terça-feira, 21 de abril de 2009

Apenas excepções


Menos mau que os casos, lamentáveis de tão tristes e ridículos, são a minoria: Viana do Castelo e Cascais perdem-se no oceano de esperança da tauromaquia em Portugal. A Azambuja promove mais um mês de cultura taurina e transforma a actual praça num pavilhão multiusos onde haverá corridas de toiros. Cuba também inaugura nova praça, adquirida pelo presidente da autarquia, em cuja biblioteca municipal há encontros de cultura taurina e defesa dos valores da região.Capuchos ou barretes enfiam-nos quem quer. Mas há quem queira enfiá-los aos portugueses, com justificações que o não são e ignorando ou adulterando património cultural que quando dá jeito serve para somar votos. Realidade que, em Viana do Castelo e Cascais, estará à beira de se alterar, pois os eleitores aficionados são muitos mais do que alguns pseudo-iluminados pensam. A história da demolição da Monumental José Pessoa, em Cascais, está por contar. Que o digam vários elementos da Santa Casa da Misericórdia.Proibir espectáculos com animais em recintos portáteis é inviabilizar corridas de toiros, circo, o ‘Apassionata’ e ‘Cavalia’, este um dos melhores espectáculos que já foram vistos, e que teve lugar num desses recintos.Capuchos e barretes são às vezes como as pedras: caem apenas em cima de quem os atira ao ar.

Mauríco do Vale

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