Discípulo da famosa “escuela taurina cordobesa”, foi novilheiro toureando com “Machaquito II” e com Rafel Sánchez Fernández “ Bebe “ seu regente e mentor.
Tirou “el doctorado”em Madrid no dia 21 de Março de 1918 das mãos de, tão só, Joselito “ El Gallo” que lhe cedeu para lidar o toiro “amargoso” da ganadaria de Jose Maria Benjumea. Nesse mesmo ano actuou em 56 corridas e no ano seguinte em 36 festejos,despedindo-se das arenas como toureiro em 1926, alternando com “Zurito”, “Chiculo e Cayetano Ordoñez y Aguilera “Niño de la Palma”, tendo, a partir de aí, actuando só em festivais de beneficência.
Considerava-se a si próprio “Gallista” e não “Belmontista”, embora tivesse reconhecido o extremo valor de Juan, a sua interpretação estética e artística pendia para “ Los Gallos”.
Consta de que o seu estilo muito próprio de “clavar” as bandarilhas era sempre motivo de discussão e burburinho perante o público que alguns diziam ser magnifico e outros não tanto.
Tornar-se-ia célebre como apoderado de grandes figuras do toureio, tais como Manuel Laureano Rodriguez Sánchez “Manolete” , António Ordoñez, Diego Puerta e Francisco Rivera “Paquirri”, “El Litri” e Júlio Aparício.
Comentava “Camará” de que um dos seus segredos foi sempre zelar pelos interesses do toureiro e logo depois pelos de ele próprio, conseguindo sempre uma boa gestão da carreira dos matadores. Também, em virtude de ter sido toureiro, conhecia e sabia encontrar qualidades nos aspirantes a grandes figuras, não pondo de lado aquilo de que todos necessitam: “mucha suerte“.
Faleceu em 25 de Fevereiro de 1978 e está sepultado na sua terra natal Córdoba no cemitério de “Nuestra Senhora de la Salud “.
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