Ricardo Relvas (correspondente em Espanha) - Nas vésperas de fazer a sua apresentação no Campo Pequeno (amanhã, na terceira nocturna da temporada), Alejandro Talavante conquistou ontem na Monumental de las Ventas a primeira "porta grande" da Feira de Santo Isidro, que se iniciou há uma semana, após cortar duas merecidas orelhas a um toiro de El Ventorillo, o primeiro do seu lote, lidado em terceiro lugar.
Talavante realizou uma faena muito confiado pelos dois lados, deu um verdadeiro recital de bom toureio e matou de uma estocada a receber. O público entrou em delírio e o matador foi premiado com duas orelhas. No seu segundo, executou uma boa faena, com excelentes momentos, mas matou mal, pelo que foi silenciado. As duas orelhas no primeiro toiro permitiram-lhe, muito justa e merecidamente, a saída em ombros pela porta grande de Madrid.
"El Cid" e Miguel Ángel Perera foram ontem os seus companheiros de cartel e limitaram-se a ser meros espectadores da apoteose de Talavante.
No seu primeiro, Manuel de Jesus "El Cid" esteve por baixo das condições do toiro (assobios); no segundo, o toiro entregou-se em demasia ao picador e chegou à muleta meio parado, "El Cid" esteve apático (silêncio).
Miguel Ángel Perera realizou no seu primeiro uma faena de mais a menos, sem história (silêncio com aviso); no segundo, começou bem a faena, mas terminou com protestos do público, sem transmitir (silêncio).
Com praça esgotada e o cartaz de "não há bilhetes" colocado no exterior, lidaram-se ontem em Las Ventas seis toiros de El Ventorillo, bem apresentados, com quilos. O primeiro foi manso e nobre; o segundo, encastado e nobre, foi-se parando na muleta, mas mesmo assim foi aplaudido; o terceiro, com o qual Talavante obteve o seu triunfo, foi bravo, nobre e acabou ovacionado, com petição de volta no arraste; o quarto demonstrou bravura no picador, depois investiu na muleta com a cara em cima; o quinto foi encastado e nobre; o sexto, pouco encastado. Na generalidade, pode dizer-se que foi uma corrida interessante.
A expectativa é agora muita para a repetição de Talavante em Madrid na próxima sexta-feira, depois de na quinta actuar em Lisboa, no Campo Pequeno, mano-a-mano com António Ferrera.
Foto Ricardo Relvas
Talavante realizou uma faena muito confiado pelos dois lados, deu um verdadeiro recital de bom toureio e matou de uma estocada a receber. O público entrou em delírio e o matador foi premiado com duas orelhas. No seu segundo, executou uma boa faena, com excelentes momentos, mas matou mal, pelo que foi silenciado. As duas orelhas no primeiro toiro permitiram-lhe, muito justa e merecidamente, a saída em ombros pela porta grande de Madrid.
"El Cid" e Miguel Ángel Perera foram ontem os seus companheiros de cartel e limitaram-se a ser meros espectadores da apoteose de Talavante.
No seu primeiro, Manuel de Jesus "El Cid" esteve por baixo das condições do toiro (assobios); no segundo, o toiro entregou-se em demasia ao picador e chegou à muleta meio parado, "El Cid" esteve apático (silêncio).
Miguel Ángel Perera realizou no seu primeiro uma faena de mais a menos, sem história (silêncio com aviso); no segundo, começou bem a faena, mas terminou com protestos do público, sem transmitir (silêncio).
Com praça esgotada e o cartaz de "não há bilhetes" colocado no exterior, lidaram-se ontem em Las Ventas seis toiros de El Ventorillo, bem apresentados, com quilos. O primeiro foi manso e nobre; o segundo, encastado e nobre, foi-se parando na muleta, mas mesmo assim foi aplaudido; o terceiro, com o qual Talavante obteve o seu triunfo, foi bravo, nobre e acabou ovacionado, com petição de volta no arraste; o quarto demonstrou bravura no picador, depois investiu na muleta com a cara em cima; o quinto foi encastado e nobre; o sexto, pouco encastado. Na generalidade, pode dizer-se que foi uma corrida interessante.
A expectativa é agora muita para a repetição de Talavante em Madrid na próxima sexta-feira, depois de na quinta actuar em Lisboa, no Campo Pequeno, mano-a-mano com António Ferrera.
Foto Ricardo Relvas
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