domingo, 3 de abril de 2011

Agradável Surpresa - Escola de Toureio e Tauromaquia da Moita


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Como inúmeras vezes tenho dito, gosto muito do toureio apeado, da " corrida", do toureio à espanhola - com toiros com hastes íntegras e morte no final da lide. Além da arte, porque a valentia é a minha base de apreciação, entusiasmo-me, emociono-me com o valor daqueles que são capazes de enfrentar toiros nessas condições.

Em Portugal, país de brandos costumes e num simulacro deste espectáculo - toiros com cornos manipulados "(afeitados) e embolados - só o Forcado me provoca idêntica sensação. Para mais fazendo-o sem qualquer interesse material. Sem ser pago para o fazer para ser valente. Mas o verdadeiro aficionado não se conforma com esta situação. Tivemos oportunidade de verificar no passado dia 2 de Abril na Moita.

Terra onde o toureio a pé tem grande aceitação, convidou aficionados para lhes dar a conhecer uma nova Escola de Toureio na Moita. "ESCOLA DE TOUREIO E TAUROMAQUIA DA MOITA" será o seu nome. A SOCIEDADE MOITENSE DE TAUROMAQUIA, irá supervisionar o seu desempenho.
A apresentação teve lugar no Restaurante Faena, situado na Praça de Toiros Daniel do Nascimento. Através de um concorrido, agradável e bem servido beberete durante o qual se ouviram os principais responsáveis pela iniciativa e o que se pretende alcançar.,
Na Mesa de Honra estavam o Presidente da Câmara Lobo, cujo apoio incondicional e objectivo empenho foi imprescindível para o êxito do evento, Pedro Brito de Sousa, Presidente do Concelho de Administração da S.M.T. Pedro Oliveira membro desta mesma Sociedade, o Matador de Toiros Luís Procuna, a quem caberá a responsabilidade de dirigir a Escola, e Júlio André que o vai ajudar nessa tarefa.
Depois de palavras de circunstância em que os oradores patentearam o entusiasmo com que tinham abraçado a "causa" e ouvida a intervenção da Senhora Júlia Andrade que lembrou José Chula um moitense que sempre teve o sonho de ver uma escola de toureio na sua terra, mestres, alunos e convidados, dirigiram-se para a arena.
Houve então ocasião de ver como os alunos levavam a sério o saeu papel de aprendizes e a paciência que Procuna e Júlio André tinham para os ensinar. O pequeno Gonçalo Alegria Rodrigues, cinco ou seis anos de gente, foi o que mais se aplicou e melhores apontamentos deu ( se bem que com "tourinhas"...)
Enfim!..Como digo foi uma agradável surpresa. O toureio a pé no nosso País não está morto. Há quem lute por ele. E isto apesar dos condicionalismos que lhe impõem. Se não existissem, decerto a adesão seria maior. Vamos lutar para que acabem.

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