terça-feira, 25 de maio de 2010

Petição Pública “Festa Brava de volta a Viana do Castelo”

É com grande tristeza de assistimos municipios a tornarem-se anti-taurinos, sem qualquer tipo de consulta popular como o municipio de Viana do Castelo.

Recentemente foi criada uma Petição Pública “Festa Brava de volta a Viana do Castelo”, pela dignidade e justiça da nossa Festa.

Subscreva a pedição on-line em: http://www.peticaopublica.com/?pi=FBVC2010

Noticias que permitem identificação com a causa:

VIANA DO ACSTELO SEM PRAÇA DE TOIROS

“No final do mês de Novembro a noticia caiu que nem uma “bomba”. A Câmara Municipal de Viana do Castelo adquiriu, pelo valor de 5.127 €, a praça de toiros local. De acordo com informações prestadas pela Autarquia, o espaço será alvo de um projecto de utilização com o objectivo de desenvolver uma área complementar ao Parque Ecológico Urbano, e o tauródromo dará lugar a um Centro de Ciência Viva, semelhante ao Museu do Homem existente em La Coruña, na Galiza.

A praça de toiros de Viana do castelo foi construída em 1948 pela Empresa da Praça de Toiros Lda., formada por 32 socios. Posuuiu 4900 lugares e 18 camarotes, e teve uma intensa actividade inicial. Porém, nas últimas temporadas, apenas tem oferecido um espectáculo anual, designadamente, por altura das Festas de Nossa Senhora d’Agonia. Viana do Castelo ficará sem a sua praça de toiros e a Festa de Toiros leva mais uma vil machadada.”

IN NOVO BURLADERO, n.º242 – Janeiro de 2009

VIANA DO CASTELO CIDADE ANTI-TAURINA

“Depois de no inicio deste ano a Autarquia de Viana do Castelo ter adquirido a praça de toiros local com vista à construção de um Museu de Ciência Viva, nos primeiros dias do mês de Março, a maioria socialista da Câmara Municipal decidiu não permitir a realização de quaisquer espectáculos no espaço público ou privado do município, sempre que o mesmo dependa de autorização a conceder pela edilidade. Assim sendo, Viana do Castelo tornou-se na primeira cidade anti-taurina de Portugal.”

IN NOVO BURLADERO, n.º245 – Abril de 2009

AFICIONADOS DE VIANA DO CASTELO CONTINUAM A LUTAR

“A Tertúlia Taurina e Equestre de Viana do Castelo promoveu, no passado dia 25 de Abril, um desfile pelas ruas da cidade, com a participação de dezenas de aficionados e cavaleiros, como protesto às decisões tomadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Defensor Chaves.

Segundo os folhetos que foram distribuídos “Viana enterra uma tradição que remonta a 1685! Após 750 anos de história, o povo de Viana ficou a saber que a sua vontade não conta para este executivo socialista e que a tradição não existe. Viana e a sua Romaria da Senhor da Agonia será este ano dedicada ao “dissabor mágico dum furto à tradição”. Relata o passado que os Vianenses sempre tiveram um especial e particular interesse pela “Festa Brava”. Remonta a 1871 o levantamento duma praça de Touros, de madeira com bancadas e camarotes. Outras três seguidamente se ergueram para em 1949, uma obra a cargo do respeitável Engº. Reis Faria, mais tarde Presidente da edilidade, edificar a actual, no lugar de Argaçosa. Viana do Castelo orgulhou-se e engalanou-se durante muitos anos para ver as “quadrilhas” percorrer as ruas da cidade, lado a lado com seu povo, particularmente efusivo aos da casa como por exemplo o grande forcado vianense “Chico do Paço de Vitorino” ou Aleixo Feijó, Cavaleiro Tauromáquico, entre outros vultos da Arte Marialva. Importante facto merecedor de destaque foi o de em 25 de Agosto de 1912, as mulheres portuguesas, particularmente as Vianenses, terem o mérito e o privilégio de pela primeira vez serem convidadas para presidir a um espectáculo tauromáquico. Crime de lesa pátria, onde a proibição se alarga a todo o espectáculo tauromáquico em qualquer lugar do concelho, deixa-nos desiludidos por actos insensatos e prepotentes de quem ousa fazer duma minoria, uma maioria, qual sociedade decadente.”

Entretanto, a Tertúlia Taurina e Equestre de Viana do Castelo prepara-se para lançar um abaixo-assinado, com vista à recolha de assinaturas, que contribua para mostrar o descontentamento dos aficionados de todo o país.

IN NOVO BURLADERO, n.º247 – Junho de 2009

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