Intitulava-se a primeira corrida RTP Alentejo, e com cartel exclusivamente confeccionado com “prata da casa”.
Iniciou em grande nível com o Maestro João Moura a imprimir uma lide como sempre nos habituou àquele que foi o melhor toiro da corrida, ferros curtos de grande nota e compridos com a arte que sempre impõe, o Merlin partilhou com ele este grande triunfo. No seu segundo executa também uma boa lide mas o toiro não permitiu que o sucesso fosse mais além.
Joaquim Bastinhas vinha disposto ao triunfo, deixa em praça toda a sua entrega e saber e tira ao toiro aquilo que ele não tinha, deixa ferros de boa nota e remata com um excelente par de bandarilhas que o público exigiu, termina a lide recriando-se de forma estrondosa; à Bastinhas!
No seu segundo o toiro cedo apagou e a mais não dava, no final da lide o público exige outro par de bandarilhas a que o cavaleiro acedeu, e como sabia não resultou, já não havia toiro.
João Moura Jr demonstrou o grande toureio que é, está ali para todos os toiros e desenvolveu duas boas lides, principalmente a do primeiro toiro, o segundo pouco permitiu e de parado não passava.
Foi pena os toiros não terem colaborado, e ver-se perder a vontade, o saber e a gana de triunfo que os três cavaleiros traziam.
Todos sabemos a preferência dos toureiros por este encaste (Murube Urquijo) de nobres que são e pelas suas investidas suaves, mas por vezes essa suavidade já toca o manso e o descastado, e quando assim é a festa perde toda a sua essência, o perigo torna-se inexistente, e o espectáculo perde interesse.
A forcadagem esteve á altura: abriu praça por Portalegre esse grande forcado que é Nelson Nabiça, com uma pega correctíssima a demonstrar o seu grande saber e experiencia; para quem não sabe o Nelson é um forcado que já leva mais de cem (100) toiros pegados, coisa que de forcados no activo poucos ou nenhuns se podem gabar, e nos ex-forcados contam-se por pouco mais dos dedos de uma mão aqueles que chegaram a tal numero; alem do mais deve haver alguns grupos que para atingir esse número de pegas somando as de todos os seus elementos ainda levarão alguns anos para lá chegar. A história do toureio já não se livra deste grande forcado que é Nelson Nabiça. Também o experiente Artur Domingues executou uma grande pega ao primeiro intento.
Por Alter, Nuno Basso em grande numa pega em que as ajudas ficaram para traz mas que o forcado aguenta sozinho com valor e estoicismo resultando uma emotiva pega á primeira tentativa. Também Diogo Bilé resolve com valor á primeira.
O grupo de Monforte não teve a noite desejada (a falta de sorte acompanhou-os esta noite, porque valor esse não lhe falta) Nelson Catambas pega á terceira; e no segundo de Monforte Ricardo Carrilho entra com grande valor nos terrenos de um toiro que não se arrancava, e este não lhe perdoou, sem possibilidade de se fechar imprime-lhe um forte derrote e sái lesionado, é dobrado por Márcio Paulo (um forcado poderoso) que só não se fecha á primeira porque o toiro lhe tira a cara, pega á segunda a resolver.
Uma excelente entrada de público; uma vez que estamos na região mais pobre do País, e havendo a hipótese de ver a corrida pela televisão ou gastar uma boa parte do reduzidíssimo orçamento indo á praça, a primeira hipótese vinga; o Alentejo é a região mais aficionada, mas perante esta crise não á aficcion que lhe valha, e os empresários insistem em bilhetes caros, e é triste referirem-se ao público elogiando-o apenas quando tem as praças completamente cheias, desprezando assim o enorme sacrifício que muitas vezes fazem aqueles que compram o seu bilhete sabe Deus com que dificuldades mesmo que as praças não encham.
Onde há bilhetes em conta as praças enchem; Santarém é o melhor exemplo e Alandroal na sexta-feira foi outro com uma praça esgotada, onde o bilhete mais caro era 15 € e o mais barato a 8€.
Abrilhantou com elevada qualidade esta corrida a Banda Municipal Alterense, foi director o Sr Nuno Nery coadjuvado pelo Médico Veterinário Dr José Guerra.
