- Praça de Toiros: desmontável na Marinha Grande
- Data: 5 Abril de 2009, pelas 16:00 horas.
- Empresa: António Morgado, Unipessoal.
- Ganadarias: São Marcos e Santa Maria.
- Cavaleiros: Vítor Ribeiro, Ana Batista, o praticante Tomás Pinto.
- Grupos de Forcados: Amadores de Vila Franca de Xira e Aposento da Moita capitaneados, respectivamente por Vasco Dotti e Tiago Ribeiro.
- Assistência: ¾ de casa fortes.
- Banda: Associação Filarmónica da Nazaré.
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. Francisco Farinha assessorado pelo Médico Veterinário Dr. Francisco Barata.
Após as fortes polémicas acerca da realização, desta corrida, o público Marinhense, correspondeu em bom número, para um cartel de início de época, bem delineado, e com figuras de primeira linha. A corrida era a favor do Sport Lisboa e Marinha, e contava ainda com 2 grupos de forcados de primeira categoria.
Os toiros, das duas ganadarias da família Lobo de Vasconcellos, São Marcos e Santa Maria que vieram desde a Herdade do Bonical, no Alentejo, saíram, irregulares de apresentação. Estavam mais pequenos os 3 primeiros da corrida, e com boa apresentação os 3 últimos. Quanto ao comportamento, cumpriram todos, sendo o 1º, 4º, e 6º bravos e nobres, ajudando estes mais à função de cavaleiros e forcados.
Vítor Ribeiro, abriu praça, confirmando o valor demonstrado noutras épocas. Esteve muito acertado nas duas lides com sortes bem preparadas e rematadas, uma brega ajustada ao poder e bravura dos toiros, destacando-se na primeira actuação o 3º e 5ºs ferros curtos. No segundo do seu lote subiu um pouco mais a qualidade da lide, pois aproveitou a bravura do toiro, e destacou-se em 4 ferros; 2º comprido, 1º, 3º e 5º curtos, sendo o 3º especialmente emotivo, empolgando a “teia”.
A cavaleira, de Salvaterra, Ana Batista, teve uma tarde de altos e baixos, mas com balanço positivo, no final.Começou com um grande ferro comprido à tira, mas depois pecou, pela colocação dos ferros com, alguns a caírem, depois de serem cravados. A segunda lide subiu de tom, mas depois dos 4 curtos da ordem, onde melhorou a cravagem e a lide; terminaria em beleza, com um palmito de excelente execução, se não insistisse em cravar mais um ferro de palmo.
Completava o cartel, o membro mais novo da Dinastia Pinto; Tomás Pinto, que teve uma boa passagem pela Marinha Grande. Apesar de algumas hesitações próprias de um praticante, nas distâncias com que começava e acabava as lides, mostrou excelentes maneiras, na preparação dos ferros e na brega, competindo assim com os seus companheiros de cartel, de igual para igual. Ferros bem desenhados principalmente no seu 2º toiro, mostram que temos toureiro para seguir as pisadas do Tio e do Primo.
Paras as pegas perfilaram-se inicialmente, o G.F.A. de Vila Franca de Xira, através de Pedro Henriques, que citou e mandou bem na investida do toiro, que entrou a direito, com o cara a fechar-se correctamente e os ajudas a corresponderem, numa pega sem dificuldades, à 1ª tentativa. No 3º da corrida, foi cara Rui Godinho, que esteve bem com o toiro a citar, e apesar de se fechar ligeiramente de lado, lutou com muita garra e fechou-se decidido à primeira tentativa, com o grupo a ajudar bem. No 5º e último para pegar pelos Vila-franquenses, começou por citar e fazer arrancar o toiro Nuno Comprido, que meteu mãos e foi assim desfeiteado pelo oponente, lesionando-se, sem poder repetir a sorte; que foi depois consumada por Bruno Casquinha. Nesta tentativa o forcado viu o toiro sair pronto e franco, e aproveitando-lhe bem a investida, fechou-se decidido e com muita garra, à córnea, com ligeiro desacerto das ajudas que recuperaram com eficácia. Recusou com sensatez; o forcado, a volta com Ana Batista.
Da outra margem do Tejo e da castiça, Vila Taurina da Moita, vieram os rapazes do G.F.A. do Aposento da Moita, que começaram as suas actuações por intermédio de Frederico Morais, que citou bem e fechou-se ainda melhor, com boa técnica, com o restante grupo a ajudar correctamente. No 4º da tarde, pegou de caras Hugo Graça, com um cite correcto, fechando-se decidido, com o grupo a ajudar bem, principalmente João Morais, numa primeira ajuda muito voluntariosa. Para a última pega da tarde, saiu Pedro Brito Sousa, com um cite muito toureiro, e bonito, que o fez mandar bem na investida do toiro, para depois se fechar menos bem sendo “ajudado” por um derrote do toiro, e com alguma garra consumou uma pega, onde os ajudas mais uma vez estiveram bem.
O Mais e o Menos
+ A resposta, aos anti-taurinos dos Marinhenses, que quase encheram a praça, e a entrega dos artistas.
– O Tempo que demoraram a sair dos curros os 3 primeiros toiros, que prolongou em demasia o espectáculo.
