segunda-feira, 15 de junho de 2009

Verónica sem musica? Porquê?



Só o Director sabe!
Não é habito começarmos uma crónica, com uma pergunta ou com a nossa opinião, a nossa função (como jornalista) é e deve ser relatar os factos ocorridos num determinado acontecimento, neste caso “Variedades Taurinas”. Quando se assiste a um espectáculo com estas características, onde os intervenientes são jovens (miúdos e miúdas) cheios de ilusão e de vontade, onde as oportunidades são poucas, deveremos ajudar, fazendo da Festa Brava uma verdadeira Festa, deixando cravar mais um ferro (sem autoritarismos) deixando a musica tocar durante uma lide, ainda mais num espectáculo de apenas 3 novilhos, parecendo que o tempo de lide estava a ser verificado ao cronometro. Enfim … o Director é que sabe.
Crónica: Realizou-se esta sexta-feira dia 12 de Junho mais um espectáculo de oportunidades aos novos na Monumental Praça de Albufeira, ¼ de casa bem composta para ver Cristina Marques, Verónica Cabaço e Pedrito do Oeste, frente a novilhos (2) de António Madeira e um de António Valente de jogo regular, pegaram os Amadores da Moita.
Cristina Marques, abriu praça com um primeiro descaído, mas soube dar a volta por cima estando correcta na colocação de mais dois compridos, na ferragem curta, quatro bandarilhas em sortes bem desenhadas, com musica e três avisos.
Verónica Cabaço recebeu o seu oponente com uma gaiola, mas a velocidade do astado era tanta que cravou o ferro na perna do novilho, Verónica não se enervou e este deslize serviu de “tónico” para o resto da lide sempre em crescendo, com mais dois compridos à tira em “su sitio” e três bandarilhas em sortes frontais do agrado do publico, recebeu três avisos e não teve direito a musica.
Para encerrar a noite quente de Albufeira, uma autentica noite de Verão, o mais novo do cartel Pedrito do Oeste, que teve pela frente um novilho/toiro de António Valente, que era uma autentica locomotiva, o jovem cavaleiro pouco mais poderia fazer que cravar a ferragem da ordem num oponente que se adiantava sempre com a intenção de colher, teve direito a musica (e muito bem deve-se dar estimulo á juventude e, quanto é importante ouvirmos a banda a tocar no decorrer de uma lide)
Nas pegas estiveram os Amadores da Moita com Duarte Cordeiro ao primeiro intento, Rui Candeias ao segundo e o terceiro da noite a recolher aos curros sem ser pegado, não há impossíveis, mas este era quase, uma autentica locomotiva que derrubava tudo e todos, chegou a estar com seis forcados em cima mas a violência era tanta com os derrotes que lá não ficava ninguém.
Dirigiu o Sr. Nuno Nery.

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