São mais que muitas. Hoje, só algumas. Sobretudo, entristecem. Mas também revoltam. A Igreja sempre esteve com a tauromaquia. Deste as mútiplas Festas do Espírito Santo às mais puras festividades tradicionais, as corridas são pontos altos e bem populares. O próprio saudoso Papa João Paulo II se confessou admirador e recebeu em audiências particulares os matadores Ortega Cano e "Pedrito de Portugal", que lhe ofereceram os seus capotes de cortesias! Muitos outros exemplos se poderiam recordar. Por isso, foi lamentável ver que os padres que em Tolosa (Portalegre) e Santarém fizeram os funerais do jovem forcado Francisco Matias, e do bandarilheiro (delegado da IGAC) ignoraram totalmente as suas actividades, sendo que o primeiro até faleceu no desempenho. Todos os homens serão iguais na morte, mas compete na hora do 'adeus' se enalteça o que de bom na vida tinham feito. Em Tolosa e Santarém, nem uma palavra do pároco sobre a conduta taurina dos felecidos, perante milhares de pessoas que choravam as perdas. Desconhecimento não foi, pelo que só terá sido a incongruência de quem não soube transmitir a palavra e a justiça divinas.
Incongruência também no debate da SIC, sobre animais com especial incidência em tauromaquia. De níveis e pretensões diferentes, houve demagogia a mais e argumentos a menos, e mentiras também. Até o moderador foi incongruente na sua função. Confessou que estava a ser "advogado do diabo", mas ficamos a saber que o diabo estava contra a tauromaquia.
Rodrigo Guedes de Carvalho prometeu mais. Eu sugiro-lhe que convide dois Catedráticos: Um de Paris (Sorbonne) e outro de Madrid (Universidade Complutese). Do outro lado podem ir os mesmos.
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