terça-feira, 2 de junho de 2009

Rui's conquistam Santiago



Excelente tarde de toiros em Santiago do Cacém, perante casa cheia de um público vibrante e que faz da “Festa Brava” uma verdadeira FESTA, realizou-se este domingo trinta e um, mais uma corrida inserida na Santiagro 2009.

Frente a um curro de Dias Coutinho de boa apresentação e que não dificultaram, estiveram em praça os cavaleiros Rui Salvador, Rui Fernandes e António Maria Brito Paes, pegaram os Amadores de Cuba e Beja.

Rui Salvador a comemorar os vinte cinco anos de alternativa, veio a Santiago com “ganas” de triunfar e, como é timbre no cavaleiro de Tomar em cada actuação o triunfo é o seu objectivo, no primeiro “Dias Coutinho” da tarde, um toiro cumpridor e de excelente apresentação, Salvador cravou três compridos de boa nota, na ferragem curta esteve aceado com sites frontais dando primazia à arrancada do seu oponente para depois deixar os ferros ao estribo, no final da volta, foram tocados os parabéns e o cavaleiro do “Nabão” recebeu uma placa alusiva das mãos do autarca de Santiago do Cacém. No segundo do seu lote e depois da merecida homenagem Rui Salvador soube retribuir ao digníssimo, colocando logo no inicio da lida a fasquia bastante alta, três compridos de excelente nota, sitando de frente e com ligeira batida ao piton contrário, cravando em “su sitio”, nas bandarilhas a sua actuação continuou em crescendo, rematando as sortes com elegância, terminando a lide com um bonito ferro em sorte de violino.

Rui Fernandes regressava a Santiago depois do sucesso do ano anterior, começou por deixar dois compridos à tira (o segundo algo descaído) mas depressa deu a volta à papeleta, frente a um “Coutinho” que cedo criou crença em médios e que tardava a investir, Fernandes soube dar a lide adequada ao seu oponente, sitando de curto provocando a investida do astado com vistosos câmbios deixou quatro ferros de boa nota. No quinto da tarde (o melhor da corrida) Rui Fernandes deu espectáculo em Santiago colocando as bancadas em delírio, começou por receber o seu opositor em sorte de gaiola, dobrando-se com o toiro para depois o deixar colocado no centro da arena, três ferros compridos bem colocados, para nos curtos deixar um autentico recital, sempre preocupado em preparar as sortes, sitando de praça a praça, colocando a ferragem no alto do murrillo, com o digníssimo de pé o cavaleiro da margem sul despediu-se com um vistoso par de bandarilhas. No final Rui Fernandes, o forcado Vítor Canilhas (com uma excelente pega) deram duas voltas ao ruedo, por vontade do público que não recusou forte ovação (bancadas de pé), também com a chamada do maioral para dar a ultima volta.

Depois das actuações dos seus antecessores, António Maria Brito Paes, não tinha a tarefa facilitada, no seu primeiro oponente “Mia” teve uma lide correcta deixando três compridos regulares, para nos curtos estar vistoso com sortes frontais e colocação ao estribo. No que encerrou praça, o menos colaborante da corrida, Brito Paes soube entender o toiro, dando uma lide correcta e sempre em crescendo.

Nas pegas e frente a toiros que não causaram grandes dificuldades estiveram pelos Amadores de Cuba, Luís Calado (2ª), Álvaro Machado em tarde de aniversário à primeira e Vítor Canilhas (1ª). Por Beja foram solistas João Fialho (3ª) depois de uma primeira tentativa de Hugo Santana, Aurélio Gomes (1ª) e João Falcão também ao primeiro intento.

Dirigiu o espectáculo o senhor António dos Santos e a ferragem esteve a cargo do Sr. José Paulo.

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