Iniciou em grande nível com o Maestro João Moura a imprimir uma lide como sempre nos habituou àquele que foi o melhor toiro da corrida, ferros curtos de grande nota e compridos com a arte que sempre impõe, o Merlin partilhou com ele este grande triunfo. No seu segundo executa também uma boa lide mas o toiro não permitiu que o sucesso fosse mais além.
Joaquim Bastinhas vinha disposto ao triunfo, deixa em praça toda a sua entrega e saber e tira ao toiro aquilo que ele não tinha, deixa ferros de boa nota e remata com um excelente par de bandarilhas que o público exigiu, termina a lide recriando-se de forma estrondosa; à Bastinhas!
No seu segundo o toiro cedo apagou e a mais não dava, no final da lide o público exige outro par de bandarilhas a que o cavaleiro acedeu, e como sabia não resultou, já não havia toiro.
João Moura Jr demonstrou o grande toureio que é, está ali para todos os toiros e desenvolveu duas boas lides, principalmente a do primeiro toiro, o segundo pouco permitiu e de parado não passava.
Foi pena os toiros não terem colaborado, e ver-se perder a vontade, o saber e a gana de triunfo que os três cavaleiros traziam.
Todos sabemos a preferência dos toureiros por este encaste (Murube Urquijo) de nobres que são e pelas suas investidas suaves, mas por vezes essa suavidade já toca o manso e o descastado, e quando assim é a festa perde toda a sua essência, o perigo torna-se inexistente, e o espectáculo perde interesse.
A forcadagem esteve á altura: abriu praça por Portalegre esse grande forcado que é Nelson Nabiça, com uma pega correctíssima a demonstrar o seu grande saber e experiencia; para quem não sabe o Nelson é um forcado que já leva mais de cem (100) toiros pegados, coisa que de forcados no activo poucos ou nenhuns se podem gabar, e nos ex-forcados contam-se por pouco mais dos dedos de uma mão aqueles que chegaram a tal numero; alem do mais deve haver alguns grupos que para atingir esse número de pegas somando as de todos os seus elementos ainda levarão alguns anos para lá chegar. A história do toureio já não se livra deste grande forcado que é Nelson Nabiça. Também o experiente Artur Domingues executou uma grande pega ao primeiro intento.
Por Alter, Nuno Basso em grande numa pega em que as ajudas ficaram para traz mas que o forcado aguenta sozinho com valor e estoicismo resultando uma emotiva pega á primeira tentativa. Também Diogo Bilé resolve com valor á primeira.
O grupo de Monforte não teve a noite desejada (a falta de sorte acompanhou-os esta noite, porque valor esse não lhe falta) Nelson Catambas pega á terceira; e no segundo de Monforte Ricardo Carrilho entra com grande valor nos terrenos de um toiro que não se arrancava, e este não lhe perdoou, sem possibilidade de se fechar imprime-lhe um forte derrote e sái lesionado, é dobrado por Márcio Paulo (um forcado poderoso) que só não se fecha á primeira porque o toiro lhe tira a cara, pega á segunda a resolver.
Uma excelente entrada de público; uma vez que estamos na região mais pobre do País, e havendo a hipótese de ver a corrida pela televisão ou gastar uma boa parte do reduzidíssimo orçamento indo á praça, a primeira hipótese vinga; o Alentejo é a região mais aficionada, mas perante esta crise não á aficcion que lhe valha, e os empresários insistem em bilhetes caros, e é triste referirem-se ao público elogiando-o apenas quando tem as praças completamente cheias, desprezando assim o enorme sacrifício que muitas vezes fazem aqueles que compram o seu bilhete sabe Deus com que dificuldades mesmo que as praças não encham.
Onde há bilhetes em conta as praças enchem; Santarém é o melhor exemplo e Alandroal na sexta-feira foi outro com uma praça esgotada, onde o bilhete mais caro era 15 € e o mais barato a 8€.
Abrilhantou com elevada qualidade esta corrida a Banda Municipal Alterense, foi director o Sr Nuno Nery coadjuvado pelo Médico Veterinário Dr José Guerra.
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