O seu pai era trabalhador do matadouro de Sevilha e cedo, o jovem “sevilhano“ se sentiu atraído pela lide de touros e pela tauromaquia, aprendendo e treinando as suas habilidades e dotes de toureiro, em reses mansas, destinadas ao matadouro da cidade.
Enquanto jovem, escapava-se das aulas da escola primária e utilizando um saco velho de farinha, treinava passes de toureio com as “ vacas “ das herdades dos arredores da cidade de Sevilha.
Lidou como novilheiro mais de 50 corridas, tendo tirado a alternativa em 1958, na Real Maestranza de Sevilha, pelas mãos do grande Luís Miguel Dominguín e como testemunha teve Gregório Sánchez, lidando o toiro “Zambombero“ da ganadaria Arellano. Confirmou a alternativa em Madrid com toiros de Barnabé Fernández e pelas mãos de “Chamaco” e Manuel González Cabello no ano de 1960.
Uma das suas maiores e belas faenas, foi conseguida com o toiro “Escobero“ da ganadaria Miura, na praça de touros de Sevilha em que os troféus, duas orelhas e um rabo, foram-lhe entregues na enfermaria depois de ser colhido na “suerte final”.
Comapartiu o “escalfón“ com Jaime Ostos , outro grande toureiro, no ano de 1962.
Toureou na sua curta carreira mais de 1000 de toiros, tendo-se retirado com a idade de 33 anos no ano de 1974.
Deste toureiro clássico, “valiente” e artístico, diz-se que “ou pela porta grande ou pela porta da enfermaria “, tal era a sua dedicação e coragem, dedicadas ás lides.
Foi “corneado” mais de 50 vezes, recebendo muitas vezes os troféus na própria enfermaria, assim como várias vezes, foi aplaudido pelos próprios médicos e enfermeiros que viam as faenas e testemunhavam a sua valentia.
Actualmente, está retirado, ajudando na gestão da ganadaria Diego Puerta, de sua propriedade, estando esta já entregue á sua descendência.
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