O momento da tarde...Emídio Pinto na cerimónia de alternativa. Tomas Pinto já é doutor!
Praça de toiros de Santarém
¾ de casa
Dirigiu o festejo: César Marinho
O Maestro João Moura venceu no confronto directo o rival Diego Ventura.
Ventura não entendeu o primeiro toiro do seu lote e o seu segundo era o pior da corrida. O astado atravessava-se um pouco no momento da reunião e Ventura consentiu toques e também primou por algumas passagens em falso. Desta vez nem o célebre cavalo Morante, o das mordidelas, saiu ao ruedo…
Ventura ainda pintou nas suas actuações alguns momentos de grande brilho, mas as lides oscilaram, estando o cavaleiro algo irregular.
Perante este cenário Moura venceu na primeira e segunda parte do festejo.
No seu primeiro a brega foi o segredo e no seu segundo, com o cavalo Merlin deixou o público em delírio com os ferros ao ataque. Com o toiro encostado às tábuas e Moura a provocar a investida de praça a praça, a pisar terrenos de compromisso, a arriscar tudo.
Mas esta corrida não ficou por este duelo de gigantes.
Tomas Pinto, que tomou a alternativa das mãos do seu tio, Emídio Pinto foi também enorme.
No toiro da alternativa, o cavaleiro que vestia uma casaca verde e oiro, bregou com qualidade, cravou a ferragem com acerto, culminando a lide com um ferro de violino e um palmito por dentro de muito valor.
Foi a grande surpresa pela tranquilidade e serenidade com que esteve em praça!
No seu segundo esteve também em bom plano, tendo assim uma grande tarde para recordar.
Quanto às pegas, a tarde foi de muita tranquilidade.
Por Santarém pegaram Luís Sepúlveda e João Brito à primeira e João Góis à segunda, com um enorme valor.
Por Alcochete Joaquim Quintela, Daniel Silva e o cabo Vasco Pinto pegaram ao primeiro intento, tendo este último vencido o troféu Santa Casa da Misericórdia de Santarém para a melhor pega
A claque de apoio de Tomas Pinto
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