Miguel Alvarenga - O toureio a pé e a afición dos Açores encheram ontem a praça de toiros do Campo Pequeno naquela que fica marcada como uma das grandes noites de toiros desta temporada, não apenas pelos triunfos de todos os toureiros intervenientes, mas sobretudo pelo extraordinário curro da ganadaria terceirense de Rego Botelho, que teve auspiciosa estreia na capital.
António Ferrera, com uma faena antológica no seu primeiro toiro (justificando em pleno a volta ao ruedo do ganadeiro Baldaya) sagrou-se por fim como o novo ídolo da afición lisboeta e da afición portuguesa em geral. Brilhante com o capote, fantástico com as bandarilhas, realizou depois uma faena de muleta em que "armou um lio". No segundo, não pôde repetir o êxito por o toiro ter vindo a menos, mas nem por isso saíu da praça sem o selo de grande triunfador. Antes da corrida, recebeu das mãos do empresário João Borges o Galardão/2010 que o consagra como matador triunfador da última temporada no C. Pequeno.
Toureiro poderoso e de bom corte artístico, o colombiano Luis Bolívar teve, sobretudo no último toiro da noite, o condão de nos fazer esquecer a ausência do "asmático" Talavante. Empenhou-se, entregou-se e desenhou uma faena de magia. O toureio a pé ressuscitou em Lisboa!
A cavalo, Joaquim Bastinhas abriu a corrida com uma lide ao seu melhor nível, com o público entregue e a aplaudir de pé; Rouxinol viu o seu toiro ser devolvido aos currais por manifesta deficiência, acabando por lidar o sobrero na segunda parte, com a garra costumeira. A duo, a lide teve pouca história e quase nenhuma ligação, mas viu-se. Destaque para o cavalo "Zézito", de Rouxinol, também ele um "produto açoreano" da Coudelaria Lima Duarte.
Os Forcados da Tertúlia Terceirense não tiveram a tarefa facilitada, mas evidenciaram vontade, coesão e boa forma, apesar de tudo.
A noite foi açoreana e o Campo Pequeno foi palco de um espectáculo inolvidável.
Foto taurodromo.com/Praça do Campo Pequeno/Facebook
António Ferrera, com uma faena antológica no seu primeiro toiro (justificando em pleno a volta ao ruedo do ganadeiro Baldaya) sagrou-se por fim como o novo ídolo da afición lisboeta e da afición portuguesa em geral. Brilhante com o capote, fantástico com as bandarilhas, realizou depois uma faena de muleta em que "armou um lio". No segundo, não pôde repetir o êxito por o toiro ter vindo a menos, mas nem por isso saíu da praça sem o selo de grande triunfador. Antes da corrida, recebeu das mãos do empresário João Borges o Galardão/2010 que o consagra como matador triunfador da última temporada no C. Pequeno.
Toureiro poderoso e de bom corte artístico, o colombiano Luis Bolívar teve, sobretudo no último toiro da noite, o condão de nos fazer esquecer a ausência do "asmático" Talavante. Empenhou-se, entregou-se e desenhou uma faena de magia. O toureio a pé ressuscitou em Lisboa!
A cavalo, Joaquim Bastinhas abriu a corrida com uma lide ao seu melhor nível, com o público entregue e a aplaudir de pé; Rouxinol viu o seu toiro ser devolvido aos currais por manifesta deficiência, acabando por lidar o sobrero na segunda parte, com a garra costumeira. A duo, a lide teve pouca história e quase nenhuma ligação, mas viu-se. Destaque para o cavalo "Zézito", de Rouxinol, também ele um "produto açoreano" da Coudelaria Lima Duarte.
Os Forcados da Tertúlia Terceirense não tiveram a tarefa facilitada, mas evidenciaram vontade, coesão e boa forma, apesar de tudo.
A noite foi açoreana e o Campo Pequeno foi palco de um espectáculo inolvidável.
Foto taurodromo.com/Praça do Campo Pequeno/Facebook
Mensagens
Sem comentários:
Enviar um comentário