quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Entrevista a Carlos Pegado sobre a corrida de 12 de Setembro em Évora


Tauromania: Dia 12 de Setembro, dia grande em Évora. Quais as perspectivas da empresa para esta corrida ?

Terra Brava: Como acontece com todas as grandes corridas, que têm algo de especial, a expectativa de todos é enorme e quando assim é sabemos que estão reunidos os ingredientes para que o aficionado possa assistir a um espectáculo de emoção e de elevada qualidade artística.
Esperamos, como é óbvio, que o público adira em massa, pois é com essa intenção, ou seja, de atrair o interesse dos aficionados de todo o país, que montamos os nossos espectáculos na praça de Évora.


Tauromania: Os toiros, peça fundamental de uma corrida. A ganadaria Palha é um dos grandes atractivos para esta noite de toiros ?

Terra Brava: Em todas as corridas que organizamos o toiro é sempre a nossa principal preocupação.
A praça de Évora tem como tradição uma imagem de praça “torista” e claro que, depois de termos dado o mote com os dois Concursos de Ganadarias Ibéricos que já aqui se realizaram, queremos apresentar aos aficionados o que de melhor há no mundo em termos de ganadarias. A Ganadaria Palha é actualmente, podemos dizê-lo, uma ganadaria de topo no mundo taurino e com um historial riquíssimo, apresentou-se em Évora vencendo o prémio de Bravura de 2008 e disputando taco-a-taco o de 2009.
Não lida um curro em Portugal há 8 anos e nunca se apresentou, nos seus mais de 150 anos de história, na Praça de Évora.
Como tal é uma honra e um orgulho, para a Terra Brava, poder apresentar esta corrida aos aficionados portugueses, na Arena d’Évora.
É sem dúvida um enorme atractivo para esta corrida, tornando-a num acontecimento que marcará a história desta importante praça e da própria tauromaquia nacional.


Tauromania: Dois cavaleiros que lutam tarde a tarde pelo triunfo e um jovem cavaleiro profissional à procura do seu lugar entre os melhores. Porquê a escolha nestes três cavaleiros ?

Terra Brava: Por isso mesmo que perguntam. Porque o Luís Rouxinol e o Vítor Ribeiro lutam com todas as armas, em todas as corridas pelo triunfo. São como costumo dizer “toureiros guerreiros”.
O Francisco Palha é sem dúvida uma das mais fortes promessas do toureio clássico. Vem duma alternativa recente, onde as coisas não lhe correram da melhor maneira e vem agora a Évora concerteza com toda a sua garra para agarrar um triunfo que não lhe pode fugir.
Vêm os três cavaleiros para lidar uma corrida que não lhes vai dar facilidades, mas com a qual têm todas as condições de emocionar o público e triunfar com importância.


Tauromania: O GFA de Montemor vem a Évora em solitário pegar esta corrida, no ano em que comemora 70 anos de Fundação. Foi este o motivo deste desafio ?

Terra Brava: Sim. O Grupo de Montemor tem feito uma época extraordinária, é o Grupo mais antigo do Alentejo, tem muitos admiradores na cidade de Évora e por todo o país. No ano em que comemora os seus 70 Anos de Fundação faz todo o sentido que a Praça de Évora, como praça da capital de distrito e como praça que muito admira e respeita a figura do forcado amador, preste homenagem ao Grupo de Montemor pelo que este representa na história da Tauromaquia Portuguesa.
Este vai ser mais um grande desafio que concerteza o Grupo de Montemor vai saber honrar, dignificando a sua jaqueta, deixando também com este gesto um marco nesta corrida.
Pegar 6 Palhas é obra!!!


Tauromania: Que mensagem deixam aos aficionados para esta última corrida ?

Terra Brava: Depois de tudo o que acima ficou dito só me resta acrescentar aos aficionados que tudo o que é feito é a pensar precisamente em si. A nossa grande preocupação é que todos os aficionados saiam contentes depois de ter assistido a uma boa corrida de toiros.
E esta vai ser uma corrida muito importante e séria.
Esperamos por todos no dia 12 e que se divirtam a ver o nosso espectáculo preferido.

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