quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Carta aberta a João Moura


Caro Mestre e Amigo João Moura,


Não vou!
Peço desculpa, mas esta quinta-feira não vou estar presente na corrida que marca o seu regresso em força à primeira praça do país e o regresso da sua família, a “super família Moura" à arena dos sonhos, a catedral do toureio equestre.
Eu poderia dizer que não marcava presença nesta corrida porque tinha que fazer isto ou aquilo, mas é mentira…
Não vou porque a empresa está de relações cortadas comigo (ainda não sei bem porquê) e por esse motivo não estarei presente.
Como diz o povo: “A festas, casamentos e baptizados só vão os convidados…”
E eu como não sou uma pessoa “bem vinda”, não vou...
O seu triunfo e o da sua família, à partida, está super garantido e esse é o meu maior orgulho!
Gostaria ainda de lhe dizer que a minha presença nada vai acrescentar, porque a minha missão está mais do que cumprida!
Durante várias semanas critiquei o Campo Pequeno pelo facto de não contratar o meu amigo e os seus familiares.
Essa crítica valeu um veto ao “Farpas” e a este seu amigo, em particular.
Após essa luta que custou rios e rios de dinheiro ao jornal, que defendeu até à morte a sua presença naquela arena, a empresa vacilou...
A prova disso está bem patente. O clã Moura está assim de regresso ao Campo Pequeno porque a empresa precisa de vocês e os meus amigos precisam do Campo Pequeno.
Sempre escrevi isto, embora os empresários não conseguissem assimilar na altura certa este pensamento…
Agora aguardo que a empresa venha a público retratar-se, perante a minha pessoa, perante o jornal e perante os aficcionados.
AFINAL NÓS TÍNHAMOS RAZÃO. A CRITICA TAURINA TINHA MESMO RAZÃO!
Pois, os Mouras têm que estar nos cartéis do Campo Pequeno, são as máximas figuras, quer queiram quer não.
Um abraço a todos.
Uma grande noite de toiros!

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