- Data: 5 Abril de 2009, pelas 16:00 horas.
- Empresa: António Morgado, Unipessoal.
- Ganadarias: São Marcos e Santa Maria.
- Cavaleiros: Vítor Ribeiro, Ana Batista, o praticante Tomás Pinto.
- Grupos de Forcados: Amadores de Vila Franca de Xira e Aposento da Moita capitaneados, respectivamente por Vasco Dotti e Tiago Ribeiro.
- Assistência: ¾ de casa fortes.
- Banda: Associação Filarmónica da Nazaré.
- Delegados da IGAC: Delegado Técnico Tauromáquico Sr. Francisco Farinha assessorado pelo Médico Veterinário Dr. Francisco Barata.
Após as fortes polémicas acerca da realização, desta corrida, o público Marinhense, correspondeu em bom número, para um cartel de início de época, bem delineado, e com figuras de primeira linha. A corrida era a favor do Sport Lisboa e Marinha, e contava ainda com 2 grupos de forcados de primeira categoria.
Os toiros, das duas ganadarias da família Lobo de Vasconcellos, São Marcos e Santa Maria que vieram desde a Herdade do Bonical, no Alentejo, saíram, irregulares de apresentação. Estavam mais pequenos os 3 primeiros da corrida, e com boa apresentação os 3 últimos. Quanto ao comportamento, cumpriram todos, sendo o 1º, 4º, e 6º bravos e nobres, ajudando estes mais à função de cavaleiros e forcados.
Vítor Ribeiro, abriu praça, confirmando o valor demonstrado noutras épocas. Esteve muito acertado nas duas lides com sortes bem preparadas e rematadas, uma brega ajustada ao poder e bravura dos toiros, destacando-se na primeira actuação o 3º e 5ºs ferros curtos. No segundo do seu lote subiu um pouco mais a qualidade da lide, pois aproveitou a bravura do toiro, e destacou-se em 4 ferros; 2º comprido, 1º, 3º e 5º curtos, sendo o 3º especialmente emotivo, empolgando a “teia”.
A cavaleira, de Salvaterra, Ana Batista, teve uma tarde de altos e baixos, mas com balanço positivo, no final.Começou com um grande ferro comprido à tira, mas depois pecou, pela colocação dos ferros com, alguns a caírem, depois de serem cravados. A segunda lide subiu de tom, mas depois dos 4 curtos da ordem, onde melhorou a cravagem e a lide; terminaria em beleza, com um palmito de excelente execução, se não insistisse em cravar mais um ferro de palmo.
Completava o cartel, o membro mais novo da Dinastia Pinto; Tomás Pinto, que teve uma boa passagem pela Marinha Grande. Apesar de algumas hesitações próprias de um praticante, nas distâncias com que começava e acabava as lides, mostrou excelentes maneiras, na preparação dos ferros e na brega, competindo assim com os seus companheiros de cartel, de igual para igual. Ferros bem desenhados principalmente no seu 2º toiro, mostram que temos toureiro para seguir as pisadas do Tio e do Primo.
Paras as pegas perfilaram-se inicialmente, o G.F.A. de Vila Franca de Xira, através de Pedro Henriques, que citou e mandou bem na investida do toiro, que entrou a direito, com o cara a fechar-se correctamente e os ajudas a corresponderem, numa pega sem dificuldades, à 1ª tentativa. No 3º da corrida, foi cara Rui Godinho, que esteve bem com o toiro a citar, e apesar de se fechar ligeiramente de lado, lutou com muita garra e fechou-se decidido à primeira tentativa, com o grupo a ajudar bem. No 5º e último para pegar pelos Vila-franquenses, começou por citar e fazer arrancar o toiro Nuno Comprido, que meteu mãos e foi assim desfeiteado pelo oponente, lesionando-se, sem poder repetir a sorte; que foi depois consumada por Bruno Casquinha. Nesta tentativa o forcado viu o toiro sair pronto e franco, e aproveitando-lhe bem a investida, fechou-se decidido e com muita garra, à córnea, com ligeiro desacerto das ajudas que recuperaram com eficácia. Recusou com sensatez; o forcado, a volta com Ana Batista.
Da outra margem do Tejo e da castiça, Vila Taurina da Moita, vieram os rapazes do G.F.A. do Aposento da Moita, que começaram as suas actuações por intermédio de Frederico Morais, que citou bem e fechou-se ainda melhor, com boa técnica, com o restante grupo a ajudar correctamente. No 4º da tarde, pegou de caras Hugo Graça, com um cite correcto, fechando-se decidido, com o grupo a ajudar bem, principalmente João Morais, numa primeira ajuda muito voluntariosa. Para a última pega da tarde, saiu Pedro Brito Sousa, com um cite muito toureiro, e bonito, que o fez mandar bem na investida do toiro, para depois se fechar menos bem sendo “ajudado” por um derrote do toiro, e com alguma garra consumou uma pega, onde os ajudas mais uma vez estiveram bem.
O Mais e o Menos
+ A resposta, aos anti-taurinos dos Marinhenses, que quase encheram a praça, e a entrega dos artistas.
– O Tempo que demoraram a sair dos curros os 3 primeiros toiros, que prolongou em demasia o espectáculo.
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