A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) vai autuar a empresa do Campo Pequeno pelo facto de os toureiros terem actuado ontem vestidos de luces num espectáculo que era um festival taurino...
Por mais incrível que pareça, repetiu-se a história do ano passado. O Regulamento Tauromáquico exige (sem que ninguém tenha ainda entendido porquê...) que para um espectáculo ser anunciado como "novilhada", nela participe um cavaleiro de alternativa...
Como isso não sucedia ontem (nem sucedeu no ano passado), visto que os dois cavaleiros eram praticantes, o espectáculo não podia ser anunciado como "novilhada", mas sim como "festival" - como se pode ler nos cartazes da empresa, onde inicialmente se anunciava uma "novilhada"e depois se passou a anunciar um "festival taurino"...
Ora bem: tratando-se de um festival, os artistas têm que se exibir em traje curto e não vestidos de luces...
Tinha lógica vermos dois jovens cavaleiros que já toureiam de casaca, por serem praticantes, apresentarem-se em Lisboa, na Catedral do Toureio a Cavalo, onde todos ambicionam um dia tourear, trajados de curto?...
Tinha lógica vermos jovens novilheiros, dois deles com um enorme cartelazo em Espanha, um vindo de uma cornada na primeira praça do Mundo (Madrid), outro a caminho de solene alternativa com José Tomás por padrinho (o mexicano Silvetti), actuarem na primeira praça de Portugal vestidos de curto?...
A nossa Festa não tem, muitas vezes, pés e cabeça.
A empresa assumiu ontem que os toureiros actuariam trajados de luces - como tinha que ser. Sujeitando-se agora a multas da IGAC. E assim vai a nossa Festa... cada vez mais estúpida e mais sem sentido!
Olé, Campo Pequeno!
Por mais incrível que pareça, repetiu-se a história do ano passado. O Regulamento Tauromáquico exige (sem que ninguém tenha ainda entendido porquê...) que para um espectáculo ser anunciado como "novilhada", nela participe um cavaleiro de alternativa...
Como isso não sucedia ontem (nem sucedeu no ano passado), visto que os dois cavaleiros eram praticantes, o espectáculo não podia ser anunciado como "novilhada", mas sim como "festival" - como se pode ler nos cartazes da empresa, onde inicialmente se anunciava uma "novilhada"e depois se passou a anunciar um "festival taurino"...
Ora bem: tratando-se de um festival, os artistas têm que se exibir em traje curto e não vestidos de luces...
Tinha lógica vermos dois jovens cavaleiros que já toureiam de casaca, por serem praticantes, apresentarem-se em Lisboa, na Catedral do Toureio a Cavalo, onde todos ambicionam um dia tourear, trajados de curto?...
Tinha lógica vermos jovens novilheiros, dois deles com um enorme cartelazo em Espanha, um vindo de uma cornada na primeira praça do Mundo (Madrid), outro a caminho de solene alternativa com José Tomás por padrinho (o mexicano Silvetti), actuarem na primeira praça de Portugal vestidos de curto?...
A nossa Festa não tem, muitas vezes, pés e cabeça.
A empresa assumiu ontem que os toureiros actuariam trajados de luces - como tinha que ser. Sujeitando-se agora a multas da IGAC. E assim vai a nossa Festa... cada vez mais estúpida e mais sem sentido!
Olé, Campo Pequeno!
Foto M. Alvarenga
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