira faena, porque o toiro se foi parando. Na segunda esteve como pôde, foi uma lide sem história e matou mal.
Fotos Ricardo Relvas
Uma pena que o cabra ficou vivo. Um a zero para o touro. Agora aquela levantada que o touro deu no toureiro, foi o maximo.
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