segunda-feira, 27 de abril de 2009

Alter - Duros Pégoras complicaram pegas a forcados


No passado dia 25 de Abril houve touros em Alter. Houve literalmente touros, pertencentes à ganadaria de Herdade de Pégoras, embora não dessem bom jogo para as lides equestres, foram duros para as pegas, deram emoção e trabalhos redobrados aos forcados.

O troféu em disputa para a melhor pega foi ganho pelo Grupo de Forcados Amadores de Montemor, nomeadamente por João Tavares pela pega feita ao primeiro toiro da tarde. Noel Cardoso e Tiago Telles de Carvalho consumaram ao segundo intento, enquanto António Vacas de Carvalho concretizou pega com grupo misto à primeiríssima tentativa.
Ao Grupo de Forcados de Alter do Chão coube o mais “violento” lote de toiros e que em muito complicaram a vida do agrupamento alentejano. Para a primeira pega do lote saiu para a cara Hermínio Santos, sendo dobrado por Bruno Palmeiro numa função concretizada ao quinto intento. Sérgio Pires foi também dobrado por Elias Santos na pega ao quarto toiro da ordem de lide, sendo consumada à terceira tentativa. A ultima pega correspondente ao grupo da casa, foi tentada de caras pelo forcado Nuno Basso mas acabou por ser efectuada de cernelha pela dupla formada por João Saramago e Elias Santos.

João Moura realizou em Alter a sua primeira corrida da temporada. Como é seu apanágio, evidenciou experiência e armas para dar volta aos toiros do seu lote. Tinham pouca mobilidade e era preciso que o veterano cavaleiro se ligasse ao oponente. Moura esteve bem nos dois toiros que lidou, com especial destaque na sua primeira actuação, onde não faltaram bons ferros, mas sobretudo detalhes de temple na brega.

António Maria Brito Paes está num momento muito positivo da sua carreira. O jovem cavaleiro está motivado e isso nota-se em cada uma das suas prestações. Deixou frente ao primeiro do seu lote, um grande ferro curto, sendo que na lide do quarto toiro da ordem, destacou-se na brega de colocação do toiro e remates, numa actuação em que tentou ligar as sortes.

A João Caetano tocou um complicado toiro. Foi o sexto da ordem, um toiro parado quase desde o primeiro instante de lide, ao qual não foi possível transformar. Frente ao seu primeiro, Caetano esteve regular, numa prestação em que andou alegre, deixando bons curtos ao piton contrário montando o Passapé.

Miguel Moura fechou a tarde de toiros, desta feita com a lide de um novilho. Com a graciosidade que lhe está inerente, Miguel lidou, mexeu no oponente e colocou onde quis o colaborador novilho. Deixou ferros em terrenos de compromisso, terminando com palmos de excelente nota. Mais um triunfo do pequeno Miguel…

A praça de touros de Alter registou perto de três quartos de entrada, sendo que o espectáculo foi dirigido pelo Sr. Alberto Bartissol.

Sem comentários:

Enviar um comentário